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Em dois dias poderia receber alta, sozinha no quarto branco de hospital, que parecia mais um manicômio.
Olhou para a porta, vendo aquela figura que tanto desejava ver. Ele estava com uma camisa branca simples de botões e uma calça preta. O que destacava mesmo era o buquê de flor em suas mãos.
─ Então era você que trazia. ─ parece que escutar minha voz o assustou.
Ele me olhou por alguns segundos ainda surpreso, fico estática ao sentir meu corpo se chocar contra o dele em um abraço.
─ Não diz nada, por favor. ─ sussurou contra minha pele exposta do pescoço.
Um arrepio passou pelo meu corpo e me aconchego mais em seus braços.
[...]
─ Você tem certeza que está bem? ─ perguntou pela quinta vez.
─ Sim, eu tenho. ─ sorri envergonhada ao sentir ele segurar minhas mãos.
─ Obrigado... Por ficar viva. ─ disse mais para si mesmo do que para mim.
─ Eu que agradeço por me salvar, realmente estou muito grata. ─ me levanto da cama, e me curvo para ele em gratidão.
Senti seus braços me rodearam, ele me colocou sentada na cama e ficou de joelho com suas mãos em meu quadril.
─ Não faz muito esforço, você ainda não está totalmente bem. ─ ronronou deitando sua cabeça em minha perna.
O cabelo dele fazia cosquinha em minha perna e automaticamente levei minha mão sobre ele. Me surpreende ele ser macio, do jeito que ele é espetado eu achei que seria ruim, mas pelo o que parece é mais cuidado que o meu.