Capítulo 7: Estamos em uma equipe ou em uma guerra?

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Os beys caem na arena com força e velocidade. Wyvron desliza pela arena até o centro, mantendo-se com firmeza e velocidade. As peças se mexem com sincronia, mantendo o bey girando com constância.

—  É isso, Wyvron. — Wakyia coloca as mãos no quadril, sorrindo orgulhosamente para o bey. — Uma vez que ele fica no centro é impossível tirar.

Os olhos de Wakya vão para você, pronto para falar alguma provocação, mas ele pisca confuso quando a única coisa em seu rosto é uma expressão em branco, inexpressiva e concentrada na arena. Wakya segue seu olhar.

— Olha isso. — Daigo comenta baixinho, olhando para a arena com concentração e admiração. — Hydra é muito veloz.

Hydra circula a arena com velocidade, criando faíscas por onde anda. O bey gira no sentido horário e enquanto gira, é possível ver as laminas girando como hélices, gerando eletricidade. Por alguns segundos Hydra apenas circula a arena, fazendo um barulho de ventania.

Shu estreita os olhos e se inclina um pouco para perto, admirando o bey rodeando Wyvron. A ponta do bey parece ser uma esfera de metal, o que gera mais energia e potência para o bey girar por mais tempo e velocidade. O bey, no caso, parece ser de metal. Shu não é Orochi, mas consegue perceber uma ligeira diferença no barulho do giro. Impressionante.

Wakiya estreita os olhos, zombando. — Ele gira, e ai? Só faz isso?— Wakiya ri, voltando a olhar na sua direção, totalmente despreocupado. — Até o bey do Valt parece ser melhor.

— É!— Valt concorda feliz com o elogio, mas depois de alguns segundos ele para, olhando pensativamente. — Calma ai...

— Isso não foi um elogio, Valt.— Daigo murmurou, soltando um pequeno suspiro. Ele volta a olhar para a arena, realmente achando estranho que Hydra está aoenas circulando a arena.

— É quase como se..— Shu começa, as esferas vermelhas brilhando em reconhecimento para Hydra circulando a arena em velocidade constante. — estivesse fazendo reconhecimento de terreno.

Seus lábios se estendem em um pequeno sorriso pela primeira vez, voltando o olhar do bey para Wakiya com um bilho reconhecedor. Wakiya estreitou os olhos na mesma hora, arqueando uma sobrancelha.

— Para um bey tipo ataque, o seu é bem covarde.— Wakiya riu, balançando a mão com desdém. — Se quer uma batalha de resistência, saiba que perdeu. Ninguém é capaz de vencer Wivron quando se trata disso.

— Eu consigo, obviamente. — Rantaro, que estava morto até pouco tempo, resmungou, coçando a nuca. O cabelo dele está despenteado, ainda mais do que já é.

— Chefão, você está vivo!— Valt correu para o lado de Rantaro, agarrando o antebraço dele e o puxando para perto da arena. — Você viu o bey de [Nome]!? É insano!

Wakiya, cansado de esperar, franze a testa. Não faz sentido, seu bey não fez nada, mas por que todo mundo está tão admirado? Nem mesmo um movimento especial você fez. Ele realmente não entende. Idiotas.

— Sabe, essa deve ser a batalha mais chata e entediante que tive na minha vida. — Wakiya fala, colocando uma mão na cintura e apontando para você com a outra. As sobrancelhas dele estão franzidas orgulhosamente. — Admita que você é um fracasso logo.

Seu olhar se voltou para Wakiya, um sorriso ligeiramente arrogante se curvando em seus lábios. — Você é bastante apressado, sabia? Mas tudo bem, vou começar agora. — Você zomba, colocando as mãos no bolso. Seu olhar se volta para Hydra, seu corpo formigando ao sentir seu bey responder. Agora. — Hydra.

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