I feel like at any moment I'm going to go crazy

38 5 4
                                    

Beomgyu passou praticamente o dia todo me infernizando por conta do acontecido no auditório.
Os dias chatos, estavam se tornando em dias chatos.. mas com um pequeno pingo de felicidade.. e este pingo de felicidade, era quando eu e beomgyu interagíamos, quando estávamos distantes.. tudo voltava a ser chato.

- vai ficar com essa carinha até quando? - perguntou o maior, me olhando enquanto segurava minhas mãos.

- até você se desculpar.. eu poderia ter ficado duro ali mesmo!

- hm.. eu te levaria para o banheiro e transaríamos lá. 

Eu o olhei, arregalando meus olhos, corando um pouco com sua fala.

- está falando sério?

- acha que não estou?

- mas.. na escola?

- o perigoso é mais divertido, querido..

Corei ainda mais vendo o mais alto se divertir com minha vergonha.

[...]

O dia havia sido bom, beomgyu ficou quase todo tempo ao meu lado, e com ele ao meu lado.. fui percebendo as coisas que ele gostava e não gostava.
Talvez, como eu já sabia um pouco, eu poderia vencer facilmente o desafio? quem sabe.
Já era hora de ir para casa.. e hueningkai não queria me levar para casa.

- por que voce não pode me acompanhar??

- porque eu vou - disse beomgyu se aproximando.

- viu? agora,com licença, casalzinho extremamente grudento e nojento.. vejo voces amanhã.

- até, kamal ! - me despedi deste vendo ele sorrir largo.

- e então?.. vamos para sua casa?

- ah.. claro.

Beomgyu me acompanhou até minha residencia, e assim que avistou minha.. casa, abriu a boca em um perfeito ''o'' logo soltou um '' nem fudendo''.

- o que foi?

- essa é sua casa?

- sim.. por que?

- porra, se isso é uma casa.. a minha é um barraquinho, minha nossa..

- não fala isso.. é uma casa normal.

- ah sim, uma casa normal com 3 andares, varanda nos 3 andares, uma piscina que é do tamanho da minha sala e um jardim..

- pra mim, é uma casa normal.

- me diz uma coisa.. como é o nome da sua mãe..?

- o nome dela é Kang ji-young...

- a atriz??

- isso..

- nem fudendo!

- estou falando serio, olhe! - peguei meu celular, abrindo no contato dela, o mostrando.

- puta merda...

- ela é minha mãe.

- confesso que voce é bonito igual ela..

- obrigado.

Ele sorriu logo me acompanhou até a porta.
Assim que bati na porta, minha mãe atendeu com um sorriso.

- oi meu bem.. e oi mocinho, como se chama?

- me chamo choi beomgyu.

- ah, me chamo kang ji-young, é um prazer lhe conhecer!

- ah, o prazer é meu. - o garoto ao meu lado sorriu.

Minha mãe convidou beomgyu para entrar, e assim que estávamos na parte interna da minha residência, nos sentamos e começamos a conversar.

- então meninos, como está os estudos?

- indo super bem, senhora kang.. aliás, sou representante de turma.

- é mesmo? como estão as notas de taehyun? 

- bem, estão boas, mas ele so precisa melhorar um pouco em história.

- ele sempre teve um pouco de dificuldade nesta matéria.

- eu posso ajudar ele, senhora.. eu entendo rápido o assunto.

- ah, isso seria perfeito, ultimamente tenho tido muito trabalho e não tenho tempo para ajudar ele.. se voce fizesse esse favor para mim, eu agradeço.

- claro, sem problemas, senhora Kang.

- perfeito, obrigada! inclusive, taehyun, filho.. eu irei viajar para Washington.. voce ficara uma semana sozinho..

- quando irá?

- talvez hoje a noite..

- está bem.. 

- e beomgyu.. se quiser, pode dormir aqui hoje.. só pra não deixar minha pedrinha preciosa sozinha.. sei que devem ser bons amigos. - acabei engolindo seco ao ouvir o '' bons amigos'', vale ressaltar que, não erámos tão amigos.. a gente nem se gostava tanto.. mas com este desafio, podíamos dizer que estávamos nos aproximando? 

- ah, claro.. só avisarei minha mãe antes.

- sim,sim é bom que ela saiba. - a moça disse indo ate a cozinha. - estão com fome? posso fazer sanduíches ou uma bacia de pipoca doce para voces assistirem algo..

- ah, eu estou bem, senhora kang.

- então ta.. eu irei arrumar minhas malas.. filho podemos conversar?

- claro!

- beomgyu, fique a vontade, a casa é sua.

- ah, obrigado. - este sorriu fraco buscando seu celular no bolso da calça.

Acompanhei minha mãe até o quarto e assim que chegamos no cômodo, a mesma abre a gavetinha da sua mesa de trabalho, a mesma virou-se para mim e entregou em minhas mãos ao total de 5 camisinhas.
Olhei a moça com uma feição assustada, corei fortemente, guardando aquilo em meus bolsos.

- pra que isso, mãe?

- não pense que sou boba, docinho.. sei que vocês não irão apenas dormir juntos e assistir uns filmes..sei que são jovens e nesta idade.. querem conhecer um pouco mais afundo de seus corpos..

- resume, por favor..

- voces vão querer transar. - ela disse de forma simples, indo ate seu closet pegando algumas peças de roupas, ajeitando dentro de sua mala.

- mãe, nós não somos muito próximos! começamos a conversar recentemente.

- quando eu conheci seu pai, também não tinha intimidade suficiente com ele, mas no segundo dia de convivência, já estávamos embaixo das cobertas...

- mãe...

- relaxa, eu não ligo se vocês transarem, contanto que não seja na minha cama, 'tá ótimo!

Neguei levemente ouvindo aquelas palavras de minha mãe, respirei fundo logo ajudei minha mãe a ajeitar suas malas.

[...]

Já era tarde, minha mãe já estava saindo de casa.

- tchau meninos! se comportem e cuidado.. taehyun, lembre-se do que eu lhe disse.

- sim, senhora.. - concordei corando levemente.

A moça se despediu de beomgyu, que sorria largo para ela.
Após a mesma deixar a residência, beomgyu me olhou confuso logo olhou os bolsos de minha calça.

- o que tem ai? - perguntou ele curioso me deixando ainda mais nervoso.

- n-nada! não tem nada!

- gaguejou por que?, vamos lá, o que tem ai??

- não tem nada, garoto - me afastei deste mas o mesmo me puxou para perto, metendo as mãos em meus bolsos, assim que ele tirou as camisinhas de meus bolsos, o garoto me olhou confuso e corou um pouco.

- minha mãe disse... que poderíamos querer transar...

- oh.. - ele simplesmente negou levemente com a cabeça, deixando as camisinhas sobre o estofado.

- me desculpe, minha mãe deve achar que estou no cio. - ele riu baixo junto a mim.

- bem.. talvez ela tenha razão..

- sobre..?

- querermos transar..- olhei o garoto assustado.

- por que diz isto?

- porque eu quero..talvez eu tenha ficado com vontade desde que estávamos no auditório.. seus gemidos são bons de ouvir.

Engoli seco sentindo suas grandes mãos agarrarem minha cintura, puxando-me para mais perto, colando nossos corpos.

- e então? o que me diz?

- eu...


[...]


you make me feel specialOnde histórias criam vida. Descubra agora