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TIMOTHEE CHALAMET

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TIMOTHEE CHALAMET

Eu amava estar aqui, era como se eu fosse destinado a ser um nova-iorquino! Mas ultimamente tem sido tudo tão monótono.

Não o me leve a mal, eu amo estar com meus amigos, mas estar com eles no mesmo café já não me parece tão legal, eu adoro ficar com a Brook, eu fico com ela desde o meu primeiro ano aqui (ano passado), mas tudo tem sido tão igual. Eu gosto de surpresas, gosto de adrenalina, gosto de me sentir vivo!

A não ser ela, Melanie Miller, o me deixa intrigado e curioso, é algo novo, algo acesso em meio a tantas coisas apagadas, e isto me instiga.

Me identifico com ela, deve ser por isso que nossa amizade flui tão naturalmente, estar ao lado dela é divertido, é inusitado, é espontâneo, gosto de pessoas que me trazem a vida.

Ela me faz sentir como andar de bicicleta de noite no meio da ponte do Brooklyn, e pode apostar, é uma sensação única!

— Que tanto você pensa? – Ansel pergunta jogando todos seus cadernos em cima dos meus.

– Não faz sentindo algum você carregar todos esses livros, se não nunca usa nenhum deles – Digo arrastando a pilha para o lado.

– Tá tá tá – ele se senta – Em, no que você estava pensando?

– Em como tudo está tão normal, eu não sei se gosto disso!

– Cara conseguimos ter paz agora, não começa a querer criar casos mirabolantes.

– Mas o que seria de vocês sem arrumar todas as cagadas que eu faço?!

– Mais felizes? Talvez?

– Não minta para você mesmo Elgort.

– Sério Timmy, você nunca consegue ficar em paz. 

– A paz é chata, ou talvez eu não conheça realmente ela, mas para mim dá no mesmo, como conseguem viver sem emoção? – Indago curioso.

– Suas emoções te causam problemas e esses problemas sempre acabam se expandindo para o grupo! – Ele retruca sério.

– Para, não é tão assim...

– Duas palavras para você: Jasmine Oxford.

– Ok, isso saiu do meu controle, e eu não esperava nada do que houve.

– Como você fica com uma pessoa meses, a tratando com carinho e espera que ela não se apaixone? – Ele rouba um dos meus pães de queijo.

– Pelo menos eu fui sincero desde sempre e disse que não queria algo sério– ele assente com a cabeça – E outra, eu não a trataria mal, eu gosto dela como amiga, ela apenas confundiu as coisas.

– Sim, confundiu com a sua língua dentro da boca dela, e todos os dias vocês dormindo pelados.

– Isso foi apenas um erro de logística que não vai voltar a acontecer – Ansel murmura um "espero" – E você com a Violetta?

– Está tudo ótimo, finalmente achei alguém legal.

– Ela é boa demais pra você.

– Eu sei, e eu conquistei ela, isso não é surpreendente?

– Isso é no mínimo duvidoso, tem certeza que não mexeu com nada obscuro Ansel?

– Você duvida da minha capacidade?

– Com toda certeza do mundo!

– Você ser meu melhor amigo é exaustivo para mim, poucos elogios, muitas críticas.

– Pelo menos eu sempre mantenho nosso quarto limpo e arrumado.

– E o que isso tem haver comigo?

– Nada, só queria relembrar que eu estou limpando aquele chiqueiro sozinho há meses.

– Você mal dorme no nosso dormitório, sempre está no quarto da Brook ou de outra.

– Não justifica meu querido Ansel, não é por que eu não durmo lá, que quero chegar e dar de cara com camisinhas usadas e sacos de doritos espalhados.

– Sabe uma conclusão que eu cheguei agora?

– Diga! – Eu o olho prestando total atenção.

– Eu não gosto de você Timothée.

– Tudo bem, eu também não gosto de homem, por mim está tranquilo – Nós encaramos sérios por exatos três minutos e começamos a rir.

Ansel levantou pegando seus livros, e eu fiz o mesmo, já que nossas aulas iam começar.

Eu nunca entendi o curso dele, como assim você tem que estudar fotografia? Não é só pegar uma câmera e clicar? Isso nunca vai fazer sentindo na minha cabeça.

Gritei de longe um "depois a gente se vê", Ansel acenou e sumiu em meio aos corpos desesperados no gramado.

Vou andando em direção a minha aula de Projetos e avisto Saiorse e Hunter sentados.

"Não custa dar um oi" pensei.

– Vocês dois não estudam não?

– Você não sabe cuidar da sua vida? – Saior responde.

– Eu adoro o jeito carinhoso que você me trata, me da vida!

– É recíproco irmão.

– Espera aí, vocês são irmãos? – Hunter engasga.

– Não, tá maluco, eu sou muito mais bonita! – ela responde ofendida.

– Você enlouqueceu! – retruco.

– Com todo respeito, ambos são gostosos iguais.

– Muito obrigada pela parte que nos toca – respondo rindo – Eae? O que vocês estão fazendo aqui?

– Matando aula, não é óbvio? – Hunter diz.

– Que mal exemplo vocês são! E a Mel? Cadê? – olho ao redor a procurando.

– Parece que alguém está interessado nela.

– Gosto de estar ao lado de pessoas bonitas e inteligentes.

– Por isso você está aqui com a gente agora – Saiorse responde sorrindo.

– Não o tipo de vocês, e sim o dela!

– Palavras machucam - ela finge mágoa e coloca a mão no coração.

– Já que ninguém me respondeu onde ela está, logo logo eu a encontro, com certeza deve estar em aula.

– Que bonitinho, você já a conhece – eu coro e mudo de assunto rapidamente.

– Eu vou estudar, pois diferente de vocês, eu quero receber meu diploma.

– Vai lá gatão – Hunter solta me fazendo rir.

Saio de perto daqueles dois rindo, mas me pego pensando: Onde será que a Mel está...? Queria vê-lá.



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demorei 1 ano para atualizar não me matem
capítulo não revisado, pode haver erros ortográficos.

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⏰ Última atualização: Dec 08, 2023 ⏰

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