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MELANIE MILLER

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MELANIE MILLER

Em meio a um dia totalmente feio e nublado, eu e meu melhor amigo, Hunter, estávamos  fazendo as malas e empacotando nossas coisas para nos mudarmos para a cidade que nunca dorme, Nova York.

Eu sabia que ao sair do ensino médio as coisas mudariam, mas não achei que fossem drasticamente.

Eu acabei o colégio ano retrasado, e ano passado fiquei correndo atrás de mil universidades que pareciam ser a minha cara, e hoje, com dezenove anos, vejo que fui aceita na minha favorita.

Quando eu recebi o e-mail da direção da Universidade de Nova York, dizendo que eu fui aprovada, foi uma surpresa, até porque eu nunca achei que passaria, eu basicamente fiz a inscrição por fazer.

Obvio que eu estou amando o fato de me mudar para Manhattan, ter meu próprio dormitório – próprio em aspas, até porque eu sei que terei uma acompanhante– e ter meu melhor amigo acompanhando tudo isso de perto, torna tudo dez vezes melhor.

Eu estava fechando a última caixa com as minhas coisas, enquanto Hunter só havia embalo três. Digamos que no quesito organização, ele não era um dos melhores.

– Você tá a meia hora na mesma caixa, vai logo Hunter– nós estávamos no facetime arrumando as coisas juntos.

– Você fala isso só por que não tem muita coisa– ele revira os olhos, jogando itens inúteis em sua caixa número quatro.

– Você quer levar várias coisas irrelevantes, por isso seu quarto está essa zona e você parece que não vai terminar nunca.

– Você está dizendo que meu massageador de panturrilha é inútil?– ele me olha indignado através da tela do celular.

– Eu realmente preciso responder?

– Eu vou lembrar bem desse comentário quando você estiver com dor na sua panturrilha irritantemente bonitas, então não venha me pedir emprestado.

– Desse jeito nós vamos chegar em Nova York só semana que vem– digo colocando meus livros e minhas garrafas juntos na última caixa e a fecho com fita.

– Já que você terminou, vem aqui me ajudar– ele se joga na cama monstrando seu cansaço.

– Eu não. Se você fosse um pouquinho mais organizado já teria terminado, coitado de quem for seu colega de dormitório.

– Tomara que ele seja bonito.

– Sabe que se envolver com alguém do mesmo dormitório é quase um suicido não é?– ele revira os olhos e continua escutando a minha tese– se vocês brigarem, ou se ele começar a ficar com outra pessoa, imagina o climão que vai ficar, meu deus.

problem ✧ t. chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora