A vida toda, o abraço de Emma Swan foi um porto seguro para Regina. Um porto seguro ao qual ela pensou que sempre estaria lá caso precisasse. Mas, os braços e o conforto de Emma, agora pertencem a outra pessoa, e o que restou para Regina Mills, fora...
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Dezembro 2016
(Grace — Rag'n'Bone Man ♪)
Regina não conseguia esconder o descontentamento por Graham ainda estar em seu quarto, as inúmeras tentativas dele em tentar tocá-la para demonstrar qualquer tipo de afeto e intimidade a estavam deixando louca. Era hora de impor limites.
— Graham, você não precisa ficar aqui o tempo todo. — Mills disse. Ela puxou a mão que o rapaz tentava segurar. — Minha tia vai me fazer companhia.
— Eu sei, eu só queria ficar um pouco mais com você e a nossa menina. — Ele tentou argumentar.
— Eu entendo Graham, mas eu estou bem. E quanto às visitas a Mason, podemos acertar tudo, quando eu estiver em casa.
— Eu sei que não estive aqui durante a sua gravidez, mas eu precisava ganhar algum dinheiro para ajudar no sustento da menina. Eu quero estar ao seu lado e da nossa filha, Gina.
Graham não era muito inteligente, mas Regina teve que admitir que aquele era um bom argumento, ele também precisava ajudar financeiramente. Isso era um fato. Mas, havia limites aos quais ela não queria que ele ultrapassasse e precisava ser mais clara quanto a isso.
— Eu preciso deixar algo claro aqui, Graham. A única ligação que nós temos, é a Mason. E, é apenas isso. Tudo que eu quero de você, é que seja bom pai para ela. A resposta de Regina foi como um soco no estômago para o rapaz, no fundo ele ainda tinha esperanças que ela aceitasse reatar com ele e pudessem ser uma família.
Não havia muito o que ele pudesse fazer, a não ser provar que podia ser um bom pai. E quem sabe assim, Regina daria a ele outra chance.
— Está tudo bem, eu entendo, mas vou te mostrar, que eu posso ser um ótimo pai. — Ele afirmou convicto. — Vou voltar ao trabalho hoje. Eu te ligo amanhã para saber quando você e ela vão para casa.
Regina deu a ele um sorriso e apenas balançou a cabeça em concordância. Graham foi até o berço, se despediu da filha e deixou o quarto.
Quando ele saiu, Regina pareceu respirar mais aliviada, ainda havia muito para se ajustar a aquela situação, mas ela já havia deixado claro a Graham o lugar que ele teria em sua vida. Ele seria o pai de sua filha, e nada mais que isso.
