Em uma terra dominada pela ressurreição dos mortos, a jovem Genevieve Amari se vê sozinha e perdida, após a tragédia que dizimou diversas famílias. Com apenas um colar, uma arma e um boné, ela luta para sobreviver em meio a um mundo destruído.
Os p...
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Gen sentiu o mato alto pinicarem a sua perna enquanto ela corria. Cabelos suados, coração acelerado, medo, culpa. Era uma combustão de sentimentos que a deixavam de cabelos em pé apenas pensando no que aconteceu. Droga, tinha sido tudo tão... rápido. Em um instante, Carl estava lá. No outro, não. Foi tudo muito rápido para que o cérebro defeituoso de Gen processasse alguma coisa. Tudo que se lembrava era de cair sobre o corpo dele, de mãos a segurando para longe dele e dos gritos de Rick.
Agora ela corria em direção a fazendo de Hershel, como Otis, o cara que havia atirado em Carl, instruiu para que eles fizessem. E assim eles fizeram, tinham atravessado toda aquela floresta e chegaram a um extenso campo com uma casa solitária no meio disso tudo. Uma fazenda.
A dor lateral da menina aumentava cada vez mais e agradeceu por estar perto da casa. O sangue de Carl manchava o uniforme de Rick. Ele estava desesperado enquanto carregava o menino, no entanto às vezes parecia complicado segurá-lo e correr ao mesmo tempo, então precisava por várias vezes parar e ajustar o garoto em seu colo.
Quando se aproximaram da casa, um homem mais velho com barba e cabelos brancos vestia uma blusa e uma calça social e usava um suspensório, junto de mais quatro pessoas; três mulheres e um garoto que usava um taco de beisebol. O mais velho se aproximou, desceu as escadas e olhou para o garoto. Gen parou ao lado de Rick, acreditava que aquele era Hershel.
— Ele foi mordido? — o homem pergunta, sério.
Rick anda até ele.
— Ele foi baleado — respondeu. — Pelo seu amigo. — Uma mulher pareceu espantada e soltou uma exclamação. — Ele disse: ache o Hershel. É você? Me ajude!
Hershel ordenou para que Rick o levasse para dentro, Rick seguiu os passos do mais velho e fez o que era proposto para ele. Gen foi sentindo sua respiração acalmando e se sentou na escada, segurando suas pernas e subindo e descendo com força a mão sobre a bermuda jeans, as lágrimas insistiam em cair do seu rosto. Ela sentiu botas de couro batendo contra os degraus de madeiras e alguém se sentou ao seu lado.
Ela olhou para o lado e viu uma garota loira, na qual Gen não sabia o nome. Ela sorriu gentil para a mais nova. Gen tentou retribuir o sorriso, mas saiu mais como um careta desengonçada.
— O seu irmão vai ficar bem — ela informou, com a voz suave, tentando ser honesta. — Meu pai é um bom médico.
Gen limpou as lágrimas que escorriam do rosto.
— E-ele não é m-meu irmão — disse, com voz de choro.
— O que ele é, então? — a loira pergunta, com delicadeza.
