03, 𝗉𝖺𝗋𝗄𝖾𝗋 𝖽𝗂𝖾𝖽.

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maddisson jones

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maddisson jones.



Ao colocar o pé para dentro de casa, eu senti como se tudo o que eu havia passado aqui estivesse voltando à tona. Fechei a porta velha de madeira e olhei para a sala cheia de garrafas de cerveja e embalagens de cigarro.

— Olha quem resolveu voltar para a casa. — A voz do homem que mais me fez sofrer ecoou pela casa silenciosa.

Olhei em sua direção e ele estava a mesma coisa. Parecia que não tinha mudado nada desde o último dia que eu o vi.

— Vai se foder. — Eu falei, olhando em seus olhos. Notei o seu olhar indignado em mim.

Eu sei que a Maddison de menos de uma semana atrás, nunca teria coragem de fazer isso, mas... eu não sou a mesma Maddison.

— Como? — Ele perguntou, notei o ódio em seu olhar.

— Você se transformou em outra pessoa quando a mamãe morreu, Parker. Eu precisava do seu apoio para mim, nós tínhamos que ter um ao outro! — Eu falei, tudo que estava engasgado em minha garganta. — Eu precisa de você e o que você fez? Me bateu! Colocou a culpa dela morrer em mim! — Elevei o meu tom de voz na última parte.

— A Helena morreu por sua causa! Ela tinha nojo da filha que tinha e por isso fez o que fez. Eu não tenho a obrigação de dar amor para a pessoa que foi a culpada pela morte da mulher que eu amei! — Parker disse gritando.

— A culpa não é minha! — Eu gritei, sentindo o ódio me dominar.

— Claro que é. Sempre foi sua, Maddison. — Ele soltou um riso sarcástico. — Eu nunca te amei de verdade. Aliás, porque eu iria amar um filho que nem é meu? — Ele riu.

Observei ele avançar para cima de mim e eu deixei. Os pensamentos me consumiam. Ele tinha razão? Ela se matou por minha causa? Não. Não pode ser real. Ela me amava!

Quando vi, eu já havia sido jogada no chão com força  ele estava em cima de mim me batendo. Era como se eu não conseguisse fazer nada. A minha cabeça não raciocinava. Eu só conseguia pensar em minha mãe.

Se ela me amava, porque me deixou?
O Parker tem razão em colocar a culpa em mim? Isso me corroía. Senti a dor horrorosa em meu corpo e em momento algum, ele saiu de cima de mim. Olhei em seus olhos e vi fúria, nada iguais com os olhos que me transmitiam segurança a alguns anos atrás.

No entanto, eu sei que mamãe não iria querer que eu abaixasse a cabeça para homem algum. Eu sei que ela não iria querer que eu passasse por isso todo santo dia. Parker não é mais o mesmo e como ele disse, nunca existiu amor por mim.

Parecia que a fúria tinha me dominado e em um movimento rápido, eu me levantei e o ataquei. Pulei em cima dele e fiz os mesmos golpes que ele fazia comigo diariamente. Chutes em suas costelas, socos em sua barriga e rosto. Eu tive que passar por isso e agora seria a vez dele!

— Eu te odeio. — Falei, parando de bater em seu corpo.

— Oi? Tem alguém aí? — Uma voz falou do outro lado da porta. Eu me encolhi no canto, colocando a minha cabeça entre as minhas pernas e ouvi a porta ser arrombada. — Meu deus. Chamem a ambulância!

— Está tudo bem agora, querida. Nós iremos te ajudar. — Uma voz doce falou, apertando os meus ombros com delicadeza.

Eu não reconhecia ninguém e nem fiz questão de olhar para eles. Apenas fiquei escutando os passos rápidos e vozes juntas.

A dor em meu coração era tão profunda, que eu jurei que tinha um buraco bem no meio dele. Não podia ser real. Eu não queria que fosse real.

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𝐈𝐍𝐓𝐄𝐍𝐃𝐄𝐃, 𝖾𝖽𝗐𝖺𝗋𝖽 𝖼𝗎𝗅𝗅𝖾𝗇.Onde histórias criam vida. Descubra agora