Capitulo 14

36 3 0
                                    

Fico as próximas horas na sala de Ângelo onde planejamos os próximos passos.

-Iremos agir com cautela.- Ângelo fala.- Primeiramente recolher informações, a localização exata do vilarejo, esse tipo de coisa. Recolheremos o máximo de informações e depois disso, resolveremos oque fazer a partir daí com as informações que conseguirmos.

-Certo.- Falo. -E quando começaremos?

-Sairemos em alguns minutos.

- E se a chuva ácida voltar?

-É um risco que infelizmente teremos que correr.

-Tudo bem, só vou falar com a Mila e estarei de volta. - Falo e Angêlo concorda com a cabeça.

Vou até meu quarto e me despeço de Mila, ela é claro, não fica nada satisfeita, mas me entende, quando volto para a sala de Angêlo, todos já estão prontos.

Carrego comigo minha mochila com um cantil de água, algum alimento e uns útencilhos que podem vir a ser utéis. Pego a arma que usei na última vez uma 38, munições e estou pronto.

Seguimos um tanto inquietos para a saída do túnel, por sorte a chuva já tinha parado e assim seguimos para fora a caminho do próximo acampamento dos soldados. Nem um de nós sabiamos oque esperar no caso de nos deparar com eles, mas estavamos dispostos a dar nossas vidas se fosse preciso. Uma coisa é certa viver com medo e em um túnel escondido, não é uma opção. Pelo menos não para mim.

Andamos até o primeiro acampamento para checar se continuava do mesmo jeito e estava, nem um soldado se encontrava mais ali. Oque podiamos ver eram apenas urubus envolta dos corpos que já começava a se decompor.

Ângelo libera nossa equipe, seguimos sempre cautelosos com receio doque poderemos encontrar. Agora não só em terra, mas também oque vem do céu.

-Está ali. -Ângelo indica o acampamento a nossa frente e ele também parece abandonado, mas ainda não dá para ter total certeza já que estamos longe cerca de 600 metros ainda.

-Vamos enfrente.- Vitor fala e assim fazemos.

Vamos em direção ao casebre com nossas armas em punho, olho ao redor, o chão por aqui é de terra seca, mas com a chuva está um tanto úmido. Continuo observando ao meu redor e algo me chama a atenção.

-Espera.- Chamo a atenção dos outros, todos param e me olham. - Aquilo não são pegadas?

-Fiquem atentos, provavelmente temos companhia.- Ângelo anuncia.

Todos concordam e continuamos a caminhar, Ângelo adentra oque era o acampamento de alguns soldados do governo com alguns de nós ao seu encalço, enquanto alguns permanecem do lado de fora montando vigia. Permaneço do lado de fora observando tudo ao nosso redor, mas logo a comoção dentro do casebre chama minha atenção e entro.

Oque encontro lá dentro me confunde completamente,oito soldados amarrados, amordaçados, nus e cada um deles mortos, com um único tiro na cabeça.

-Mais que diabos. - Falo para ninguém em particular.

-Isso está ficando cada vez mais confuso.- Vitor fala.

-Completamente.

-Aqui não encontraremos nada provavelmente, melhor continuarmos.

Ângelo fala e todos vamos em direção a porta para serguimos adiante.

-Primeiro vamos...

Ángelo que libera o caminho para de falar abruptamente, olho para ver oque o fez para e vejo meus companheiros da caverna com as mãos levantadas, suas armas no chão.

O SEGREDO DO AMANHÃOnde histórias criam vida. Descubra agora