O SEGREDO DO AMANHÃ

capitulo 15

Cerca de 3 horas depois, estamos finalmente enfrente a caverna. Meu coração parece que vai sair pela boca, de tanto nervosismo.
O caminho até foi tenso e apreensivo, não sabiamos se iriamos encontrar algum soldado no meu do caminho.

O inesperado é sempre assim, frio na espinha, medo, corpo tenso, mas o pior de tudo para mim, era não saber se a única pessoal que tenho como minha família e realmente amo, estaria bem, onde estava. Isso, definitivamente estava me matando.

- Prossigam conforme o combinado.-Lembra o comandante, que se apresentara mais cedo, e se chama Lorenzo.

-Comandante não observamos não um movimento no local.- informa o homem a cavalo que tinha saido á nossa frente.

-Tudo bem, mesmo assim, prossigam com cautela. - Adverte Lorenzo.

Não pergo mais segundo nessa tortura. Engatilho minha arma, pegurando firmemente em uma mão e tendo a outra de apoio, adentro a caverna percorrendo toda a parte escura que um dia fora apavorante, mas hoje não é nada comparado com o pavor qie alguma coisa tenho acontecido a Mila. Não me leve a mal, me preocupo com todos, mas ela é... especial sabe? Simplesmente não posso á ter perdido.

Na minha frente 3 homens lideram o caminho, seguidos por mim, Vitor e Ângelo logo atrás de mim, seguidos por outros 2, o restante, conforme o planejado ficaram do lado de fora montando guarda.

Entramos enfim na parte habitada da caverna e logo de cara nos deparamos com o corpo de Mario, uns dos homens que ficaram para tras para garantir a seguraça do pessoal por aqui, oque obviamente, não adiantou.

Através das frestas da caverna por onde passam um pouco claridade, podemos identificar mais e mais corpos. Tem todos os tipos homens, mulheres e até mesmo uma criança. Que sinto que vou vômitar. Como alguém um ser humano mata uma criança? Pelo amor de Deus.

Continuo procurando Mila, mas nada.

-Vou até onde eu dormia.- Sussuro e sinalizo para um Ângelo que desde de que entramos esta atônico.

Ele apenas assene com a cabeça e vou enfrente. Com a arma em punho, com um passo de cada vez, sigo para onde vi a Mila hoje mais cedo, onde eu a deixei sã e salva. Entro no quarto, olho ao redor. Vázio. Levo as mãos a cabeça, me sinto impotente, oque eu faço agora? Onde ela está? Oque estão fazendo com ela? Ela já possou por tanta coisa. A imagem dela do dia que nos conhecemos vem a minha cabeça, mas afasto imediatamente, não, ela esta bem. Sinto uma lágrima deslizar pelo meu rosto e a seco seco furiozamente. Tenho que manter o controle.

- Rafael? Vejo que não a encontrou.- Vitor fala suavemente e nego com a cabeça. - Sei que é uma droga, mas pensa pelo lado positivo, você ainda pode ter esperança que ela esta viva e bem.

-Eu sei disso Vitor, eu só... merda, eu não deveria a ter deixado sozinha. Ela... ela não queria que eu fosse.- esfrego meu rosto com uma das mãos frustado.

-Você não pode se culpar. Vamos encontrar a Mila e os outros que não estão aqui, eu prometo.

-E eu prometo que quem fez isso vai pagar caro, pode apostar.

-Não tenho dúvidas disso, agora vamos reagrupar.

Reagrupamos do lado de fora mesmo, já que tinhamos que estar atentos a qualquer possível aproximação.

-Alguma outra grande idéia? Hun? - Encarro a todos ao meu redor. - Se eu não tivesse escutado vocês...

- Você provavelmente estaria morto agora. - Sônia me interrompe.

-Você não pode dizer concerteza. - Afirmo.

-Fala sério, que chances você sozinho, com um revólver teria contra um exército fortemente armado?