Harry PVO
Os paramédicos ligaram em casa ontem avisando que Meg iria passar por uma cirurgia, eu Andre meu pai e minha madrasta estávamos com medo, angustiados.
A cirurgia ocorreria as 18:36 e estávamos agora a caminho do hospital, à espera que ela acordasse do coma.
Lá no hospital encontraríamos Kadu. Na verdade estávamos todos igualmente preocupados.
Acho que perder a Megan seria algo realmente triste, eu considerava como minha irmã, dês de que a conheci soube que ela era muito mais do que os outros viam, ela não era depressiva, nem uma psicopata, meg apenas sofrerá muito de uma vez.
André me contou algumas vezes que quando o pai de meg morreu ele realmente começou a tratá-la diferente, principalmente por ela se cortar, depois viu que estava errado e que ela precisava de ajuda.
A minha madrasta disse que já tentou levá-la a um psicólogo, mas a menina continuava fechada e não se abria, ela não falava mais do que todos sabiam.
Realmente ela nunca chegou a se abrir com ninguém. Nem comigo, ou com André, ou com os poucos amigos de verdade que ela tinha. A tristeza de meg, para todos nós não passava do que conhecíamos é apenas aquela garota com um uma alma de poeta e coração mole rodeados de uma grande muralha de pedra fria e gélida sabia o que lhe causava tanto mal
No hospital todos esperavam sentindo muita preção, era como se o tempo não andasse, como se o relógio lutasse para não andar. Era triste saber que poderiam acabar com a vida de uma menina que nunca teve medo da morte.
Kadu PVO
Finalmente duas horas depois o médico que executará a cirurgia apareceu na porta,com um sorriso de orelha a orelha.
"Graças a Deus a cirurgia ocorreu bem, ela está fora de risco, mas continua em coma. Segundo os aparelhos ela está tendo melhoras."
Uma sensação de alívio desceu sobre mim e o resto da família de minha amiga.
Retornei a minha casa pensando o que poderia acontecer, como seria se ela acordasse ? Ficaria com alguma sequela ? Senti um aperto no meu coração, e foi com esses pensamentos que adormeci no meu quarto, foi pensando nas inúmeras vezes que nos divertimos de várias maneiras que senti lágrimas caindo dos meus olhos antes de tudo apagar.
Na manhã seguinte acordei meio receoso, fui de bicicleta até uma floricultura comprar um buquê e levá-lo ao hospital.
"É para sua namorada ?" Perguntou a senhora que trabalhava no local.
"Não, é para uma amiga que está no hospital." paguei a moça e agradeci.
Cheguei ao hospital um pouco cansado de tanto pedalar, depois de esperar ser atendido pude entrar no quarto de meg.
"São para você. Não sei se esta me ouvindo, mas você é muito especial para todos nós, queremos muito que melhore logo."
Fiquei mais um tempo até decidir ir na casa de Harry. Ao chegar lá percebi um olhar triste entre a família.
Parece que os pais dele sorriram ao me ver.
"Estamos tão preocupados com a meg." Disse Harry " a mãe dela não larga o telefone."
É nesse momento o telefone tocou. A mãe de meg atendeu rápido eram os médicos falando.
"Ela está acordando, os médicos falaram." A mãe suspira " vamos ao hospital rápido "
Saímos todos juntos indo ao hospital, quando chegamos ficamos alguns minutos sentados esperando até o médico nos chamar.
Felizmente entramos todos juntos, meg está acordada, com os olhinhos abertos.
"Filha. Ai filha." a mãe dela se ajoelha na cama. "meg, meg você está bem ?"
A menina não se mexe, o médico entra no quarto.
"Com licença, vamos levá-la para fazer alguns exames." o médico pega a cama e puxa-a para fora do quarto, como a cama tem rodinhas acreditamos que fica mais fácil.
Esperamos um tempo de mais ou menos tres horas no quarto até o médico voltar.
"Ela está bem, porém só saberemos se há sequelas do coma daqui a algum tempo. Ela já pode voltar pra casa, porém se acharem alguma coisa estranha tragam-na para o hospital." O médico se retira e depois de um tempo saímos do quarto junto com meg.
Retorno à minha casa agradecendo pela carona.
Harry PVO
Meg parecia assustada, tinha uma expressão vazia. Sua mãe andava de um lado para o outro para organizar as coisas.
A pedido dela levei meg para o quarto.
Depois de duas horas volto ao quarto com a mãe dela que parece aliviada.
"Megan querida você quer comer?" Pergunta ela mas a menina não responde, parece confusa. "se você não conseguir falar mas estiver me ouvindo faca que sim com a cabeça." a menina continua nos observando mas não se mexe.
A mãe da meia volta para ligar para o hospital.
"Alô. Doutor, sim sou a mãe de Megan. Eu acho que ela não está me ouvindo. Certo amanhã estaremos ai." Ela dece as escadas gritando " Arthur ! Amanhã levaremos meg ao hospital !"
...
Logo pela manhã ouço os saltos da mãe de meg, andando.
"Levante Harry." ouço meu pai chamando-me.
Me levanto e sento-me perto de André à espera dos tres.
No hospital meg entra com sua mãe e o médico. Depois de três horas elas saem.
"Arthur, o médico quer falar conosco. Megan está surda."
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Pelo sorriso de um fantasma -- A Garota Suicida [EM REVISÃO]
Teen FictionMe chamo Megan. Tenho 14 anos, meus olhos são azuis claros meio esverdeados, meu cabelo? Bom eu pintei de lilás. Para muitos o ensino médio pode ser a melhor época de sua vida, pode ser sua hora de brilhar, de ser grande, mas pra mim não foi bem ass...