epilogo.

1.4K 105 17
                                    


No caminho entre a vida e a morte
Foi quando eu pude perceber. O erro  foi eu, e o concerto será eu novamente.
 
             – desconhecido  '

N/t

: antes de irmos, quero deixar claro que essa fic veio de um delírio meu com meu amor por Vaghar e Aemond.

Eu comecei a escrever antes mesmo de ver a série, acreditam? Hahaha

Terá outros pontos de vista, mas o Aemond será o principal!

É isso, bjs, bebam bastante água pois pedra no rim mata!

.
.
.
.

Seu corpo doía por toda parte, fazendo seus membros pesarem mais do que ele poderia suportar. Ele abriu seus olhos em busca de reconhecer onde se encontrava, olhando ao redor pode perceber que estava deitado sobre a grama de um lago cristalino. Rapidamente ele se sentou, mas a dor que veio depois do movimento bruto lhe custou muito do físico. Estava tudo confuso, ele não se lembrava como havia parado ali, ele procurou com seus olhos embaçados por Vaghar, Aemond sentia a conexão entre eles esfriar ir aos poucos se apagando até não sobrar nada, além da brasa fina que pousou no espaço em que vivia a ligação deles. Ele ficou desesperado, tateou todo corpo em agonia, uma falta, um vazio profundo que riscava seu consciente.

–Vaghar… ? Onde está Vaghar? – seu tom temeu o pior. Ele nunca foi positivo e sim realista, se sua ligação com seu dragão não estava mais funcionando… só poderia dizer que um dos dois morreu.

Mas como? Aemond não se lembrava de como morreu e nem como havia chegado ali, e isso pareceu perturbar mais sua mente conturbada. Ele levantou do gramado quando sentiu uma presença forte atrás de si, ao se virar para ver quem havia chegado tão perto dele, encontrou um senhor bem velhinho, corpo meu curvado com seus braços em volta das costas, um sorriso fraco nos lábios. Ele não aparentava ser uma ameaça, mas por que seus sentidos diziam ao contrário?

–venha comigo, jovem dragão, não tema. –  a voz com um timbre forte mas com uma calmaria sem igual, o pegou de surpresa. Seu corpo se arrepiou profundamente, era completamente estranho. – eu vejo confusão em seus olhos, minha criança. Mas volto a repetir, não temas. - deu por fim, se afastando em passos lentos para perto de uma pedra gigante, subindo sem prolongas.

Aemond permanece perfeito parado, só podendo ouvir seus batimentos cardíacos subirem a cada instante que as palavras do velho penetravam em seu consciente.

Olhos?

Ele levantou sua mão a fazendo apalpar seus olhos que sem o devido cuidado, acabou acertando o olho esquerdo, exatamente aquele que havia perdido a muito tempo. Ardeu, como ardeu. Mas isso quase o fez chorar. Ele gritou em surpresa. Se perguntando se era possível que tal coisa pudesse acontecer. Mas como?

Em desespero e alívio, continuou apalpando seu rosto várias vezes para ter total certeza e confiança de que aquilo era real, se realmente seu olho estava lá. Ele ganhou como consequência outro olho atingido. – malditos sete infernos! – xingou alto enquanto limpava a lágrima que descia dos olhos, no fundo, ele ouviu uma risada vindo do outro lado, virou-se encontrando o velho rir com um maldito sorriso perigoso. – você. Me diga o que estou fazendo, e… - ele parou, suas palavras simplesmente sumiram de sua garganta. – o que está fazendo comigo, como fez meu olho…?

SANGUE E FOGOOnde histórias criam vida. Descubra agora