"Mas, no fim das contas, é preciso muita
Coragem para viver do que se matar
— Albert Camus, a morte feliz.".
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.A rainha atravessou o portão antes mesmo de ser anunciada pelos guardas, seus passos duros ressoavam como chicotes contra o chão. Quem a olhasse agora poderia ver sua ira dominá-la. Seus olhos cheios de lágrimas e ódio.
Todos se afastaram quando ela se aproximou da serva que designou para cuidar do filho, a mãe da criança permaneceu ao lado dela, parecendo desafiar a rainha, mas Alicent sabia que esse não era o caso. Porém sua mente estava nublada pelo desafio da criança.
– diga criança tola, onde levou meu filho! - Enfurece, cega pela preocupação. Alicent avançou ficando de frente com a criança. A menina mal chegava na altura de sua cintura. - sua rainha ordena que o faça!
A menina não disse nada, apenas olhando para o fogo na fogueira. Ela estava toda suja de fuligem, Alicent observou que uma parte do cabelo da serva estava queimada. Isso a preocupou mais.
Haelyz sorriu para a rainha, seus olhos continham o brilho majestoso de satisfação, realização. Não era de se admirar que fosse cúmplice de Aemond. Ambos tinham um fascínio, admiração andando lado a lado com a adoração por dragões. Lisianna observava a filha, ela sabia que a menina não se arrependia de nada.
Suas roupas estavam quase completamente queimadas, ela falou com orgulho. – já está feito minha rainha, ele conseguiu…
Semanas antes do ocorrido.Quinta semana após seus movimentos voltarem, Aemond já poderia andar por toda fortaleza vermelha sem se preocupar com recaídas. Os Meistre recarregados do seu caso afirmaram com tamanha certeza de que tudo voltaria ao seu devido lugar. O rei parecia contente com a notícia, mas sua mãe não estava nem um pouco feliz. Ela voltou a questionar sobre sua voz e quando retornaria, e novamente ela recebeu dúvidas e incertezas.
Os Meistre recomendavam alguns treinos diários para tentar forçar a voz a sair, mesmo relutante ela concordou, mas ela não sabia que Aemond, Haelyz e Helaena já haviam tomado tal divisão.
Aemond contou o plano para elas após seus dedos se moverem e sua escrita estivesse ao menos legível, ele escreveu passo a passo sobre como funcionaria o nascimento forçado de um dragão, demorou horas para terminar, mas nenhum estava com pressa. O tempo era importante, eles precisavam de uma distração para pôr em prática.
O primeiro passo era que Aemond estivesse completamente bem, então levou duas semanas para obter o equilíbrio perfeito no corpo. O segundo passo era que ele conseguisse pronunciar palavras em alto valiriano, não foi fácil, Helaena o ensinou dia após dia, ela nunca descansava firme de que ele conseguiria. Levou exatamente duas semanas e meia, mas no fim ele conseguiu pronunciar pequenas frases e palavras. Seria o suficiente por agora.
O terceiro passo exigia que Helaena cantasse uma canção da antiga valíria, era um canto que aumentaria a magia do dragão e o conduzia para o nascimento. Ele colocou na lista pois não tinha certeza se daria certo tentar fazer do mesmo jeito que Daenerys fez, então por precaução, acrescentou para evitar o pior. Eles vasculharam a biblioteca da fortaleza de cima a baixo, levou em torno de cinco dias até encontrar um livro velho cheio de tradições da antiga valíria, cada folha tinha derivados de assuntos diferentes, indo até antes da conquista até o começo e o fim. Aemond achou particularmente intrigante e prometeu a si mesmo que depois iria lê-lo.
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SANGUE E FOGO
Любовные романы" O Rei Jaehaerys disse-me um dia que a loucura e a grandeza eram dois lados da mesma moeda. "Sempre que um novo Targaryen nasce" disse ele, "os deuses atiram uma moeda ao ar e o mundo segura a respiração para ver de que lado cairá. mas... O que ac...