003

742 84 15
                                    


-Queima.

.
.
.
.
uma inquietação balançaram os ares da fortaleza vermelha após o segundo príncipe de repente começar a gritar de horror, os servos correram por toda fortaleza em busca da rainha, enquanto no pátio de treinamento, Sor criston, agarrou o corpo do garoto contra sua armadura a fazendo chacoalhar. ele abraçou o menino com um braço enquanto este tremia de dor, com a outra, a usou para percorrer o corpo do menino em busca de ferimentos ou sangue por parte dos meninos, mas não havia tais coisas que justificassem o estado do garoto, ele estava perfeitamente bem. logos os passos duros de Alicent preencheram o local, ela estava pálida, com um semblante transbordando de preocupação. ela se pôs ao lado do cavaleiro alcançando seu menino e tocando a palma da mão na testa deste que choramingou com o toque.

-O que aconteceu? - disse olhando para Sor criston, a angusta brilhando em seus olhos, porém ele não sabia o que dizer para a rainha, não havia certeza se foi os meninos, aconteceu tão de repente... Alicent não gostou da demora em responder-la, então procurou o responsável por fazer seu menino sofrer, ela rodou seu olhar por todo lugar, os servos estavam de cabeça baixas, os guardas em suas posições, eles teriam feito alguma coisa caso o príncipe fosse atacado. então, ela viu. os bastardos de Rhaenyra atrás de seu filho mais velho como filhotinhos medrosos que são, isso a enfureceu, eles ousaram tocar em seu menino com essas mãos bastardas? como ousaram? e aegon? o que ele estava fazendo para não ter protegido seu irmão? ah, claro, ele se juntou com os bastardos.- o que vocês fizeram! - dissera com o timbre tremendo em fúria.

-Nada! - seu filho mais velho apressou-se em dizer. - estávamos treinando quando ele nos assustou com seu grito e caiu, mãe, não fizemos nada! - Aegon engoliu em seco, uma pilha de nervos tomava conta de seu corpo. Ele espiou por trás de si, encontrando seus sobrinhos encolhidos com o semblante tão pálido quanto a pele de seu irmão. Ninguém esperava que isso acontecesse.

-Aegon!- Alicent, salivou por mais explicações, mas a voz da princesa Rhaenyra sobressaltou a sua.

-meninos, venham! - ela chamou seus filhos que vieram correndo para perto dela sem contestar. Aegon observou ser abandonado contra a fúria de sua mãe e a traição encheu seus pensamentos.

Alicent observou com nojo a cena, seu olhar fulminante penetrando a pele meio morena dos meninos. ela estava prestes a acusá-los de fazerem ao seu doce menino, quando Aemond começou a tossir e a tremer violentamente, sua atenção rapidamente voltou-se para ele e a expressão antes raivosa e enojada, perdeu-se na angústia de vê-lo assim, ela ordenou que Sor Criston o levasse rapidamente para seu aposento, ela ouviu Rhaenyra pedir para os servos chamarem o Meistre e logo sumir com seus filhos. Alicent observou seu filho sendo carregado às pressas com uma dor em seu peito, a confusão cegando seus olhos.

ela respirou fundo e se pôs a seguir o cavaleiro.

Sor Criston sentiu o menino tremer e gemer em seus braços, o que o fez apertar seus passos e praticamente correr com ele, quando o colocou sobre a cama o menino respirava pesado e suando com o corpo fervendo de tão quente, tão quente quanto o fogo. Alicent entrou com alguns servos ao seu alcance e eles se espalharam como baratas pelo quarto prontos para servir seu príncipe, a mãe se aproximou da cama em passos lentos, podendo se dizer que estava com medo. ela tocou o menino com sua palma tremendo, o silêncio agonizante de todos preencheu o ambiente em segundos e em segundos foi quebrado pelos gritos da rainha.

Ela retirou sua mão de cima do menino rapidamente como se estivesse a queimando, o horror em sua face, escondia sua confusão, o calor ardente que transmitia sobre seu menino a queimou, com isso em mente, seu lado protetor sobressaltou. - retirem suas cobertas e suas vestes! - a ordem ardeu em sua garganta, os servos fizeram o que lhes foi dito sem rodeios, mas, quando uma serva tocou a pele do menino por engano, o grito dela aterrorizou os outros servos que pararam seus serviços com medo, ela foi ajudada por sua irmã que conseguiu ver seu estado e entra em choque ao ver o dedo dela tão vermelho que pequenas gotas de sangue podiam ser vistas.

SANGUE E FOGOOnde histórias criam vida. Descubra agora