❛❛ Você desenhou estrelas ao redor das minhas cicatrizes, mas agora estou sangrando.❜❜
Stella Bittencourt Scamander é uma menina alegre, brincalhona e destemida, sempre procurando fazer pegadinhas com seus colegas e professores.
Entretanto sofre de...
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A pequena Stella estava extremamente feliz brincando no parquinho, sua mãe não estava preocupada já que o lugar onde elas moravam era tranquilo, sem nenhum perigo.
— Quero sim mamãe! — Respondeu animada sem nem olhar para sua mãe, já que estava entretida em seu próprio mundo.
Helena então, tranquila, se virou e foi até a barraquinha que era perto para comprar o doce desejado. Mas em uma fração de segundo, o céu escureceu, por fim a mulher escutou um grito doce e fino, ela sabia que vinha de sua filha. Largou tudo que estava fazendo enquanto subia um nó em sua garganta quando viu sua filha no chão com uma marca de mordida em seu pequeno braço.
No mundo trouxa eles achariam que era somente um animal selvagem que a mordeu, mas Helena sabia bem oque era essa mordida, era a Licantropia, a doença mágica sem cura que assustava tanto quem a possuía.
— Desculpa minha filha, me desculpa. — Helena se derramava em lágrimas enquanto pegava a pequena no colo e a levava para sua casa.
Ela cuidou de sua filha e de seu ferimento, mas agora ela sabia que a menina estava condenada a essa terrível doença. E sabia que se fosse uma mãe medrosa não aguentaria mas ela era corajosa e se sentia culpada por ter deixado sua filha sozinha, então o mínimo que ela poderia fazer era cuidar dela para que a garota não se machuque mais do que irá ficar machucada.
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A primeira lua cheia de sua filha era hoje, Stella e seu pequeno corpo não estava preparado pra tanta dor, mas sua mãe estava determinada a cuidar dela, então ela estudou todos esses dias para chegar o momento para ela se transformar em um animago e ajudar Stella.
Quando viu que a garota estava pálida, Helena levou-a para o porão de sua casa. Tendo que ouvir o grito agonizante de sua filha se transformando em um lobo meio acinzentado-branco pequeno, Helena mal conseguia olhar para a cena, lagrimas enchiam o seu rosto.
Stella sentia todos os seus ossos quebrando e uma dor insuportável a consumindo cada vez mais, cada vez mais a menina gritava em agonia, sua alma clamando por socorro e seu corpo sendo destruido pouco a pouco. Por fim, o quarto escuro havia ficado quieto, Helena olhava somente de canto para local.
O lobo de Stella estava no canto do porão, tentando se machucar, então foi nesse momento que Helena se transformou em uma pantera e ficou batendo no pequeno lobo para ele não acabar se matando.
De manhã Stella estava voltando ao normal com suas pequenas roupas, totalmente rasgadas e seu corpo cheio de roxos e arranhões que logo viraria futuras cicatrizes, Helena pegou a garota que estava chorosa em seu colo, deu um banho nela e cuidou de seus ferimentos, colocando-a para dormir.
Helena estava com lagrima nos olhos vendo o rosto da pequena com um risco sangrento em sua bochecha.
— Enquanto eu estiver aqui nada vai te machucar. — Falou trêmula deitando-se ao lado de sua família como se fosse a proteger. — Boa noite, minha estrela!
