Capítulo 11: Promessa.

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Já eram quase 16h e Bell já tinha chegado a livraria. Aziraphale preparou um café da tarde digno de premiações. Um bolo de limão extraordinário. Bell adorou e Crowley nem se fala.

- Mas enfim Crow, como está sendo viver aqui? - Perguntou apontando notavelmente pras marcas no pescoço do irmão.

- Incrível. Você nem faz ideia. - Aziraphale sentiu o rubor subir levemente sabendo do que Crowley estava falando.

- Você nem teve dó dele né? Olha como está, você judiou dele. - Falou Bell com pena das marcas do pobre anjo. O loiro corou mais ainda.

- Ah, isso é porque você não sabe do que ele fez comigo. Posso garantir que ele me judiou muito mais. - Respondeu o irmão notavelmente falando mais do que devia para provocar o mais baixo, que nesse momento se encontrava mais vermelho do que nunca.

- Crowley! Eu não judiei de ninguém, você fez o que fez porque quis! Inclusive você que pediu!

- Explanou você maninho, agora já era.

- Você vai me infernizar com isso pro resto da vida, não é? - Perguntou Crowley já com cara de arrependido de ter começado tudo aquilo.

- Ah, você pode ter certeza que sim. - Concluiu Bell.

Foi uma tarde agradável. A irmã de Crowley ficou lá até próximo das 18h30, quando decidiu voltar para casa para jantar - Não que Aziraphale não tivesse oferecido um jantar, mas Bell achou melhor recusar a oferta no momento.

- Foi bom conversar com ela, a gente não se via a muito tempo. - Falou o loiro indo ao sofá após ter terminado o jantar.

- Sim, anjo, ela ficou feliz em te reencontrar também. Mas anjo...

- Diga.

- Você realmente tem que ir visitar seus pais no fim de semana?

- Temo que sim, eu poderia falar que estou doente ou coisa do tipo, mas daí seria mais provável eles virem me visitar, o que seria bem pior.

- Por favor anjo, não deixe eles descobrirem. Não quero que você se afaste de mim novamente. Não sei se foi assim pra você também, mas esses sete anos a procura de alguém que eu nem sabia se lembrava de mim mais foi pura tortura.

- Crowley! - falou com aquele tom meio repreensivo que tinha - Nada de ruim acontecerá conosco! Eu amo você com todas as minhas forças e nunca deixaria que algo de ruim acontecesse com você! Você é a coisa mais preciosa que eu tenho.

-Eu também te amo anjo! Mais do que tudo nessa vida! Você é o que eu tenho de mais importante! E eu não posso te perder, não de novo. Não sei se eu conseguiria aguentar aquela dor mais uma vez.

- Fique tranquilo querido! Nada de ruim acontecerá! - Disse chegando mais perto do ruivo no sofá em que estavam - Vem cá! - Depositou um beijinho nos lábios do mais alto enquanto segurava o rosto do mesmo com uma mão de cada lado.

- Por favor anjo. - Disse o mais alto enquanto segurava as mãos de Aziraphale em seu rosto - Enfim, mudando um pouco de assunto, eu acho que essa semana não abrirei a floricultura.

- Porque querido? O que aconteceu?

- É difícil manter lá, sabe. Não tenho muitos clientes e as manter tudo lá acaba saindo meio caro.

- No começo a livraria foi assim também querido, mas eu tive ajuda dos meus pais, não sei o que poderia fazer quanto a isso.

- O local é meu, não pago aluguel, mas as contas vem, e meus pais já me deram o lugar sabe. Acho meio chato pedir pra eles mais coisas.

Perto de Você - Good OmensOnde histórias criam vida. Descubra agora