Capítulo 11- Aquele que elas passam a noite juntas

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Os lábios finos e molhados de Josie beijavam o pescoço de Hope, a ruiva soltava baixos gemidos ao ter os lábios em uma parte tão sensível de seu corpo. Abraçadas na cama da mais nova, as duas trocavam carinhos, enquanto as adolescentes tinham saído para passear com os amigos.

A Salvatore deixa mais um beijo ali, e antes de se afastar da mulher morde o seu queixo: - Você bem que poderia passar a noite aqui né? A morena brinca com os dedos longos da ruiva.

- Não sei linda. Amanhã temos que trabalhar.

- Você pode ir daqui, devo ter alguma roupa que sirva em você. - Josie desce os beijos pelos ombros nús da jornalista.- Depois do trabalho você volta para cá, temos a noite do filme amanhã.

- Assim vou ter que trazer meu guarda roupa todo pra cá - os dedos da mais velha passeiam pelo rosto delicado da morena.

- Não acho uma má idéia. - Josie joga a cabeça para trás - Passa essa noite aqui.

- Eu ganho um beijinho?

- Ganha até dois, e tudo que você quiser - Com o corpo totalmente nu, Josie sai debaixo do lençol branco subindo em cima da ruiva. Com as peles em contato, os lábios unidos, a morena se esfrega sobre a coxa grossa da jornalista.

- Oh, Josie - um gemido escapou dos lábios de Hope, seus dedos se apertam no quadril da outra. A jornalista captura os seios pequenos e branquinhos com os lábios, chupando com força.

[...]

- Tia, posso ver as suas tatuagens? Oli disse que a senhora tem uma irada na costela - disse Jenna pondo a mesa do jantar.

- Claro, depois te mostro, Jenna - a ruiva sorriu colocando os talheres em cima da mesa. Josie apenas escutava aquela interação em silêncio, gostava de ver suas meninas tentando uma relação com a mulher que estava apaixonada.

- Jenna, vai chamar sua irmã para jantar - pediu a morena colocando a travessa com comida no centro da mesa. Josie sentiu os braços da outra envolverem sua cintura, e um beijo molhado em sua nuca.

A Salvatore vira, ficando frente a frente com a jornalista. Suas unhas arranham sua nuca, seus dentes prendem o lábio inferior avermelhado entre os dentes, logo colocando sua língua dentro de sua boca. O beijo lento faz ambas suspirarem de prazer.

- Meus Deus, tem criança na cozinha - gritou Olívia tampando o rosto da irmã mais nova.

- Não estamos fazendo nada demais - salpica um beijo nos lábios de Hope - Até parece que nunca me viram beijando alguém.

- Mas é estranho, mamis - murmurou Oli se sentando em seu lugar de sempre na mesa - Gosto de ter a senhora como uma santa em minha cabeça.

- Pare de ser tão inocente, Olívia. Até eu que sou mais nova aceitei que as mães transam.

- Mãe, essa menina está me traumatizando.

- Jenna, pare de traumatizar sua irmã. Vocês vieram da cegonha, e eu sou uma virgem - diz a matriarca em deboche fazendo a ruiva rir ao seu lado. - Está vendo o que eu tenho que passar, querida.

Hope apenas sorriu entrelaçando seus dedos em sua perna. Era uma sensação boa ter seus dedos assim, um toque tão simples, mas ao mesmo tempo tão íntimo. Tinha apenas um dia que tinha conhecido a dupla de adolescentes, mas se sentia tão à vontade ao lado delas, Josie tinha razão, suas filhas eram boas meninas, era impossível não gostar delas. Seus dedos apenas se soltaram dos da morena para se alimentar, a ruiva e Jenna tinham preparado o jantar, strogonoff de frango, arroz e batata palha.

- Jen e tia Hope são ótimas duplas na cozinha - elogiou Oli repetindo o alimento pela segunda vez.

- Obrigada, mas a sua irmã fez a maior parte, eu só a ajudei.

- Nós duas fizemos, tia.- Jenna solta uma piscadela para a mais velha que sorri em agradecimento.

Assunto entre aquelas quatro não faltava. Josie estava sempre implicando com as filhas de propósito, adorava irritá-las. E a jornalista se divertia com aquela interação toda. Depois do jantar se recolheram, e juntas o casal tomou um banho, e foi inevitável não se tocarem, logo se arrastaram para debaixo das cobertas. A temperatura tinha caído naquela noite, as cobertas e seus corpos as aqueciam naquela noite. Na manhã seguinte acordaram felizes, tiveram um domingo incrível, com certeza aquele dia ficaria nas memórias da ruiva.

Dentro de uma calça social e um blazer, os fios sedosos presos em um perfeito coque, e uma maquiagem leve no rosto, a mulher chegou só sorriso no trabalho, seu humor estava ótimo e ninguém poderia tirar isso dela, era o que a jornalista esperava até entrar em sua sala e se deparar com uma figura muito bem conhecida por ela. A figura que jurou nunca mais querer ver em sua frente.

- O que você faz aqui?

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