CAPÍTULO 18 ♠️

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 Não esquece da estrelinha!
Boa Leitura!
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P.O.V. S/n S/s

Acordei com uma dor de cabeça insuportável e estava completamente perdido, o sol batia no meu rosto e doía os meus olhos, então decidi levantar, fiz toda a minha higiene e dirigi-me para a empresa.

 — Bom dia, Sr. Risadinha — Pedro diz ao entrar na sala.

 — Cadê o respeito, meu Deus?

 — Você deixou na sua casa, com a sua moral — acabou rindo.

 — Você é igualzinho João — digo rindo — Pelo menos você sorriu, estava muito depressivo ontem.

 — Desculpe incomodar — Luísa aparece na porta — Sr. Field, será que tem um minuto.

 — Claro — me levanto — Pedro, pode nos dar licença? — Pedro assente e sai da sala.

 — S/a, senta por favor — achei estranho por ela não estar sendo formal — o que vou contar-te agora é muito pessoal e mui... — ela começa a chorar — muito triste.

— Calma, Luli, está tudo bem, eu estou aqui — puxo ela para o sofá e seguro as suas mãos.

— Sinto muito — isso estava me assustando e deixando-me tenso — o meu pai.

 — O que tem o Sr. César?

 — Ele faleceu — o meu mundo caiu nesse exato momento. Por mais que eu queria, não consegui ser forte, as lágrimas caiam sem que eu pudesse controlar e todas as lembranças de quando eu era adolescente vieram a tona, a gente arrumando os carros, ele auxiliando-me no banco imobiliário, sempre estava ali para mim, mais pai do que o meu próprio pai, eu não conseguia entender, não conseguia acreditar.

 — Por que ninguém me contou antes?

 — Eu não sabia como te contar. — Eu queria ficar com raiva, porque eu tinha o direito de saber, mas a única coisa que consegui foi abraçar Luísa, eu estava muito devastado com essa notícia, mas Luísa deveria estar pior que eu.

 — E como está Sofia e Eliane?

 — Estão bem pior que eu — ela chorava copiosamente.

 — Luli, eu estou aqui para você — beijei o topo da sua cabeça — Vamos. — Ela olhou-me sem entender e eu sequei as suas lágrimas — preciso ver Sofia e Eliane — ela segurou a minha mão e caminhamos para a porta.

 Luísa soltou a minha mão quando saímos da sala, mas fomos lado a lado em direção aos carros, Luísa foi no carro dela e eu fui com o meu, logo paramos em frente a uma casa confortável e um pouco luxuosa. Estacionei o carro e logo adentramos a casa.

 — Mãe? — Luísa vai em direção da cozinha. Eu segui Luísa e lá estava ela, Sr.ᵃ Eliane preparando o almoço, na verdade, tinha comida para um mês.

 — Eliane? — ela encara-me.

 — Por onde você andou? — ela veio na minha direção — Por que não foi ver o César no seu velório? — Ela estava realmente chateada comigo e ela tinha razão, eu não estava lá quando elas precisaram de mim.

 — Me desculpe — abracei-a o mais apertado possível — Estou sabendo somente agora, estou acabado com essa notícia e saber que eu não me despedi dele, deixa-me em pedaços — ela começa a chorar.

 Passei a tarde toda com às três, o clima não era dos melhores, mas tentamos deixar um pouco mais leve. Eu e Luísa conseguimos conversar normalmente, como nos velhos tempos. Sofi ficou agarrada comigo o tempo todo até pegar no sono. Pego ela no meu colo e a levo para o quarto.

 — Você foi o único que conseguiu carinho dela depois do que aconteceu — Luísa diz encostada no batente — ela fechou-se para todos, menos para você.

 — Fico feliz — sorrio brevemente — gosto muito dela, como se fosse minha filha — Luísa sorri. — Shiu, cê vai acordar ela.

 — Ela já tem treze anos S/n — ela sorri — não vai acordar tão fácil — ela segura nas minhas mãos, me puxando para fora do quarto.

 — Eu senti saudade.

 — Não começa — ela me ameaça e eu ergo as mãos — Vai dormir aqui hoje?

 — Você quer que eu fique?

 P.O.V. Luísa Sonza.

 Tudo que eu mais quero é que você fique.

 — Se você quiser, já está tarde.

 — Tudo bem, tem cobertor e travesseiro extra? — balanço a cabeça que sim — está bom, entrega-me para eu já me ajeitar na sala.

 — Você sabe que não precisa disso, né? — sorrio — pode dormir na minha cama.

 Subimos e tomamos banho para deitar.

 — Luli? — apenas concordo para ele prosseguir — obrigado por cuidar de mim naquele dia.

— Obrigado por cuidar de mim hoje — sorrio.

 Ele abraça-me e eu empurro ele que sorri e vira para o outro lado, por fim acabamos dormindo.

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