Sagrado Amor Profano

CAPÍTULO 15 ♦️

 Não esquece da estrelinha!
Boa Leitura!
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P.O.V. Luísa Sonza.

Xamã chegou de viagem, quase implorou para ficar em São Paulo comigo, e como não estava aguentando a cena de Nadine e S/n, aceitei que ele viesse. Ludmilla ficou admirada com a beleza dele e eu só achava a situação engraçada. Meus pais não falaram nada, pois sabiam de toda a situação. Nadine tentou conversar comigo algumas vezes e eu mal dei bola. Ludmilla disse que conversou com João e o mesmo disse que Nadine não sabe que eu e S/n havíamos nos relacionados.

— Luli? — vejo ele se aproximar e ignoro por completo — não adianta me ignorar, uma hora ou outra teremos que nos comunicar.

— Fala — volto a olhar para o meu livro.

— Você e esse cara estão juntos?

— S/n, isso não faz diferença na sua vida. — olho brevemente para ele — Não temos nada sério, porque fiquei esperando uma pessoa que não teve a mesma consideração comigo.

— Luísa, não é assim que funciona — ele suspira — eu te disse que não queria te machucar, que ficaria cinco anos lá, eu não tinha como saber o que iria acontecer.

— Poderia ter evitado, poderia ter me visitado, me ligado, mandasse mensagem — digo com raiva — Mas não, tudo o que você fez foi ficar com outra pessoa.

— Luísa, não teve um dia que eu não pensei em você — vejo ele com os olho marejados.

— Pensar não foi o suficiente S/n — volto a atenção no meu livro — vou tentar ser feliz também.

— Você merece ser feliz também Luli, mas seria muito mais feliz comigo. Eu faria qualquer coisa por você.

— Já te disse o que você tem que fazer S/a — olho no seu rosto.

— Sou louco por você — ele se aproxima — Se necessário, eu termino com ela só para ficar com você — ele me beija.

Nesse momento, não consigo ter reação, todos os sentimentos revisitam e acabo retribuindo o beijo, me deu um frio na barriga e meu coração acelerou de um segundo para o outro, naquele momento esqueci de tudo que estava ao meu redor, era apenas eu o S/a, como nos velhos tempos. Quando nos separamos, eu o encarei e vi que seus olhos estavam diferentes.

— Eu te amo Luísa Gerloff Sonza— ele sorri e me abraça.

— A gente não pode fazer isso — faço uma pausa — você está com ela e eu consegui um estágio em outro país.

— Você vai embora de novo? — ele baixa a cabeça.

[Quebra de Tempo]

P.O.V. S/n S/s.

Alguns dias se passaram e continuamos em São Paulo, eu e Nadine estamos brigando bastante, ela quer sexo toda hora e nem sempre estou afim, minha cabeça virou do avesso depois que revi Luísa e depois do nosso beijo, sei que o que fiz não era certo, mas sempre que estou com Luísa me esqueço que estou quase casado. Hoje seria o último dia de Luisa aqui em São Paulo, ela partiria para Los Angeles hoje à noite.

— S/a, que bom te ver — sofi me abraça — Nadine — ela diz com um tom não muito legal.

— Olha só para você, está enorme — ela sorri — agora não posso mais te chamar de bebê.

— Estou quase do seu tamanho agora — ela sorri e vejo que falta muito para ela me alcançar.

— Talvez um dia, pequena — dou risada e me adentro na casa dos Gerloff.

— Olha só quem chegou — César me cumprimenta — o cara mais aguardado da noite — dou risada e vejo Luísa sentada no sofá do canto.

Nos sentamos à mesa para jantar e todos conversávamos animadamente sobre todos os ocorridos.

— Amor vamos lá em cima comigo — apenas concordo com a cabeça.

Quando chegamos no corredor, Nadine começou a me agarrar e me beijar e eu já sabia o que ela queria, mas aquele não era o momento e muito menos o lugar.

— Nadine, aqui não é o lugar — me afasto dela.

— Você está com outra — fico olhando desacreditado com a sua fala — só pode ser isso.

— Amor, não é isso — me aproximo dela — aqui só não é o lugar, é a casa dos seus tios, a sofi está lá embaixo, nem se eu quisesse eu conseguiria fazer algo — faço carinho em sua bochecha e ela se afasta — aqui é onde cresci, seria desconsideração, consegue me entender?

— Não S/n, não consigo te entender, você fala que me ama, mas já tem um bom tempo que não estamos bem, e eu não consigo saber o que está acontecendo — ela começa a chorar.

— Nadine, não está acontecendo nada, eu só não quero transar agora — suspiro um pouco cansado — já tem um tempo que a única coisa que você quer de mim é sexo, você não me dá carinho e nem pergunta se estou bem — ela me olhava assustada — Qual foi o dia que você me perguntou sobre o meu trabalho — ela ficou estática — você não se lembra né? É porque você não faz questão de saber.

— S/n, eu iria perguntar, é que tem muita coisa acontecendo — eu apenas negava com a cabeça.

— O que estava acontecendo, Nadine? — ela fica muda — Quer saber? Para mim, já deu, chegou no meu limite.

— Você tá terminando? E todos os nossos planos?

— Quais, Nadine? Se você se quer pensa em mim?

— Está certo, S/n, eu vou embora e você vai pensar bem sobre o que está fazendo — ela sorri — Não se esqueça, a nossa casa é do meu pai, e advinha — eu não estava acreditando na capacidade dela — Se você não ficar comigo, não tem onde morar.