CAPÍTULO 8 ♠️

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 Não esquece da estrelinha!
Boa Leitura!
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P.O.V. Luísa Sonza.

— Podemos conversar?

— Não temos nada para conversar — ele diz sério e com a mão na maçaneta.

— Qual é S/a? Não dá para fingir que não nos conhecemos.

— Já faz três, quer dizer, quatro dias que eu não te conheço mais — aquilo me quebrou em pedacinhos.

— Quando quiser conversar, estarei aqui para te ouvir — ele apenas forçou um sorriso e adentrou o carro.

Chico apareceu logo em seguida e fomos para casa. Os dias se passaram meio corridos desde então. Conheci mais algumas pessoas, meus pais não gostam muito de Chico, principalmente meu pai, já que S/n nunca mais foi lá em casa e meu pai sabe que é devido a Chico.

[Uma semana depois]

— Filha, atende a porta para mim — disse, terminando de colocar a mesa.

Assim que abri a porta, ele estava lá, lindo e como sempre, cheiroso.

— Oi — disse sorrindo, achando que ele queria conversar, e ele apenas acenou com a cabeça e adentrou a minha casa.

— S/AAA — Sofia veio correndo abraçar.

— Você não está mais pequena — que saudade desta voz — ficou com saudade?

— Estou morrendo de saudade, por que não veio mais aqui em casa?

— Tem muito trabalho de escola — ele me olhou por meio segundo — você vai entender quando for grande.

— Mas você disse que estou grande — ele deu risada, e eu tive a certeza de que estava com saudade disso.

— Entre, meu filho — meu pai apareceu — Eliane fez sua comida favorita.

— Vou ficar mal-acostumado deste jeito — disse abraçando a minha mãe, que começou a dar leves tapas em seu ombro.

— Nunca mais deixe de visitar sua família — isso me quebrou mais ainda.

— Desculpa, Sr.ᵃ Eliane — ele me olhou novamente e pude ver quanta raiva havia em seu olho. — Fiquei um pouco doente, tive que me recuperar antes de ver vocês.

Eu havia o machucado, você é uma completa idiota Luísa!

- Já conheceu o novo namorado da Luísa? - meu pai o odiava.

- Já sim Sr. César - olha para mim - um pouco ruim de briga, mas pelo jeito é bom de lábia.

Meu pai começou a rir e eu fechei obviamente a cara. Depois do jantar, meu pai chamou S/n para conversar no escritório e, após longos minutos, ele saiu, eu estava assistindo televisão na sala.

- Então é sério mesmo - ele disse sentando no sofá - Você vai mesmo ficar com esse cara?

- S/a - eu olhei diretamente nos olhos - Eu só quero nossa amizade de volta, eu estou com saudades.

- Falta dois anos apenas - ele sorri triste e olha para baixo.

- Dois anos para quê?

- Para a faculdade, e eu decidir fazer em outro país - eu vou perder ele novamente?

- E você não iria me falar nada? - ele apenas sorriu.

- Você não me disse que estava namorando aquele idiota. - perdi no argumento agora.

- Eu não quero te machucar.

- Já machucou Luísa - sinto meus olhos marejarem - Mas, tudo bem, podemos ser amigos.

Após longa conversa sobre como seriam as coisas, ele foi embora. Subi para o meu quarto e tudo que eu queria era que tudo voltasse como antes, mas agora não tinha mais jeito.

P.O.V. S/n S/s.

Talvez eu nunca conseguiria ficar realmente bravo com Luísa, mas estava realmente chateado, mas decidir deixar as coisas mais leve, minha mãe quer que eu faça intercâmbio na universidade Sorbonne, na França (Paris), mas ainda nem sei o que vou cursar, mas como é minha mãe quem vai pagar, terei de ir para onde ela quer.

- Vocês voltaram a conversar? - João chega de repente.

- Sim - Luísa diz sorrindo.

- Dentro do possível, sim.

Adentramos a escola e logo Luísa foi com o Chico, ela não tem jeito! As aulas passaram como um foguete, mas desta vez prestei a atenção, não posso reprovar, ou a minha mãe me mata. No intervalo Luísa sentou comigo e com João, até o momento em que Chico veio encher o saco e eu e Jão ir até o gramado.

- Estou tentando João - disse enquanto olhava as pessoas passando.

- Eu sei S/a, mas você sabe que isso vai te machucar.

- Minha mãe quer que eu vá para Sorbonne.

- E você vai?

- Não tenho escolha Jão.

Luísa saiu do refeitório abraçada com Chico, logo eles começam a se beijar, que nojo!

- Oi S/a - Bruna disse chegando próximo a nós.

- Oi - olhei em sua direção e ela sentou ao meu lado.

Bruna ficou um bom tempo conversando com a gente e antes de sair, me deu um beijo no canto da boca.

- Precisa de tudo isso para chamar a minha atenção?

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