Sagrado Amor Profano

CAPÍTULO 6 ♠️

 Não esquece da estrelinha!
Boa Leitura!
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P.O.V. S/n S/s

Luísa não estava para brincadeira, ela estava muito gostosa com aquele biquíni, eu teria de tomar cuidado para nenhum acontecimento indesejado acontecer.

— Você não vai para a piscina S/a? — Luísa disse, me abraçando e eu senti um calor fora do normal.

— Pode ir, Luli, já vou — sorri mais nervoso que qualquer outra coisa.

— Vou te esperar — ela foi em direção à piscina.

— Limpa a baba S/a — Jão passou rindo e eu fechei a cara para ele.

Fui até a geladeira e peguei dois copos de refrigerante. Algumas pessoas estavam bebendo cerveja, não tinham nem idade, mas achavam que estavam sendo fodas. Fui em direção à piscina e percebi que um menino se aproximava de Luísa, então apertei os passos e me sentei ao lado dela na borda da piscina.

— Quer refri, dengo? — estendi o copo para ela e aproveitei para tirar a camisa, estava realmente quente.

— O-obrigada S/a — Luísa estava vermelha devido ao sol.

— Vou passar protetor, vem mais perto que passo em você — vejo ela corar, eu achava isso muito fofo — Você já está da cor de um pimentão — ela sorri com a frase.

Comecei a passar o protetor em Luísa e parecia que a temperatura estava cada vez mais quente, assim que finalizei coloquei a camiseta em meu colo, pois meu amigo havia dado sinais, ainda não aprendi a controlar isso, vejo Luli corar e dar risada.

— Não precisa sentir vergonha S/a, é normal.

— Desculpa, Luli — olho para a piscina e vejo que o menino não para de encarar.

— Não precisa se desculpar — me abraça de lado — Vamos pegar mais refri e você vai pensando em coisas ruins — ela dá risada.

Chegamos à geladeira e não havia ninguém na parte da cozinha. Luísa sentou-se em cima da bancada e começamos a conversar sobre coisas que poderiam diminuir minha ereção, mas, ela sentada na bancada com as pernas abertas, não estava me ajudando muito.

— É, parece que isso não vai rolar — ela desce da arquibancada — Acho que não tem nada mais broxante do que imaginar a sua mãe, e mesmo assim não resolveu.

— É que você não estava me ajudando muito — digo, chegando mais perto dela. — Você na bancada, de biquíni e com as pernas daquela maneira, não consegui prestar a atenção no que você falava.

— S/a — ela diz baixinho — não quero que faça isso só porque está excitado.

Eu já estava a centímetros do rosto dela, talvez seria meu primeiro beijo, com muita coragem, porém entendi a situação e apenas sorri sem jeito.

— Não é só por isso, Luli — Não deu tempo de falar tudo, Luísa selou nossos lábios em um selinho demorado.

Assim que ela se separou, ela deu um sorriso que poderia dizer que é o mais lindo que ela já deu direcionado a mim. Ela abriu a geladeira e pegou os refrigerantes.

— Vamos? — ela pegou na minha mão e fomos até a área da piscina.

— Luísa, eu não quero que crie falsas esperanças — vejo ela sorrir triste.

— Está tudo bem S/a, foi apenas um selinho — ela sorriu e nos sentamos na borda da piscina novamente.

Fiquei um pouco mal, mas queria ter certeza de meus sentimentos para poder ser verdadeiro com ela, eu jamais machucaria a Luísa.

Novamente, aquele menino veio perto de Luísa e eu já estava ficando de saco cheio. O problema nem era Luísa, até porque ela não estava dando corda para ele, estava ignorando ele por quase completo, porém, o menino não a deixava em paz. Nada de brigas, irei me controlar!

Ficamos a tarde toda entre ir para a piscina e ficar na borda. Jão não parava de falar sobre os meninos e isso estava bem chato também, porque sempre que ele comentava. Luísa olhava descaradamente para saber quem era, olhava até demais.

— Pela sua cara, tem alguma coisa errada — ela disse, fazendo carinho na minha perna.

— Não é nada de mais — sorri para o ato — Jão, você tem que parar de falar sobre os meninos, se não vai fazer nada a respeito.

— E quem disse que eu não vou? — se levantou — Vou indo agora — saiu sorrindo.

— O Jão não presta — vejo Luísa sorrir. — A gente achou que ele não tinha idade, mas descobri que ele é repetente, já está com dezessete anos — Luísa faz uma careta engraçada — Quer a saideira?

— Saideira de refri — ela começou a gargalhar.

— É — dou risada e vejo ela balançar a cabeça positivamente — Eu já venho.

Fui até a geladeira e peguei os copos de refrigerante. Quando estava voltando, Bruna parou para conversar comigo, mas não estava muito a fim de falar com ela, então logo dei um jeito de sair.

— Aqui está Lu... — Olho para frente e vejo o cara dando um beijo em Luísa — Que porra é essa? — digo chamando a atenção dos dois.