𝟏𝟑. 𝓥𝓲𝓷𝓱𝓸, 𝓭𝓲𝓪́𝓵𝓸𝓰𝓸𝓼 𝓮 𝓫𝓮𝓲𝓳𝓸𝓼

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Bob!... Bob! Cadê você?
— Balancei a vasilha de ração indicando que já estava na hora de comer. — Bob! Vem buscar sua comida! — Olhei para todos os lados e não havia sinal dele. Eu tinha medo dele se perder na floresta perto de casa, mas eu não me preocupava tanto pois sabia que podia o encontrar com magia.

Bob sempre estava dormindo nas janelas, ou caçando e brincando na floresta.

Está procurando por esse pequeno aqui? — Perguntou Elias atrás de mim.

Quando me virei, vi que ele estava segurando Bob em suas mãos.

Bob! Aí está você seu sapequinha. — Dei um carinho no bichano atrás das orelhas, e ele ronronou em resposta.

Então coloquei a ração e Elias o deixou no chão.

E o que vamos fazer hoje? — Perguntou Elias.

Você eu não sei, mas eu vou estudar magia.

— Você está muito focada. Isso é bom.

É, pra eu me tornar a Maga que eu quero ser um dia, preciso continuar a me esforçar.

— E você vai. — Elias disse confiando no meu potencial.

Obrigada. — Agradeci.

Elias mudou bastante desde o dia que chegamos. Eu me surpreendi muito, e só faz pouco tempo que voltamos para casa, foi há 2 dias exatamente. Mas nesses dois dias ele vem me encorajando e me elucidando de qualquer dúvida que eu tivesse sobre mágia.

Eu me sentia feliz ao seu lado, mais do que nunca! Ver ele assim me apoiando só me lembrava de um sentimento que eu nunca senti na vida, eu me sentia amada.

Eu era amada, por ninguém mais que Elias Ainsworth.

Eu espero ser tão boa quanto você é, meu bem.

— Com o tempo você será, e com toda a certeza vai ultrapassar qualquer tipo de poder. Angel, você vai ser uma maga maravilhosa.

Um sorriso impossível de esconder surgiu em meu rosto. E eu beijei o seu rosto em agradecimento pelas suas palavras doces e gentis.

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Mais tarde naquele dia, quando sol estava deixando o continente e a noite vinha, eu estava com o corpo cansado, e eu não sabia bem o porquê. Eu passei a tarde inteira praticamente na biblioteca, mas minha mente sempre ia para outro lugar.

Eu pensava em várias coisas e não prestava atenção no que estava escrito nos livros. E já com o corpo cansado e a mente sem foco, resolvi ir lá fora respirar um ar, soltar o corpo, ou qualquer outra coisa que eu pudesse fazer.

Angel, você já vai? — Perguntou Ezra, uma das fadas que estava comigo na biblioteca.

Eu irei tomar um ar, espairecer um pouco. Querem vir comigo?

— Não, vamos ficar aqui.

— Entendi. Eu já vou lá.

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⏰ Última atualização: Sep 23 ⏰

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𝑄𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎 - 𝙀𝙡𝙞𝙖𝙨 𝘈𝘪𝘯𝘴𝘸𝘰𝘳𝘵𝘩 Onde histórias criam vida. Descubra agora