𝟏𝟏. 𝓥𝓮𝓻𝓭𝓪𝓭𝓮𝓼 𝓮 𝓣𝓮𝓶𝓹𝓮𝓼𝓽𝓪𝓭𝓮𝓼

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Angel acordou logo cedo, e foi à cidade. Hoje ela não iria trabalhar na biblioteca.
Após resolver seus compromissos na cidade ela voltou para casa e Elias que já estava acordado lendo o jornal na sala.

Bom dia, eu trouxe leite.
Disse Angel.

— Não precisava meu bem, a Silky busca com um fazendeiro aqui da região.

— Não foi incômodo, então, vamos treinar?

— Ainda está muito cedo, você não acha?

— Sim, mas eu quero praticar bastante.

— Eu acho melhor não.

— Ah, então... tudo bem, cadê a Silky?
Angel perguntou.

Ela está no jardim.

Angel foi ao jardim ver se ela precisava de ajuda.

Ela não entendia o porquê Elias sempre a negava o prazer da magia, ela o queria tanto, mas por que Elias não deixava?
Ela se via contrariada com isso.

Angel iria tomar alguma atitude à respeito dessa situação, enfrentar Elias em um diálogo era o mais provável, mas como o faria?
Angel se entristecia só de pensar que Elias poderia estar escondendo algo dela.

Angel pensou em perguntar à Silky, mas provavelmente ela não saberia, então Angel teria que falar com Elias mais tarde.

E assim se deu, quando foi mais tarde, Elias se negou a treinar Angel, o que a chateou, mesmo ela não espressando com palavras, a sua feição a entregava.

Está tudo bem não treinarmos hoje? — Questionou Elias.


— Está, está sim, mas queria saber o porquê.
Angel indagou confuso.

Eu já disse, não quero que se canse hoje, ok? Eu quero te levar em um lugar.

— Para onde?

— Para jantar fora comigo, aceita?

— Eu não sei se é uma boa ideia.

— Estou te magoando?
Perguntou Elias se abaixando um pouco à altura de Angel.

— É, eu acho que sim.

— Por favor Ange tenha mais um pouco de paciência.

— Estou tentando, mas você não é sincero comigo, por que não quer me treinar? Por que? Eu sou ruim? Eu sou fraca? Você não quer que eu faça magia?

— Não é nada disso, eu estou sendo sincero com você.

— Sei. E também não é bom sairmos de qualquer forma, o céu está ameaçando chover, e não quero me molhar, eu vou me deitar.

— Mas ainda é 5:00 da tarde.

— Eu estou com dor de cabeça, até.

𝑄𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎 - 𝙀𝙡𝙞𝙖𝙨 𝘈𝘪𝘯𝘴𝘸𝘰𝘳𝘵𝘩 Onde histórias criam vida. Descubra agora