𝗔𝗠𝗙; bruna marquezine

006

Era tarde, mas mesmo assim S/n atendeu o pedido de Bruna para que eles conversassem.

Ele não poderia negar o pedido da garota que ele queria de volta a mais de um ano.

Ret levou S/n até a casa de Bruna, ele queria demonstrar apoio ao seu melhor amigo.

S/n não sabia como voltaria para casa, provavelmente de Uber ou apenas pediria para que Caio buscasse-o.

Estou aqui.

S/n guardou o celular depois de mandar mensagem para Bruna, ele esperou que a garota abrisse a porta e assim que isso foi feito deu um pequeno sorriso para a garota.

—Ei. - Ele foi o primeiro a falar, murmurando para a garota.

—Ei. Entra. - Ela sorriu suavemente para ele.

Os dois caminharam até a sofá dela, onde ela se sentou e S/n pode dar uma olhada na garota  mais velha.

Ela usava um cropped branco e uma calça moletom folgada, S/n não pode deixar de pensar em como ela estava bonita e em como a roupa caia bem nela.

—Tem mais alguém? - S/n disse ao reparar no lugar, as duas xícaras na mesa de centro da casa dela.

—Não...Foi só a Sasha. - Ela hesitou antes de responder.

O garoto pensou que podia prolongar nisso, mas não era seu namorado e não podia cobrar nada da garota, pois estava com outra pela manhã.

—Disse que precisamos conversar, o que? - Ele sentou-se numa poltrona, mantendo

—Acho que as coisas terminaram mal entre a gente, e eu queria que você me escutasse. - Ela começou e S/n acenou com a cabeça para que ela continuasse. —Não me arrependo pela minha decisão, se é isso que quer ouvir.

S/n suspirou assim que Bruna começou a falar, e a garota a ele.

—Me arrependo de não ter tentando dar certo, não ter insistindo em você, não ter arrumado uma solução pra gente. Não houve um dia sequer que eu não pensei em você, S/n. Todos os dias eu me arrependia de não ter te levado comigo, eu me arrependo pra caralho, S/a. - S/n olhou para baixo.

—Eu esperei, Bruna, todos os dias, esperei que você voltasse, esperei que lutasse por nós, mas nós dois sabemos o desfecho dessa história, você não volta, e aparece com o americano. - Respondeu enquanto olhava diretamente nos olhos da garota.

O silêncio permaneceu no cômodo, os dois sem conseguir ao menos se encarar.

—Eu posso te abraçar? - Bruna quebrou o silêncio olhando para o garoto com olhos esperançosos.

—Sim, venha. - Ele abriu os braços e a garota se enfiou entre eles.

Bruna deixou algumas lágrimas caírem de seu rosto, o toque familiar, o cheiro familiar, lhe dava vontade de chorar, fazia a lembrar do tempo que estava com ele.

—Me perdoe, eu voltaria... - Ela levantou o olhar e S/n não deixou-a completar a frase, juntando seus lábios com o dela.

O beijo foi calmo e cheio de saudades, as mãos de Bruna viajaram até o rosto de S/n e o coração de ambos não pode deixar de acelerar.

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