Capítulo 16 - "Desabrochando uma Rosa"

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Obrigada por acompanhar até aqui 😌.

Nesse Capítulo em especial, teremos "situações +18, onde me esforcei para expôr de forma delicada e fiel às características do personagem.

Essa história tem como público principal o feminino romântico. Mas todos são bem vindos, se gostam desse tipo de conteúdo, fiquem à vontade😌🌹🙏🏻

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Quésia e Albáfica caminham sob a luz do luar. O silêncio da noite era apreciado por ambos.

Sorridentes e tímidos, andavam desengonçados batendo ombro a ombro, se esbarrando eles riam das histórias contadas por Albáfica, tudo o que vivenciou com Manigold nas últimas missões e contou a experiência com Estrelar, sem colocar os detalhes da praia, afim de evitar uma situação desagradável com Quésia.

Por sua vez, a amazona também lhe narrou o seu dia no Vilarejo, explicando para Albáfica as dificuldades das mulheres em cuidar de tudo sozinhas e que eram poucos os homens que habitavam naquele lugar. O cavaleiro expressa grande interesse pela conversa, e até mesmo decora os nomes que ela dizia.

Ele sorria com simpatia, eram raras essas expressões dele. O seu sorriso era largo e belo, ele puxava assuntos sobre o que ela dizia mostrando total interesse. Albáfica andava tão perto de Quésia que por vezes esbarrava na moça a fazendo cair para os lados. Quando teve coragem de finalmente segurar as mãos da Amazona, o coração do guerreiro se alegra e o calor das mãos de Quésia o deixava feliz, por sua vez a moça corresponde com carinhos na mão do rapaz.

Ao chegar no casebre, Albáfica é convidado a entrar e repara que houve uma leve reforma. Tudo era tão organizado, havia muitos produtos caseiros de beleza, como sabonetes, perfumes, shampoos de alecrim e lavanda. Curioso, cheirava cada item:

-Sabe que é bem raro conseguir um desses?... Comprei alguns itens na viagem a Veneza, por aqui ainda encontro uma coisa e outra. Onde achou esses produtos? Apesar de não ser vaidoso como as pessoas imaginam, eu sei o custo de ter um cabelo longo.
-Albáfica dizia sorrindo.

-Na verdade, isso tudo foi feito artesanalmente pelo meu mestre Lohan. Ele fica indignado com a cultura de hoje em dia, onde as pessoas tomam poucos banhos por medo de doenças. Ele me disse que em pleno século 19 já temos informações para saber que o banho não causa nenhum malefício. Então, já me acostumei a cuidar da minha saúde como ele ensinou.

- Quésia dizia sorrindo enquanto pegava uma espécie de toalha junto a roupas limpas e se direciona para fora da casa. Albáfica entende que ela iria se banhar e se senta com as pernas cruzadas em uma cadeira singela.

-Eu vou esperar você, quero conversar sobre algo importante, prometo não incomodar, eu não tinha essa intenção de te atrapalhar.
-Albáfica dizia tranquilamente.

Quésia tinha dentro de si uma mistura de emoções. Havia ansiedade, timidez e desejo em seu coração, ao mesmo tempo, sente um temor e medo pela segurança e reputação de cavaleiro de ouro. E se o Santuário o encontrasse ali, o que poderia acontecer?

Preocupada com a reputação de Albáfica, toma seu banho, rapidamente se veste, ela sabe que , embora os cavaleiros saíssem escondidos de suas casas, Albáfica não era assim, além de muito leal ao Santuário, ele fugia das pessoas.
Sorrindo sem graça, ela entra na casa, e vê a mesa posta com frutas e algumas carnes assadas.

Animado, Albáfica diz:

"Trouxe do Santuário. Por favor junte-se a mim. Nunca pude comer com alguém, que não fosse meu mestre. "

O rapaz puxa a cadeira sorrindo e Quésia se senta, ela comia o observando, não consegue mais esconder sua energia de preocupação.
A olhando, ele limpa suas mãos em um lenço de pano e diz:

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