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Não me sentia acostumada a usar vestidos colados, na verdade, eram as únicas coisas em meu guarda-roupa em minha adolescência, mas os anos de faculdade fizeram com que eu fosse me desapegando á eles. Fazia anos desde a última vez que usei um desses.
— É desconfortável. — Eu disse, dando uma voltinha em frente de Chan e Kira. Ambos sorriram largo.
— Tem certeza? Você está tão linda, Sannie. — Christopher deu um sorriso desanimado.
— Se quer que eu use algo menos casual, eu uso, mas eu tinha dezessete quando entrava neste vestido. — Eu estava começando a sentir faltar o ar.
O homem deixou a filha na cama e se levantou, analisando novamente o guarda-roupas. Ele era uma ótima companhia, além de ótimo estilista. Chan esteve comigo em todos os momentos, era ele quem enxugava minhas lágrimas, ele quem escolhi para ser o pai da minha filha, para ensinar à Kira como um homem deve trata-la, e que ela não deverá aceitar menos do que isto. Além de pai da minha filha, além de meu melhor amigo, ele é um bom homem.
— Isso está bom? — Assenti alegremente com a cabeça. — Fará frio, de qualquer maneira.
- Obrigada, Channie.
Chan bagunçou meus cabelos e então voltou a brincar com a pequena garotinha, dizendo para eu me apressar. Assim fiz, coloquei a saia, a blusa que mostrava minha barriga e um coturno. E estava terminando a maquiagem quando ele gritou.
— Estamos indo, Sana! — Ele já pegava Yuna em seu colo, depois da ideia genial que teve de levá-la para brincar, comer uma pizza e então ter ela adormecida no banco de trás. Assim, eu poderia ficar mais tempo na festa.
O australiano me deu carona até o local de encontro - um restaurante chique fechado por Nayeon apenas para nós - em um bairro rico de Seul. Chan até pediu que eu trouxesse algo para ele.
— Tchau, meus amores, eu amo vocês! — Falei assim que saí do carro.
— Eu te amo, omma! — Yuna fez um coração acima da cabeça com os braços. — Você vai voltar para me por para dormir?
— Vou sim, Yunie, mamãe não vai demorar. — Garanti.
— Tudo bem. Tchau, mamãe. — Ela acenou, antes de Christopher dar partida no carro e ir embora.
Tomei um susto quando me virei, encontrando o rosto sorridente de Nayeon, me olhando sem nem piscar
— Está tudo bem? — Perguntei.
— É que Yuna é a sua cara, Sana. — A mulher estranha apertou minhas bochechas, antes de começar a puxar minhas mãos para o restaurante.
— Então 'tá... — Se lembrou de um detalhe. — Oh, eu poderei ir ficar mais tempo, o pai dela vai dar um jeito de ela dormir.
— Mesmo? — Ela comemorou. — Gente! Sana ficará até tarde, seu marido irá dar um boa noite cinderela na criança.
A mesa de funcionários comemorou, enquanto me cumprimentavam. Trabalhar na Índigo estava sendo melhor do que eu esperava, além de ser uma ótima escola, tinha também ótimos professores e a maioria era mais legal do que eu imaginava.
— Ele não é meu marido, Nayeon, só o pai da Yuna. — Expliquei, sentando em um lugar qualquer. Havia um casaco na cadeira ao lado, indicando que estava ocupada.
— Ah, foda-se. — Era obvio que Nayeon já havia começado a beber.
— Ei! Olhe a boca! — Jeongyeon a repreendeu, rindo e apontando para Chaeyoung. — Tem criança perto.
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Índigo | Satzu
Fiksi PenggemarNos auge de seus vinte e sete anos, Minatozaki Sana recebe a grande oportunidade de trabalhar em uma escola particular, cheia de crianças prodígios e professores incríveis. Em seu primeiro dia de trabalho, ela conhece Chou Tzuyu, uma profesora amarg...