★ Capítulo 2

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Já era fim de tarde quando Jisoo foi ao parque passear com os cachorros

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Já era fim de tarde quando Jisoo foi ao parque passear com os cachorros. Kuma, o cachorro de sua irmã, era marrom e inchado, enquanto Dalgom, seu próprio cachorro, tinha um pelo branco e macio. Ela sentou-se no banco e deixou os pets correrem e brincarem juntos, o que eles adoravam fazer sempre que saíam juntos. Depois de observá-los correndo descontroladamente pelos arbustos por algum tempo, os pensamentos de Jisoo voltaram novamente para a questão do seu futuro.

Ela realmente queria estudar Direito ou escolheu apenas por causa dos pais? Suas notas eram excelentes e ela gostava bastante da faculdade, mas...

— Eu realmente não me vejo como advogada. E certamente não quero trabalhar na empresa do meu pai. Droga, tenho vinte e um anos e nem sei o que quero fazer da vida. — Ela percebeu, de repente chateada consigo mesma. Interrompida por Dalgom lambendo sua mão, ela acariciou o cachorro, esquecendo-se imediatamente de suas confusas contemplações.

— Oh meu Deus, você é tão fofo! E onde você deixou o Kuma? — ela perguntou ao cachorro brincando, mas o leve sorriso desapareceu lentamente de sua boca enquanto ela olhava ao redor. O cachorro marrom não estava em lugar nenhum. Ela se levantou e continuou procurando por Kuma, tinha que estar por perto, ela só deixou sua mente vagar por um minuto! Ela correu para as árvores próximas e olhou nervosamente para trás dos arbustos.

Nenhuma visão de Kuma.

— Kuma!! —  Ela gritou várias vezes. Mas não houve nada.

— Oh, não... — ela sussurrou e sentiu uma sensação dolorosa e esmagadora em seu peito. Com suor frio na testa, ela perguntou a várias pessoas se tinham visto o cachorro, mas ninguém viu. Ela nem tinha ideia de onde procurar, ele poderia ter ido a qualquer lugar. Sem nem perceber, ela começou a chorar e lágrimas começaram a cair de seus olhos. Ela deveria ser a irmã mais velha responsável e acabara de perder o cachorro de sua irmã Jennie! Mal vendo a tela do telefone, ela ligou para a irmã.

Trinta minutos e várias desculpas depois, ainda com os olhos vermelhos e úmidos, Jisoo estava vasculhando o parque com Jennie ao seu lado, com dois guarda-costas da família ajudando-as. Sua irmã mais nova parecia claramente arrasada, mas, surpreendentemente, não chorou.

— Sinto muito, Jen. — Jisoo repetiu pela décima vez, fungando.

— Não se preocupe, vamos encontrá-lo, temos que encontrá-lo. — Jennie respondeu, tentando se convencer de que tudo iria dar certo, tudo bem, mas a voz dela estava muito trêmula. As duas garotas quase pularam quando o telefone de Jennie tocou, Jisoo estava observando sua irmã atentamente enquanto ela atendia a ligação.

— Sim, sou eu. — Jennie respondeu à pergunta e quando ouviu a notícia, a expressão tensa em seu rosto relaxou lentamente. — Muito obrigada! Estaremos aí em dez minutos. — Soltando um suspiro profundo, ela desligou e quase gritou. — Alguém o encontrou! Oh meu Deus, ele está seguro!

O alívio de Jisoo foi tão grande que ela quase começou a chorar novamente. Mal conseguindo se recompor, ela disse. — Vamos chamar o motorista. Para onde estamos indo?

— A mulher que o encontrou disse que me enviaria o endereço exato — assim que ela terminou de falar, seu telefone tocou e a mensagem apareceu.

— Foi uma graça salvadora Kuma ter sido microchipado e meu número de telefone estar lá. Ok, vamos lá. — Jennie colocou o braço em volta da Jisoo e acariciou seu ombro, um toque simples e gentil para garantir que sua irmã soubesse que ela não deveria fazer isso, se culpar por qualquer coisa.

Vários minutos depois a limusine delas parou em frente a um prédio de aparência feia.

— Espere por nós aqui. — Jisoo disse ao motorista e aos dois guarda-costas.

— Tem certeza, senhorita? É um bairro problemático, pode ser perigoso para vocês andarem sozinhas aqui.

— Não é problemático, apenas pobre.

— Não é a mesma coisa? — o motorista protestou, mas vendo o olhar indignado de Jisoo, ele fez um gesto de desculpas e desistiu. Eles ficaram no carro enquanto as duas garotas entraram no prédio em busca do apartamento número vinte.

Não havia elevador, então elas subiram a escada mal iluminada, olhando confusas para as paredes sujas, cobertas de manchas e grafites de má qualidade. O cheiro também era bastante desagradável e Jisoo até cobriu o nariz com a mão. Vinda de uma família muito rica, nenhuma das garotas Kim estava acostumada a estar em lugares como este, então Jennie olhou para a irmã e sussurrou, incrédula:

— Como as pessoas podem viver aqui?

Jisoo não respondeu e continuou subindo, tentando cuidadosamente não tocar em nada com as mãos ou com as roupas. Assim que chegaram ao terceiro andar, avistaram facilmente a porta do apartamento. Jennie apertou a campainha, mas não houve som, parecia não funcionar. Depois de esperar pacientemente por um minuto, Jisoo finalmente decidiu bater, elas ouviram passos se aproximando e a porta se abriu.


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