Inesperado

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Ayla caminhou animada até a amiga, que estava reunida em um grupo de amigos conversando e tomando sua bebida.

– Licença queridos! - Ayla diz puxando a janja devagar.

A loira olha sorridente pra a amiga e percorre seu olhar para atrás da moça, e olha pro homem, de cabelos brancos, barba mediana grisalha, branco nem tão alto e nem tão baixo, mais era bonito, bem bonito.

– Oi! Oque você deseja querida lay. – Janja diz olhando pra amiga.

– Você! – Ayla diz sexy olhando pra amiga arrumada.

– Já te disse que eu sou hetero. – Janja diz revirando os olhos rindo, elas sempre brincavam assim.

– Aí eu sei disso! Mais enfim. – Ayla diz girando e olhando pra trás.

– Quero te apresentar o lula! Esse gato aqui. – Ayla diz animada olhando pros dois.

– Oi tudo bem? – janja ri do jeito da amiga e comprimenta lula com um sorriso.

– Tudo! E com você? – Lula sem disfarçar, sorri bobo e galanteador.

– Estou bem! Prazer, meu nome é Rosângela...– Ela diz mais logo é cortada por ayla.

– Ninguém chama ela de Rosângela, apenas como janja. – ayla diz rapidamente.

– Eu já ia dizer isso! – ela diz pra amiga e lula ri da interação delas.

– Efim, esse é o Luiz, mas todo mundo só chama ele de lula também. Ele é empresário, e eu comentei com ele sobre sua empresa de Joias! E ele está atrás de parcerias. – Ayla inventa uma tremenda mentira bem elaborada só para aproximar os dois, e lula permanece olhando segurando o riso. Mais a sua atenção é totalmente para a loira a sua frente.

– Que bom! Você é de qual ramo Lula? – Janja desmontra interesse.

– Já fiz a minha parte, irei dar um fora daqui, pois não estou afim de falar de trabalho, prefiro trabalhar com a boca. – Ayla diz dando um gole no seu whisky.

– AYLA! – janja ri repreendendo a amiga sobre a última fala.

– Você é uma peça! – Lula ri se referindo a moça.

Ayla se afasta e se dirige para curtir a festa deixando os dois sozinhos.

– Conhecendo a minha amiga, e sua lábia boa, que não me engana mas. Algo me diz que você não está com cara de queria falar de trabalho! – Janja diz jogando a verde, mais ela tinha total certeza.

– Bingo!! – Lula aponta fazendo ela ri.

– Pedi Ayla para me apresentar você! – Ele foi direto e descarado sorrindo de canto.

– E foi oque ela fez, mentindo descaradamente, típico dessa louca! – Janja ri.

– Mesmo assim, é um prazer conhecê-lo lula.

– O prazer é todo meu...aliás, todo nosso. – Ele sorri de canto.

– É! Amigos? – Ela pergunta sorrindo sonsamente.

– Amigos! – Ele diz calmamente, mas pra ele, eles não seriam apenas amigos.

– Como eu disse, foi um prazer lhe conhecer, porém se importa se eu falar com alguns outros amigos?! – Ela pergunta avistando outros colegas seus lhe chamando.

– Não imagina! Só não suma totalmente. – ele sorri simpático.

– Não irei sumir. – Ela ri fraco e sai caminhando.

E ele fita seu corpo inteiro com um olhar quente, capaz de devora-la por completo com apenas um avanço. Que mulher era aquela, disposta a atazanar totalmente seus pensamentos, jamais havia se sentido assim, mesmo antes no seu casamento.

Lula retorna a realidade e volta pra direção dos seus amigos, algo lhe dizia que a noite prometia fortes emoções, boas no caso.

Após longas horas de festas, já estavam todos a vontade, a mansão estava o triplo de cheia, capaz de se perder. O jardim já não havia mais espaço para nenhum carro mais, não é atoa que havia outros estacionados do lado de fora da mansão.

Algumas pessoas já estavam no seu estado alto de álcool, a comida estavam passando o triplo pela mansão, a música estava alta, pessoas riam, dançavam, alguns se divertiam nos lábios de outros.

O segundo andar já havia mais de oito quartos ocupados de coisas, de pessoas que dormiriam na mansão.

Era cerca de três e vinte da madrugada, janja estava sem os saltos, o blazer estava na sua mão, pois havia tirado por conta do calor, bolsa já não sabia por onde andava, já havia comido, dançado, e seu ponto positivo é que não tirava o suposto empresário da cabeça, o álcool já estava presente no seu corpo, mas não estava bêbada, pois não conseguia ficar bêbada fácil, mas estava animada e livre.

Não sabia onde se encontrava Samara e serena, e muito menos ayla.

Já estava exausta, não costumava ser a amiga que ficava até de manhã. Com seu quarto reservado, pegou os saltos com a mão, segurou o blazer e passou pelas várias pessoas, subiu a escada tentando não ser vista pelas as amigas e foi em direção ao quarto para tentar descansar.

Ela conseguiu, não foi vista pelas amigas, mas falhou miseravelmente em não ser vista por ele, lula, ele lhe observou a noite toda, recebeu até algumas cantadas, mas ele queria mesmo era ela.

Seus amigos estavam se divertindo, havia visto Heitor e germano com algumas garotas e preferiu não atrapalhar.

Ele tinha duas opções, não fazer ou arriscar, como gosta de viver, ele preferiu arriscar.

Se levantou do sofá, se dirigiu até a escada por meio das pessoas que dançavam, mas antes parou. Olhou para trás e foi até o garçom, pegou duas taças de vinho, e subiu as escadas, com um destino.

Chegou no segundo andar, e a grande dúvida agora era, qual era o quarto dela, tinham muitos quartos, alguns fechados e outros abertos, algumas pessoas andando pelo corredor. Ele parou no centro do corredor e pensou e pensou.

– É o quarto número 14, o penúltimo. – Disse ayla bêbada entrando de uma vez em um quarto qualquer com um rapaz.

Ele riu e se assustou, mais se deu conta de que o universo realmente está ao seu favor. Ele respirou fundo e caminhou, e seus pensamentos eram seus maiores aliados, mas pensar de que o quarto dela ser o penúltimo e mais reservado, ajudaria em muita coisa.

Ele caminhou e parou em frente a porta, bateu uma vez, sem reposta, bateu outra vez, sem reposta novamente. E quando estava quase desistindo, a porta se abriu.

– Oi, aceita uma taça? – Ele perguntou sorrindo olhando pra ela.

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