Leal

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Janja teve alta no outro dia de tarde, lula não desgrudou da loira em nenhum minuto. O casal ficava toda hora em cima da filha, com extremos cuidados, lula quase não deixava ninguém segurá-la. Ele se prontificou de levar janja e a filha pra casa, no caminho pra casa ele conseguiu o contato de uma babá para liz, ele insistiu para janja não cuidar da bebê apenas sozinha, e com a insistência dele, ela acabou sedendo.

Eles mesmo não tendo contato há meses, ela sorriu pensando no quão cuidadoso ele estava sendo. E talvez seria essa noite que eles iriam conversar, ela decidiu escutar ele, com os meses o amor não acabou e nem esfriou. Ele era o amor da vida dela, e ela era o amor da vida dele.

Ele praticamente implorou pra dormir no apartamento dela, insistiu para ficar vendo a filha durante a primeira noite em casa. Sem conseguir dizer um não, janja entendeu e permitiu. Com uma bolsa de mão, com algumas roupas e perfume, mesmo que seja para um dia, ele adentrou no apartamento dela, com janja que segurava a filha nos braços. Ela entrou, e ele entrou em seguida fechando a porta e trancando.

– Ela dormiu? – ele perguntou colocando a bolsa da filha e a dele no sofá.

– Ainda não! Mas está quase – janja disse se sentando na poltrona da sala e ajeitando a filha no seu seio.

Lula sentou no puf ficando de frente para as duas mulheres da vida dele. Ele sorriu de canto e viu que a loira lhe olhou de volta.

– Você gosta de ser pai né? – ela perguntou vendo o brilho nos olhos dele.

– Eu amo, me sinto completo na vida. Não preciso de mas nada – ele disse olhando pra filha e pra moça, e ela entendeu oque ele quis dizer.

Janja tombou a cabeça pra trás fechando os olhos, sentindo o desconforto da filha sugar o bico do seu seio, que estava dolorido.

– Está tudo bem? – ele perguntou preocupado.

– Está! Liz é bem gulosa – ela disse olhando pra filha que fechava os olhos lentamente já se rendendo ao sono.

– Eliana informou que concordou em vim – Lula se referiu a babá que eles haviam contratado.

– Há ok! Eu me acerto com ela depo....– foi interrompida pelo homem.

– Nada disso! Deixe que com ela eu me entendo – Lula disse indo até a loira e se erguendo pegando a filha que havia dormido.

A loira ajeitou sua blusa e o sutiã e se levantou vendo o homem caminhar com a filha nos braços. Ela pegou a bolsa da maternidade e acompanhou ele enquanto subia a escada.

– Essa escada é um desafio – se referiu ao sentir algumas dores ainda após o pós parto.

– Sobe devagar! – ele informou olhando pra ela, e ele apoiou a mão no ombro dele ficando lado a lado.

Ambos chegaram no quartinho de liz, que era todo decorado por detalhe e detalhe, com tudo que a mãe e a filha precisasse, em cores neutras, no mesmo tom do banheiro do quarto. O ar condicionado razoável, nem muito quente e nem muito gelado pra bebê não sentir muito frio.

Imagens de referências abaixo

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