Capítulo 09

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N.A.: Oi gente! Queria fazer uma errata sobre algo dos capítulos anteriores. Eu estava escrendo o "Khun" com a letra inícial minúscula, mas a palavra é um pronome de tratamento e tem que ser sempre escrita com ela maiúscula. Acho que é somente isso de aviso hoje hihi'.

Podem ir ler! Até quinta-feira que vem!!

XOXO~~

Vith.

Sam

Minha perna subia e descia em uma velocidade tão grande que fazia com que o resto do meu corpo tremesse naquela bendita cadeira de espera. Eu não poderia estar mais ansiosa e inquieta para que meu nome fosse anunciado fazendo com que, enfim, eu entrasse naquele consultório.

- Khun Samanun Anuntrakul? - uma mulher baixa e de óculos me chamou.

- Sou eu! - levantei de maneira tão rápida que fez com que a cadeira arrastasse fazendo um barulho alto e atraísse a atenção das pessoas na sala de espera.

- Muito bem... - a atendente me olhou pedindo para que eu não repetisse aquilo - a doutora está lhe esperando na penúltima sala à esquerda no corredor.

- Obrigada! E mil perdões pelo barulho - pedi e ela apenas sorriu mais calmamente para mim.

Bati três vezes na porta do consultório antes de ouvir um alegre, mas contido, pedido para que eu entrasse. Assim que adentrei o recinto, a primeira coisa que notei foi a bela mulher de cabelos longos e prateados com pontas rosadas que se escondia atrás de uma enorme mesa de carvalho.

- Você deve ser a Khun Samanun - ela me estendeu a mão e eu logo a cumprimentei - sou Moka Akashiya.

- Pode me chamar Sam... acho que dentro do consultório não precisaremos de tanta formalidade assim - disse corada ao me sentar e fiquei quieta uns instantes apenas observando a outra mulher e os seus orbes verdes - você não parece ser tailandesa... - soltei sem pensar.

A mulher pareceu ponderar por alguns momentos - e você está certa! Eu não sou tailandesa - a psicóloga riu com a minha colocação sobre a sua nacionalidade e agradeci mentalmente, pois fiquei envergonhada com o que havia dito - na realidade sou japonesa, me mudei tem uns anos para cá...

- A trabalho? - parecia que eu queria a qualquer custo evitar me abrir naquela primeira consulta, então apenas puxava pequenas conversas sobre a mulher na minha frente.

- Também... mas não por minha causa, sabe? Vim porque minha noiva foi contratada para ser editora chefe do Bangkok Post.

- Ela é japonesa também?

Moka riu e parou de escrever em seu caderno - ela é brasileira, mas nós nos conhecemos em uma viagem para os Estados Unidos, eu estava em um congresso de psicologia e a Vitória veio fazer cobertura.

- Hm... interessante...

- Sim! - ela me olhava de maneira penetrante - Trabalho é importante para você? - soltou de repente.

- Trabalho? - fiquei curiosa, deveria haver um motivo por trás de querer saber sobre o meu trabalho.

- Sim... o que significa o trabalho para você?

- Concentração... talvez? - eu queria saber onde ela pretendia chegar.

- Pode me descrever?

- Acho que sim... - me mexi na cadeira, estava tentando procurar uma maneira mais confortável de me sentar - eu sempre gostei de focar no meu emprego e na minha empresa... acho que me ajuda no dia a dia, sabe? - falei e ela concordou - Desde muito nova eu sempre procurei focar em atividades da escola ou da faculdade e quando virei adulta, cismei que queria abrir uma empresa de comunicação e consegui, então a Diversity havia se tornando minha vida... - continuei a explicar - é isso... trabalho me faz esquecer sobre o passado e coisas que precisam permanecer lá...

Until I Found YouOnde histórias criam vida. Descubra agora