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"Algo em você, faz com que me sinta uma mulher perigosa."

Tudo que queria era voltar no tempo para não deixá-lo passar por aquela porta sem ao menos dá uma facada em seu peito

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Tudo que queria era voltar no tempo para não deixá-lo passar por aquela porta sem ao menos dá uma facada em seu peito.

- suas malas estão prontas? - pergunta minha mãe com o semblante triste.

- sim.

Meu pai havia nos deixado para ficar com sua secretária, ele tirou tudo de nós, as coisas que ele tinha era graças a minha mãe. Tudo pertencia a ela, o filho da puta arrancou nosso último centavo.

- Sei que deve ser difícil, mas vamos ser fortes! - Diz acariciando minhas costas.

- Prometo que irei me vingar, e tudo será nosso de novo, mamãe!

[...]

Os olhares daqueles caras armados na entrada do morro me davam calafrios, era como se eles estivessem lendo minha alma.

- Qual foi, pequena? - fala um cara moreno cheio de tatuagens e com uma glock na cintura. - dá ideia!

Minha boca abria e fechava tremula, ter um olhar de um bandido te olhando dos pés a cabeça com certeza que faria ficar nervosa.

- Eu-eu... - tendo falar mas nada sai, sinto minhas pernas querendo falharem.

- Coe, carioca. Ela é filha da nova moradora, deixa subir! - falou uma garota com cabelos cacheados e pele branca, seu short era curto, revelando a tatuagem de rosas na cocha. - Eai. - aperta forte minha mão. - Cobra que troca uma ideia contigo, carioca.

Vejo o homem bufa e pega o fuzil com outro bandido, ele sobe na moto e antes de ligar, a moça cacheado fala:

- aproveita e deixa a mina lá na casa dela. - o vejo bufa e revirar os olhos.

- Não precisa, eu quero conhecer mais o lugar.

- deixa de onda, fia, ele te leva. Cuida carioca!

Sou obrigada a subir na moto, minha bunda fica empinada me deixando envergonhada com os olhares que recebo.

Sei que meu corpo é gordo, mas ele é proporcional. Minha bunda é grande, meus peitos são fartos e tenho uma cintura uma pouco fina. Isso não muda o fato de odiá-lo, principalmente minhas estrias, as dobras e meus braços.

- chegamos. - a voz do homem me tiram dos pensamentos.

- obrigado, e desculpa pelo incomodo. - digo ao descer da moto.

amor traiçoeiro - morro Onde histórias criam vida. Descubra agora