🌪2ª TEMPORADA DE INTENSE🌪
Alguns anos se passaram desde que Hinata se mudou para sunagakure. A vida parecia estar perfeita, ela finalmente estava cursando a faculdade que tanto queria, tinha Naruto ao seu lado - um namorado mais que perfeito - que...
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Hinata passou o mês todo meio para baixo e eu já estava ficando maluco com aquilo. Estávamos de férias da faculdade há duas semanas e eu estava tentando anima-la. Eu sei que ela sabia que não era culpada de nada, nem que havia estragado minha vida, mas eu estava ficando chateado em vê-la chateada. Hinata passou as duas últimas semanas praticamente presa em seu studio, pintando quadros e quando vinha para minha casa, ficava quietinha.
Hinata não havia estragado minha vida, foi ela quem abriu meus olhos, foi ela quem me apresentou um novo tipo de amor sincero. Antes, quando eu vivia sob os cuidados dos meus pais, eu era uma pessoa feliz, só que meu mundo era pequeno. Eu achava que estava ali por unicamente um propósito, comandar aquela empresa, enquanto era comandado por outras pessoas que eu sequer conhecia. Estava só ali, tentando cumprir as expectativas que colocavam sobre mim, tentando ser uma pessoa que eu não era. E isso enquanto eu estava inseguro sobre mim mesmo. Foi graças a Hinata que tive coragem para enfrentar meus medos, me libertar do meu passado e hoje estou aqui, sentindo a liberdade, exercendo aquilo que realmente amo. Não que a empresa da família não fosse importante para mim, mas eu queria ser ainda maior, queria conhecer ainda mais coisas. Hinata me ajudou a ver tudo isso.
E fora o amor da minha família, ela foi a primeira pessoa que me fez sentir realmente amado. Eu não precisava cumprir suas expectativas, ela só estava ali, me amando, do jeitinho que eu era, mesmo com toda minha timidez e um corte horrendo no rosto. Não era sobre quanto dinheiro eu tinha, ou o quão bonito eu era. Era sobre o que eu era e o que a fazia sentir. Desde o início, foram os sentimentos que causavamos um no outro. Nos deitarmos juntos fora só um capricho carnal, embora tudo tenha começado ai.
— Hina... — a chamo — As crianças e eu vamos descer lá para baixo.
Hinata desvia os olhos da televisão e me encara.
— Posso ir junto? — ela pergunta. Um biquinho fofo se forma em sua boca. Solto um suspiro aliviado.
— Vim aqui justamente te chamar! O Kaw não para de pedir que a Tia Hina venha brincar com a gente e não acho justo que a Hanabi tenha enfrentado um trânsito do caramba para você não fazer companhia para ela! — embora eu tenha dito brincando soou como uma repreensão.
— Me desculpa. Prometo que vou me animar e vou passar mais tempo com ela! — Hinata se levanta e caminha até mim.
Ela está usando meias fofinhas nos pés e sua barriga está um pouquinho maior. Mas, até hoje não conseguimos descobrir o sexo do bebê.
— Não gosto de te ver para baixo assim, Hina. — sou sincero. A abraço pela cintura, sentindo-a se deitar contra meu peito.
— Eu sei. Eu só... Fiquei abalada com o que aconteceu. Fico me perguntando como as pessoas podem ser tão más assim! Estamos tão felizes, não estamos? E por que elas tem que opinar em nossa vida? Nosso bebê não merece isso! Nós não merecemos!...
