1, 2, 3, 4...
Eu tinha 4 crianças ao meu lado discutindo já fazia aproximadamente duas horas. Enquanto eu realizava o meu pedido com a mulher do caixa, eu ouvia Itadori chorar tentando segurar os bracinhos de Megumi enquanto Satoru acusava Gojo de estar dificultando a amizade das duas crianças.
Acontece que tanto eu quanto Satoru já sabíamos que Ryo praticamente adotou Fushiguro e se pudesse, trocaria o próprio filho pelo menino de poucas palavras. Não é como se eu não quisesse ficar o tempo todo com o pequeno, mas Sukuna estava em um ponto que estava ficando insuportável.
Satoru por sua vez, resolveu hoje nos acompanhar ao shopping pois segundo ele, já era a terceira vez em menos de uma semana que o Sukuna tentava ficar com o garoto só pra ele. Sem ao menos perguntar se eu aceitava essa ideia. Além disso, quando questionei o platinado sobre Utahime e o porque dela não querer vim conosco, ele desviou do assunto como se escondesse algo. Pelo jeito as coisas não estão boas para eles dois e está querendo ignorar a situação.
A escola Jujutsu aceitou deixar Sukuna ser integrado aos feiticeiros sem penaliza-lo pelo seu passado, não é como se ele não apresentasse perigo aos não feiticeiros ou devesse ser perdoado, mas entendiam que enquanto eu estivesse ao lado dele... O acordo de paz prevaleceria e poderia pegar missões como qualquer outro feiticeiro sem correr risco de tentarem mata-lo.
- Dois sucos naturais, uva e morango, por favor - disse para a menina do caixa que nos olhava com cara feia e eu entendia o quão estressante poderia ser aturar dois marmanjos com crianças chorando.
- Seu pedido ficará pronto em até vinte minutos, pode esperar em uma das nossas mesas.
- Obrigada - A olhei pela última vez com um pedido de desculpas.
Me virei encarando os quatro com um olhar mortal, respirei fundo e acalmei as duas crianças que já estavam vermelhas de tanto chorar. Itadori estava no colo de Gojo enquanto Megumi no de Sukuna.
- Qual o problema de vocês ? - Pego as duas crianças e seguro uma em cada braço. Não sou forte, mas elas não eram tão pesadas quanto imaginei. - Chega de agirem de forma infantil, se forem para atrapalhar ao invés de me ajudar, sugiro que saiam daqui.
- O seu namoradinho que começou, princesa. - Satoru debochou - Se ele parasse de roubar a cria dos outros.
- Eu apenas pedi que deixasse o Megumi um dia na nossa casa para brincar com o Yuji
- Você pediu um dia e me devolveu ele dois dias depois.
- Chega ! - Eles se calaram e cruzaram os braços - Já estou cansada dos dois brigando.
Por um momento ignorei a presença deles e comecei a brincar com os meninos que riam por eu fazer cócegas neles. O lanche não demorou a ficar pronto e os dois foram pegar.
O restante do dia foi tranquilo e as brigas cessaram. Conforme havia combinado com Gojo, deixarimos Itadori com ele por uma noite já que os meninos não queria se desgrudar. Bem, o filho do Sukuna não queria soltar mais o menino, o que mostra que até nisso o pai e filho tinham em comum.
*Quebra de tempo*
Abrindo a porta do meu apartamento, Sukuna me pega por trás e envolve minha cintura. Ele beijava meu pescoço e eu conseguia entender suas intenções, abri um sorriso malicioso e o empurrei até a parede.
- O que pensa que está fazendo ? - O olhei no fundo dos seus olhos e desci minha mão pelo seu abdômen até seu membro que já estava completamente duro - Você esta cheio de más intenções.
- A cada dia que passa você fica mais apetitosa - Levou sua mão até meu rosto acariciando e quando percebi, com a outra ele segurou meus dois pulsos - Estava sentindo falta de você esses dias.
- Porque não matamos essa saudade então ?
- Pode apostar que no momento que eu começar, não adianta pedir pra parar.
Ele rapidamente calou minha boca com a sua em um beijo desesperado, meu corpo que antes estava cansado, despertou com vontade de ter ele dentro de mim. Puxei alguns fios de cabelo do Sukuna e o mesmo enroscou os meus dando um puxão, me fazendo soltar um gemido de prazer.
-- Era disso que eu precisava - Me pegou no colo em estilo noiva e caminhou até o meu quarto.
Ao entrar, Ryo me jogou na cama e caminhou até o meu guarda-roupa, tirou uma caixa que estava no alto e eu nem sabia que tinha, pelo jeito ele deve ter colocado enquanto eu dormia hoje de manhã. Fiquei ajoelhada sobre o colchão e ao abrir, percebi que tinha alguns brinquedinhos, desde cordas, vendas e até vibradores. Olhei desconfiada para ele que tinha um sorriso cínico.
- Desde quando ?
- Sua amiga disse que você iria gostar - Deu de ombro.
Ryo veio até mim, beijando meu pescoço e descendo até meus seios, retirou minha camisa e sutiã logo abocanhando o seio esquerdo enquanto com o direito ele brincava. Ele variava os momentos, desde sugadas até mordidas, quando trocou para o direito foi uma outra sensação maravilhosa. O contato quente da sua língua e o tesão acumulado esses dias me deixava sensível.
Com as pernas abertas Ryo pressionou seu membro contra a minha intimidade, separados apenas pelas peças de roupa. Minha respiração estava abafada e eu implorava por mais dele.
- Ryo, por favor, pare de me torturar.
- Só estou começando, meu amor.
Quando ele falou isso, me arrepiei, pois o mesmo já segurava a corda e se pôs em pé. Observei com atenção seus movimentos, ele passou a corda pela cama e prendeu meus pulsos, me deixando imobilizada. Sukuna retirou meu short e minha calcinha, abrindo minhas pernas e observando com desejo minha intimidade, meu rosto esquentou pela exposição.
Ryo passou um dedo pela minha entrada e ficou brincando, pincelando o dedo e vendo o fio de lubrificação que fazia sempre quando ele retirava.
- Esta completamente molhada, minha rainha.
- Me fode logo, Sukuna. - Falei manhosa
Sem dizer nada, Sukuna foi retirando peça por peça, ficando apenas com uma cueca branca e me deixando sedenta por ele. Mas o mesmo não fez o que eu imaginava, ao invés disso, pegou o vibrador e ligou, deixando em contato com a minha intimidade e prestando atenção em cada reação minha.
Eu gemia com essa nova sensação e sentia o tesão escorrer até o lençol da cama. O maior se deliciava com as minhas expressões e quando olhei em seus olhos, o mesmo tinha a luxuria estampada. Segurava seu membro com uma mão, se marturbando na minha frente, salivei querendo tê-lo na minha boca, mas dos meus lábios só saia sons de alguém que estava sendo torturada pelo namorado, querendo algo que ele adiava apenas para ganhar seu prêmio em dobro.
Quando pensei em reclamar novamente, implorar por ele dentro de mim, o mesmo enfiou seu membro sem aviso e por um segundo minha mente nublou. Não emiti nenhum som, pois o impacto foi forte ao ponto de conseguir me fazer gozar sem perceber. Encarei ele por alguns segundos com a boca entre aberta e recebi um sorriso vitorioso ao mesmo tempo vingativo.
- Achou mesmo que eu iria permitir brigar comigo no meio da rua e não faria nada depois ? Pois apenas prepare-se, esse é só o começo.
Eu não sumi !! Em minha defesa, estava apenas escrevendo um pouco mais na história do Choso hehe.
Além disso, irei começar a do Gojo/Toji/Nanami... Enfim, ainda estou pensando no personagem, em breve.
Beijinhos