🎄. kageyama tobio

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‘·° YOU'RE A MEAN ONE, MR. GRINCH °·’

⛸️ | onde nada poderia ser melhor do que patinar no Natal, exceto se você não sabe patinar.

⛸️ | onde nada poderia ser melhor do que patinar no Natal, exceto se você não sabe patinar

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Imagine estar em Nova York. Agora imagine que é Natal.

Kageyama não era o maior fã do Natal, as multidões enérgicas, a alegria falsa e toda necessidade de se aparentar feliz na frente de familiares distantes.

Mas isso mudou depois que ele te conheceu, não completamente, claro, ele ainda odiava fazer compras nas vésperas da data e ser amistoso com tios desconhecidos, mas aprendeu a suportar o restante.

Era o primeiro ano em que ele não passava a comemoração com sua família no Japão, era esquisito não ter todas tradições de sempre ao seu alcance, mas no fundo, ele estava animado para novas tradições com sua pequena família.

— Você quer mesmo? — ele pergunta, a sombra forçada de um sorriso tenso em seu rosto.

— Sim! Sempre sonhei em patinar no gelo! — você está quase saltando de felicidade.

Nova York foi a localização decidida depois de muitos meses indecisos, mas no fim das contas ele estaria bem em qualquer lugar, desde que fosse ao seu lado.

Em contrapartida, você era maluca por Natal. Toda magia da data sempre te encantou, ano após ano, mesmo que você estivesse velha demais para crer em Papai Noel e presentes aparecendo misteriosamente.

Aquela data te fazia acreditar, apesar de todos horrores que ocorriam no restante do ano. Era tão mágico quanto poderia.

E a possibilidade de patinar no gelo no dia 24 de dezembro no Rockefeller Center era imperdível. O rinque era um dos mais famosos do mundo, com a estátua do titã Prometeu servindo de decoração fixa ao local.

Kageyama claramente estava forçando uma animação quase inexistente apenas por você, mas no fim ele sempre acabava imerso em suas ideias a ponto de até gostar delas.

— Certo, vamos — ele decide.

Você sorri, sabendo que convencê-lo era provavelmente a parte mais difícil de todo processo no fim das contas.

Era perto o suficiente de seu hotel para ir andando, assim como quase tudo na cidade. Você praticamente o arrasta pelas ruas gélidas, enquanto o moreno se enfia cada vez mais em sua jaqueta.

— Uau! É mais bonita ainda — você parecia uma criança, deslumbrada pelas luzes e pela forma como todos parecem encantados e felizes.

— Mudei de ideia, vou ficar aqui fora só te assistindo — Tobio afirma categoricamente.

— O que? Não! Eu já comprei seu ingresso, Tobio! — você o cutuca provocativamente — Vamos lá, vai ser divertido.

— Não sei, não... — você o puxa pela mão em direção a entrada, ignorando seus resmungos.

Depois de apresentar suas entradas e pegar seus patins, vocês finalmente estão prontos para entrar o rinque.

— Tenho que confessar uma coisa... — você se vira para ele, esperando.

— Você pode me contar depois, querido — seus pés deslizam pelo gelo com quase familiaridade, e logo você está girando animadamente enquanto se move para não atropelar nenhuma criança.

Kageyama, por outro lado, está agarrado às beiradas enquanto tenta não se desequilibrar totalmente. Suas pernas parecem desconexas e nunca obedecessem seus pensamentos malucos e caóticos.

— Vamos, Tobio — você se aproxima dele, patinando a sua volta quando ele finalmente larga os apoios.

— Espera aí, eu não... — ele não consegue concluir, já que você deslizou para longe.

No fim das contas, ele conclui que foi uma ideia péssima, e que deveria ter ficado do lado de fora, seguro de si mesmo e das pequenas crianças que sempre acabam tropeçando nele.

Você parece uma patinadora profissional enquanto circula por toda pista, nem um pouco preocupada com possíveis quedas ou tropeços, muito diferente dele.

— O que está achando? — Kageyama sente sua alma saltar do corpo com sua aproximação repentina.

— Eu estou... Gostando?

— Isso é uma pergunta?

— Não. É divertido, eu acho — você ri de sua resposta tão típica.

— O que você estava tentando me dizer mesmo? — você pergunta finalmente, diminuindo o ritmo para acompanhá-lo.

— Eu não sei patinar.

— Jura? — você ri ironicamente — Bem, isso é meio óbvio, Tobio. Eu já sabia disso quando sugeri o passeio, mas achei que seria legal mesmo assim.

— Eu estava com mais medo do que aquelas crianças, e elas tem uns seis anos! — ele ri junto, pela primeira vez na noite.

— Eu sei! Foi tão fofo. Na verdade, o Hinata me mandou dizendo que deveríamos vir patinar, e pediu por um vídeo seu caindo — você confidencia.

— O que? Ele me paga! — Tobio reclama, quase perdendo o equilíbrio, o que te faz segurá-lo.

— Vamos tomar chocolate quente, você já se aventurou demais hoje — ele deixa que você o guie em direção a saída, até mesmo tentando um pequeno giro, que talvez tenha resultado em um tombo.

Kageyama não gostava de multidões agitadas e a felicidade fabricada dos Natais, mas ele te amava o suficiente para estar no centro de Nova York na véspera de Natal.

O Natal, assim como a neve que caia do céu, une as pessoas. Crianças perseguindo bolas de neve, famílias caminhando enquanto admiram as luzes e um certo casal conchegados assistindo preguiçosamente a movimentação.

Feliz Natal, espero que seja uma temporada mágica e inesquecível a todos vcs leitores, que tornam minha vida mágica

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Feliz Natal, espero que seja uma temporada mágica e inesquecível a todos vcs leitores, que tornam minha vida mágica.

Aproveitem para descansar e estar com quem vcs amam, e se no momento não houverem muitas pessoas que se encaixam nesse quesito, lembrem-se que personagens fictícios são muito fáceis de amar ❤️

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