empezar de nuevo

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maiara

infelizmente nossas férias acabou, papai já voltou de viagem e Marília não precisaria dormir aqui todos os dias. vou admitir que estou com saudades das nossas bagunças.

depois do ocorrido com Fernando, fomos ao seu funeral, em nenhum momento demonstrei reação e Marília ficou ao meu lado o tempo todo, ninguém sabe como ocorreu, e é melhor assim, só encontraram ele naquela casa um dia depois.

estava me arrumando agora pra ir pra escola, primeiro eu ia buscar Marília, depois a gente ia. a loira começou a arrumar um trabalho, disse que queria morar longe dos seus pais, já que os mesmo totalmente a ignorava.

peguei minha mochila, meu óculos, meu celular a chave do carro e fui até a garagem, entrei no meu veículo e fui pra casa de Marília.

como era de manhã, as ruas estavam tranquilas, fui sem pressa, faltava meia hora pra aula começar.

cheguei em frente da casa da loira, mandei mensagem pra ela, caso seus pais tivessem acordados. logo ela veio, com seu conjunto de moletom, já que estava frio hoje.

- bom dia amor - me deu um selinho demorado

- bom dia minha loira - fiz um carinho em sua bochecha.

- quantos minutos faltam? - perguntou

- 30 minutinhos - sorri de lado.

Marília se inclinou, fechou os vidros e pulou pro banco de trás. fui atrás dela, sentando em seu colo, envolvi meu meus braços em seu pescoço e começamos um beijo lento ali.

Marília desceu sua mão diretamente pra minha bunda, aonde ela apertou forte, me fazendo arfar entre o beijo, dei um sorriso de lado e involuntariamente rebolei em seu colo.

senti um calor subir e o beijo começar a ir mais rápido, Marília comandava explorando minha boca com sua língua. por falta do ar, infelizmente tivemos que separar aquele beijo.

olhei pra ela e a mesma estava com os olhos fechados com um sorriso radiante no rosto, seus lábios vermelhos, sua respiração ofegante, seu peito subindo freneticamente.

me aproximei de seu pescoço e dei beijos no local, sentindo a pele da loira se arrepiar ao meu toque e suas mãos apertarem minha cintura.

- Maiara.. - fiz um som pra que ela continuasse - precisamos ir pro colégio..

dei um último beijo no seu pescoço e fui pra parte da frente do carro, olhei pelo retrovisor e Marília tentava recuperar o fôlego, dei um sorriso e liguei o carro, indo até o colégio.

Marília parecia estar pensativa e o tempo todo olhava pro movimento a fora do carro.

- tá tudo bem amor? - coloquei minha mão sobre a sua, ainda olhando pra estrada.

- tá sim. - ela suspirou e olhou pra mim forçando um sorriso.

- não mente pra mim Marília, eu te conheço mais que você mesma.

ela olhou pras nossas mãos e começou a brincar com os nossos dedos juntos.

- eu só tô um pouquinho exausta, é muita coisa acontecendo de uma vez.. meus pais pararam de falar comigo eu não sei o porque, medo das voltas aulas agora, trabalhar agora e focar em estudar pra conseguir uma faculdade, talvez eu esteja sobrecarregada demais.

- você não tá sozinha, eu vou te ajudar com isso, você não precisa trabalhar tanto, eu conversei com meu pai e ele vai te dar uma das casa aqui de nova York, você só ia precisar comprar as comidas, mas de resto, já estão todas mobiliadas.

- eu não posso aceitar mai..

- pode, como já é sua, os documentos serão passados para o seu nome, e o melhor que sua casa é longe de barulhos, é um bairro tranquilo, um dos melhores daqui.

- eu não sei como agradecer vocês

- não precisa agradecer, desde que você não reclame de eu ir lá todo dia te pertubar

- por mim você pode até morar lá

- uma boa ideia, pra ficar de olho na senhorita

demos risada e eu mudei a rota, a gente não iria pra escola hoje, vou levar ela pra conhecer seu novo lar.

- acho que você errou a rota mai - Marília disse confusa

- estamos indo pro lugar certo. - dei um sorriso de lado.

depois de minutos passados, cheguei aonde será a casa da loira, desci do carro e fui abrir a porta pra mesma, entregando a chave naquela enorme mansão.

- faça bom proveito, meu amor.

ela me olhou com um brilho inexplicável e um sorriso que nem me fala, eu daria tudo pra ver isso todo dia.

segurei sua mão e fomos até a entrada da casa, a parte da frente era com os matos todos aparados, cheio de flores, com um pequeno laguinho.

ela girou a chave e nós duas entramos, o local era enorme, tudo com uma decoração minimalista, com tonalidades de branco e marrom, os móveis eram da mesma tonalidade das paredes, dando um contraste perfeito na casa.

mostrei a sala pra ela, a cozinha que era extremamente enorme, a sala de jogos que havia abaixo da escada, a sala de jantar, a parte do salão pra festa, o quintal com área de picina, um pequeno jardim com um balaço, um pequeno quarto que ficava junto a parte de baixo, que dava pra ver a noite estrelada. depois subimos e eu mostrei os quartos, banheiro, uma biblioteca, um escritório, uma sala que até o momento estava vazia.

- o que achou da casa? - disse me sentando na cama cansada de andar.

- isso tudo é perfeito, eu realmente não sei como te agradecer.

fiquei olhando Marília com seu sorriso meigo no rosto, não disse nada e apenas subi em seu colo.

- eu sei como você pode me agradecer.

rocei meus lábios ao dela, Marília segurou minha cintura, fazendo nossos corpos se colarem mais, entre abrindo a boca, começando um beijo que até o momento, era calmo.

(...)

mi única salvación || mailila Onde histórias criam vida. Descubra agora