Oi, leitores. Não se esqueçam da música. 🎵
Boa leitura❣️____________________________________Ao descer a escadaria tentava conter a ansiedade de sair antes mesmo de ter o feito, inspiro e suspiro, respiro profundamente tentando conter a aceleração repentinas da mesma. " Você consegue, Amélia, não é como travar uma luta com um leão". Na verdade era relativamente pior, sem sombras de dúvidas escolheria duelar com um leão a ter que sair. Pressiono meu ferimento um pouco mais forte apertando as mãos, minha mãe abre a porta me conduzindo para fora, ao dar um passo a frente fria toca meu rosto arredondado, o toque do ar limpo e frio eram suaves e me fizeram recolher pelo frio, a luz vivida e brilhante da manhã eram um acalento embora tenha arrependido amargamente de ter apenas colocado uma jaqueta para sair nessa temperatura baixa nos dias mais frios da Califórnia.
" Só mais um passo, um passo de cada vez."
Falo comigo mesma olhando para o chão, dando cada passo cautelosamente para o carro, vou andando de cabeça baixa para não ter o risco de ver algo acidentalmente que poderia vir a assustar antes mesmo de sair da porta de casa e para o meu desconforto Charlie me seguia a cada passo, estava quase acostumando com sua presença mas uns dias nem notaria que ela estivesse ali, diferentemente dos demais ela não me assustada mais.
—Depois de cuidar do seu ferimento, ainda vai para a entrevista?.—Melissa pergunta ajeitando o cinto de segurança para ligar o carro.
—Não sei ainda.—sento calmamente no banco do passageiro e passo o cinto em volta do meu corpo, abaixo a cabeça tampando minha visão da rua, embora tivesse mesmo essa entrevista, meus planos eram depois de ter a feito iria em busca da Charlie mas de qualquer forma como todos as minhas outras tentativas foram invalidas, não passaria de qualquer jeito, ou eu sempre surtava e ficava aos gritos nos lugares ou simplesmente saía correndo dali. Preferia pular a parte do constrangimento e fazer algo por essa garotinha que precisava de ajuda.
—Deveria tentar, disseram que o dono lá do shopping é muito querido e tranquilo. É um senhorzinho adorável.—Não sei que raios minha mãe sabia dessa informação, provavelmente a pós ter mencionado sobre a entrevista foi atrás de meio mundo para tentar ajudar, o que me deixava irritada, mas sabia que essa era a melhor das suas intenções, queria que rompesse, até mesmo ensinar a viver a vida já que um dia ela não estaria mais ali para apoiar de alguma forma.
—Não descartei a possibilidade.—Acabo mudando de ideia, deveria ao menos tentar por ela. O silêncio no carro se manteve até o caminho do hospital, não que eu conseguisse ver onde estávamos pois mantinha abaixada com os olhos fechados.
—Chegamos.—Minha mãe toca meu ombro sutilmente, levanto um pouco a cabeça e confiro se havia alguém na rua.
—Eu posso entrar com você.—A encaro espantada com sua oferta e balanço a mão que não havia cortado vários vezes como repreensão.
—Não, eu consigo. Pode ir trabalhar se não Calleb irá me caçar por tirar você dele.—Falo rindo embora fosse a verdade, ele tinha essa necessidade de atenção.
—Vou contar isso a ele.—Não era como se já não o tivesse alertado sobre isso mas deixo ela pensar que não, monstrando espanto e a mesma ri pela minha reação, " Um sorriso na conta" gostava de contar quantas vezes ela sorria, era um indicativo que talvez em alguns momentos eu a fazia feliz.
—Agora vai logo, antes que chegue atrasada.—Digo passando meu braço em volta do seu corpo a abraçando e a mesma o retribui. Ao sair do carro vejo ela acenando ao fundo se despedindo alegremente, forço um sorriso tentando demonstrar que estava tranquila mas meus instintos só gritavam para correr ou se esconder, caminho até a portaria desconfiada de tudo a minha volta, não havia um ser vivo o que me deixou aliviada até certo ponto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O que os meus olhos podem ver?
Fantasy🥇 Colocado no Concurso Alice In Bordeland/ Fantasia. ••• Você acredite ou não, a cortina que oculta as criaturas que habitam o outro plano, onde passam desapercebidos pelos seres humanos é inexi...