Fiquem a vontade para comentar no começo, meio e fim, onde quiserem e se quiserem. Eu amo comentários e opiniões!♥️
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A cabeça de Luffy doía quando ele abriu os olhos turvos e desorientados, apenas para dar de cara com uma sala completamente fechada e com cheiro de mofo úmido e velho. As memórias de como ele veio parar aqui são confusas; borradas. Ele se lembra de estar caminhando com Zoro e Usopp numa cidade comum em que eles atracaram. De repente houve uma enorme explosão e chamas, gritos e caos por todo lado. Lembrou-o do Terminal Cinza, um dia não agradável para se recordar.
Em meio aos gritos e a multidão desenfreada que corria nas ruas, Luffy se separou dos dois e bastou apenas um segundo de distração para que quem quisesse o pegar, o fizesse. Ele sentiu todas as suas forças indo embora quando alguém jogou um balde de água salgada em cima dele e depois um pique em seu pescoço e o mundo estava escuro desde então.
Até agora.
A sala mal clareada contava apenas com uma luz amarela e fraca que iluminava parcialmente o cômodo de tamanho moderado. Luffy se encontrava na posição muito desconfortável de estar quase pendurado totalmente no teto, mas não totalmente. A ponta de seus dedos dos pés raspavam no chão, o provocando a tentar colocar a sola do pé, mas as algemas, com certeza de kairoseki, não deixam que ele se esticasse como normalmente faria. E Luffy com seus dedos mal tocando o chão, notou duas coisas: ele estava sem chinelo e a sensação familiar da cordinha do chapéu em seu pescoço não estava presente. Então ele tinha duas coisas para recuperar antes de fugir desse lugar e de quem quer que seja que o pegou. Luffy tinha inimigos demais para tentar fazer adivinha.
Puxando as correntes apenas para, novamente, se impressionar com a — infelizmente — resistência das pedras marinhas. Ele precisaria das chaves, sem elas seria perda de tempo tentar. Porém o pirata saiu temporariamente de sua linha de ideias quando a porta do quarto se abriu.
— Então você já está acordado — disse o homem que entrou, com a voz baixa e levemente divertida. — Estou impressionado, foi uma dose consideravelmente alta para alguém da sua estatura miúda — ele riu tão casualmente que Luffy poderia quase esquecer o sorriso estranho em seu rosto.
— Quem é você? — Luffy mexeu nas correntes com uma carranca. Seus braços estavam começando a doer.
— Meu nome é Maxim, e eu sou o capitão dos Piratas Lunares. — Fechou a porta e se aproximou lentamente. Luffy fez uma expressão pensativa, seus lábios franzidos.
— Nunca ouvi falar de vocês — ele franziu a testa e olhou para cima. Esse homem era bem alto, mais que Zoro e Sanji. Ele era parrudo também, com cabelos roxos curtos e olhos cinzas frios.
— Isso não me surpreende. Eu nunca quis chamar muito atenção pra cima de mim, sabe? Saquear, ter boas bebidas e boas mulheres já era o suficiente pra mim — o tal Maxim falava lentamente, sem tirar os olhos dele. Luffy ergueu uma sobrancelha.
— E o que isso tem a ver comigo? — questionou, verdadeiramente confuso e com as sobrancelhas quase unidas em sua carranca. Maxim se aproximou, pairando acima dele e Luffy teve que erguer a cabeça para manter contato visual.
— Tenho acompanhado suas notícias desde Ennies Lobby, e você, Monkey D. Luffy, desperta uma vontade imensa em mim... — Maxim ergueu a mão, tocando quase carinhosamente o rosto de Luffy, afastando uma mecha de cabelo e acariciando uma bochecha.
Por outro lado, Luffy estava com o rosto completamente sem entender, tanto o toque, quanto às palavras, mas ele não gostou muito. Esse homem era estranho, e até Luffy sabia que toques assim eram especiais. Ace várias vezes tocou sua bochecha quando era mais jovem e até depois. Mesmo que seu irmão negasse até o inferno, ele era extremamente carinhoso e protetor. Ter esse homem estranho com um olhar igualmente estranho no rosto imitando um gesto do seu irmão o irritou profundamente. Ele afastou o rosto e o olhou feio.
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(In)Destrutível
FanfictionEstá claro que Luffy é um pirata destinado à inúmeras conquistas e que já passou por muitas situações difíceis, perigosas e mortais. Porém, ele é humano e não está isento de traumas, ele não é indestrutível. Quando uma situação traumática o atinge...