Capítulo 15

150 13 43
                                    


REVIVIIIIIII 🙌🏽🙌🏽
Bom dia, boa tarde, boa noite! Como vocês estão meus pimpolhos? Devo dizer que eu lutei com esse capítulo, ok? Eu LUTEI. Lutei com unhas e dentes, mas eu saí vitoriosa e TERMINEEEEI.

Escrever algo que já aconteceu é muito mais chato e mais difícil do que escrever uma cena do zero. Eu estava procurando a melhor maneira de narrar esses acontecimentos, mas acho que finalmente me encontrei e acho que conseguirei escrever o próximo melhor. Não tá 100% igual, lamento, mas é impossível fazer igual e isso aqui é uma fic né. Eu até assisti o episódio de novo para me ajudar, me dêem amor🥺eu tava super triste com o atraso.

Como desculpa pela minha demora, trago a vocês na imagem a cima minha tia dormindo que parece o Tio Paulo KAKAKAKAKAKAKAK
"Eu não estava dormindo, apenas descansando a vista" - Tia Estelina, 2024 KKKKKKKK TE AMO TITIA. Ela ficou brava comigo porque postei no grupo da família 😂😂
Pena que era domingo, aí não deu pra levar ela no banco pra assinar pra mim :(

kkkkkkk coisas que só meus leitores da fic aqui tem acesso. Brincadeiras à parte, espero que gostem desse capítulo!♥️ Boa leitura!!

=======================================

Garp está há mais de trinta anos na marinha, ele já viu e ouviu de tudo. É claro que ele já enfrentou situações em que manter a postura profissional foi difícil. Cidades destruídas, inúmeros órfãos, assassinatos em massa, agressões horríveis e histórias de vida que ele jamais esquecerá. Ouvir uma mãe chorando por perder seu filho, ou uma criança implorando por seus pais, é difícil não desabar junto com eles.

Mas é diferente quando é alguém que você ama.

É difícil ser imparcial e trabalhar com profissionalismo e foco quando é a imagem de seu neto que está rodando nas ruas. Imagens de uma violência insana cometida contra o pirralho que ele sempre amou e sempre quis proteger, e que embora seja um pirata, Garp sempre teve orgulho e não vergonha de dizer que Luffy é seu neto.

Então é difícil segurar o grito de raiva e fúria que quer sair de sua garganta quando aquelas imagens dele, esparramado no chão, a pele completamente marcada, um corpo enorme em cima dele e seus olhos... olhos de puro pânico, medo e angústia, que estão espalhadas pelo mundo, à mercê de qualquer nojento depravado que queira ver. Aquele encontro desagradável em que Garp viu a maldita coisa foi apenas a primeira vez e agora alguns de seus homens sabem disso também, porque viram, porque se tornou algo público.

A expressão destruída de Koby lembrou a Garp que ele também era muito novo, e embora ele nunca pegasse leve em treinos e muito menos na realidade do mundo, esse tipo de coisa parece algo muito além. Céus, como Luffy deve estar se sentindo?

Ele encontrou de novo, homens e até algumas mulheres, admirando essas imagens e falando como se não fosse nitidamente um ato sem consenso. Um ato de agressão.

São essas pessoas que Garp protege? Ele tem que lembrar de todos os bons cidadãos que ele salvou para não enlouquecer.

Toc toc toc

Três batidas leves na porta distraem Garp de sua pesquisa - que infelizmente não rendeu muito até agora -, e o almirante ergue os olhos antes de falar alto um "entre".

"Garp-san, boa noite!" Koby entra e faz uma saudação respeitosa. "Permissão para me sentar?"

O velho apenas assentiu, com pouca energia para ditar permissões formais básicas com um dos seus cadetes mais próximos.

"Quais informações?" Garp vai direto ao assunto, sem tirar os olhos do relatório que ele está lendo sobre alguns de seus soldados que foram buscar mais informações sobre a Nuits et fleurs. Não há quase nada.

(In)DestrutívelOnde histórias criam vida. Descubra agora