Capítulo 16

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KKKKKKK RINDO DE NERVOSO. Desculpa galera, foram semanas agitadas e, como eu disse, é difícil você reescrever algo, ao invés de escrever. Finalmente terminei!

Eu achei que nunca ia terminar, vocês achando que iam ficar sem capitulo, mas eu terminei e vocês tem capítulo novo! UHUUUU

Eu espero que gostem, não foi o meu melhoooor capítulo, mas estou satisfeita com ele e espero que vocês gostem. Com vocês, oficialmente: SAOBODYYYYY👏🏽👏🏽👏🏽 (isso.e motivo de comemorar? Kkkkk)

Novamente, eu não fiz tudo igual, porque se eu fosse escrever igualzinho o anime, esse cap teria umas 20 mil palavras e eu não tenho nem tempo, nem paciência e nem memória pra lembrar de tudo kkkkkkk

Aliás, gente no dia das mães eu fiz um sorvete de doce de leite com Kinder Bueno (mas podem usar Oreo também que acho que fica muito bom! Eu só não usei pq minha mãe não gosta muito) Se quiserem a receita eu deixo nos comentários no final do capítulo 🥰 foi tirada da minha cabeça e eu usei o básico que eu sabia de sorvete sobre o curso que fiz de gastronomia kakakaka

Isso foi bem aleatório, mas eu gosto de cozinhar e se vocês quiserem trocar receitas nos finais do capítulo, tô aqui 😃

Sem mais enrolação, boooora pro capítulo.💖

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A sala estava tão fedida e escura como sempre. Tudo que impede de ser uma completa penumbra é a miserável lâmpada no teto, que pisca perigosamente a cada minuto ou hora, Luffy não sabe mais discernir o tempo.

Ainda parece uma eternidade. Luffy mantém a certeza que seus amigos estão vindo, porém. É difícil, e fica mais difícil a cada hora. Isso nunca acabará? É um medo recorrente que Luffy tenta a todo custo enfiar no fundo de sua mente cansada.

O chão é frio e duro, mas ele prefere sua frieza do que a cama decrépita e suja que Maxim às vezes usa para as coisas mais vis que Luffy já Ptestemunhou. Ele se sente errado, se sente sujo. A sensação é terrível; dói, machuca, humilha e destrói.

Quando Ace e Sabe faziam complô, prendendo-o e atacando com cócegas era engraçado, mas até isso chegava ao ponto de um momento ser irritante ou sufocante. Sempre que Luffy pedia para pararem e ambos viam seu desconfortável real, eles paravam, na mesma hora. A relação com sua tripulação é igual, Luffy os implica e os abraça e eles se tocam o tempo todo, mas quando o pedido de cessar é nitidamente necessário, eles param.

Maxim não para. Ele nunca para. Não importa o quanto Luffy implora, o quanto a agonia de não conseguir se mexer borbulhe e a dor seja imensa. Não importa o quanto ele chore e grite e o ameace e implora, implora, implora. Maxim nunca para. Luffy só quer que tudo isso acabe.

O medo desce por sua espinha e percorre seus nervos quando os passos pesados se aproximam. Deitado no chão, Luffy se encolhe mais e treme pateticamente. Há fios de cabelo em seu rosto sujo e marcas cruéis em todo seu corpo nu. Ontem - ou o que Luffy acha ser ontem -, Maxim foi especialmente cruel, então suas costelas doem muito e é difícil respirar, todo seu quadril parece pegar fogo e a dor aguda na base da coluna é estridente. Ele mal consegue se mexer, isso sem contar suas mãos e seu pé.

A porta de ferro pesada foi aberta. Luffy apertou os olhos e respirou fundo.

"Olá, meu amor" O sorriso em sua voz era evidente. "Como você está?"

Luffy não respondeu, nunca o respondia e muito menos jogava o jogo dele. Jamais se entregaria assim, não pode se entregar assim.

"Ah Luffy, não seja assim. Vamos, olhe para mim" Maxim se aproximou e Luffy não abriu os olhos, se encolhendo o máximo que podia com as mãos acorrentadas atrás das costas.

(In)DestrutívelOnde histórias criam vida. Descubra agora