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chapter 25

namjoon.

— deveria ir pra casa, está claramente cansada, shiny. — disse eu, entregando o copo de café que tinha comprado pra ela. — nós cuidamos de kai, agora que sabe que ele está bem, deveria ir fazer suas malas, não?

— está me expulsando, chefe? — a menina perguntou, tomando um gole do café — é realmente bom, onde comprou?

— não estou te expulsando, hueningkai fará exames agora, não tem mais o porque ficar de olho nele. e uma observação: sua cara não mente, yuna, não tem escolha. — ela riu — daquele novo café perto da sede, aliás.

— cheque-mate, chefe. vou me despedir de kamal.

sorri vendo ela sair, voltei a caminhar para a saída, acabei encontrando hyejin ali, fui imediatamente abraça-la.

— como vocês estão? — perguntei dando um rápido selinho nela. 

— com certeza melhor que você. ele está bem? — concordei. — que bom, ainda quero que conheça nosso filho. falando nisso, consegui um trabalho pra amanhã, sessão de fotos pra uma agência de modelos. estou com medo do tipo de garotas em dietas que vou encontrar lá.

— achei que estivesse acostumada com a obsessão de coreanos pelo padrão. mas vai fazer seu trabalho perfeitamente do mesmo jeito — falei, entrelaçando nossas mãos e dando um beijinho na mão dela. — vou pra sede, quer vir comigo?

— não precisa, vou cuidar de suas crianças por enquanto. acho que vou ficar a noite aqui com hueningkai de qualquer maneira.

— quem a convenceu que vou deixá-la fazer isso? 

— eu mesma, não quer dormir no sofá, ou quer? — ri

— pode apostar que não, linda. — beijei sua bochecha — te vejo mais tarde?

— claro, meu bem

sorri e acenei enquanto saía. as vezes me doía deixar minha namorada grávida em casa pra arriscar minha vida, mas eu sabia que ela entendia, apesar de brigar quando chegava tarde e não avisava. entrei no mustang e saí dali pra sede, que a propósito estava vazia.

quando cheguei, levantei as informações que tínhamos do sequestro até agora, tinhamos pouco, ao menos sabemos o nome da vítima, não foi registrado nenhum desaparecido nas últimas horas, ninguém ligou pedindo dinheiro o que era relativamente estranho. O nome do cara que comprou a van de minhyuk – o estudante que derrubou hueningkai – é park yoonsung, de acordo com ele, um cara alto e tatuado.

— hey chefe — taehyung falou, me tirando dos devaneios. ele chegava junto de beomgyu, ryujin e chaeryeong. — fiz a lição de casa — apontou pro um pendrive.

— quantos pendrives limpos tem? — questionei, o que fez ele rir.

— quer saber sobre nosso novo suspeito? — concordei, ele conectou o pendrive na mesa e digitou algumas coisa — voilá. yoonsung tem ficha na skd por assaltos e pequenos furtos, o mais recente foi dia 22 de fevereiro, o que não é tão recente. furtos não levam a muito tempo na cadeia, então foi sentenciado a 4 meses, foi solto à duas semanas. 

— não parece do tipo que participaria de um sequestro — ryujin murmurou

— a não ser que envolva dinheiro — beomgyu completou, ryujin apontou pra ele com um sorriso, ambos deram soquinhos.

— querem se separar em grupos pra procuramos o cara? — indaguei, olhando pra chaeryeong

— claro, desde que a última vez vocês se deram um pouco mal, não? — a mesma respondeu

— quem você sugere, chae? pra um grupo de 6 pessoas. eu não conto, escolha 6 pessoas.

— claro, chefe. acho que seria maneiro juntar os novatos ou pelo menos um deles, o que acha? — concordei, precisamos ver eles em ação antes de entrarem pra academia de policia — quero ver como sora se saí, então o time seria yeji, beomgyu, sora, ryu, yeonjun e eu?

— ótimo, os chamem aqui, diga que é importante. aliás, e tae? — perguntei diretamente pra ele.

— dessa vez prefiro ficar ajudando daqui mesmo. — sorri e dei dois tapinhas em suas costas.

— sem problemas, nerd.

rimos e enquanto chaeryeong ligava pros "convocados", eu, beomgyu e ryujin fomos pro vestiário.

coloquei o colete, coloquei munições extras no bolso que tinha nele e a nossa arma clássica, a sig-sauer p226 e2, lembro de lia falando dela animadamente por ter "luzinha". todos nós ganhamos uma ao juntarmos oficialmente pra daegu 5-0, faço questão de personalizar todas, como lembrança.

— no mundo da lua? — beomgyu perguntou, neguei, engatilhando a arma — você serviu pelo país, não é?

— sim, e você também. todos aqui o fizemos

— ainda tinha dúvida. mas não lembrava que huening serviu. 

— hueningkai ficou quando completou 18, saiu depois de um ano.

— por isso ele entrou no começo do ano, faz sentido — sorri com a careta dele.

no meio tempo de conversarmos foi o mesmo tempo da gente que faltava chegar

— vamos? — chaeryeong indagou, já pronta pra combate. encarei de lado ryujin que fazia dois coques laterais. yeji, talvez no caminho pra cá, tinha feito duas tranças — estão prontos?

— ryujin, chaeryeong e beomgyu no meu carro. — disse, subindo as escadas.

— yeji e sora comigo então — ouvi yeonjun falar.

saímos em direção a casa, liguei meu rádio

— 1-perseus pra yeonjun, você e yeji entram pelos fundos, sora comigo.

— entendido.

chegamos e pegamos nossas armas, sora ainda não tinha uma então taehyun emprestou a dele. pude ver yeji e yeonjun se deslocando pros fundos do local, fomos em direção à porta principal.

— Força Tarefa 5-0, abra a porta! — gritei, nada de resposta, me afastei da porta e beomgyu arrombou, entramos e fomos checando cada cômodo um por um, nada. 

— garagem! — reconheci a voz de sora, saímos correndo pra garagem, sora encarava um freezer e já imaginei. — acho que achamos o nosso suspeito. 

— não do jeito que queríamos — sussurrei, fazendo uma careta vendo sangue seco e congelado no rosto do coreano.