chapter 26

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sakata sora.

— nojento — murmurei, fazendo careta. o legista, moonbin, chegou perto de mim.

— tem medo de corpos congelados, japonesinha? 

— não, é so nojento, moonbin. — respondi, me afastando dando lugar ao assistente de moonbin, eunwoo. — aparentemente, nosso sequestrador e assassino é também um vidente — falei pra ryujin e beomgyu. 

— vi uns sinais de luta na cozinha e na sala, talvez eles tiveram uma briga e no final, o outro cara matou ele. — o menino supos

— ou ele queria sair do esquema e contar tudo, aí o cara estourou os miolos do yoonsung

— o certo seria quebrou o pescoço — eunwoo se intrometou, enquanto passava pra pegar a maca. — o cara quebrou o pescoço de yoonsung

— intrometido! — beomgyu brigou de maneira brincalhona. — haja força pra fazer isso, quebrar um pescoço deve ser difícil.

— vamos pra sede, moonbin fará a autopsia o mais rápido que puder. — namjoon disse, passando por nós feito um raio. fomos do mesmo jeito que viemos.

a agência de polícia – anpc – iria cuidar das coisas que envolviam burocracia, informar parentes, demarcar o perímetro como área apenas pra policiais e etc.

de acordo com yeji, yeonjun irá fotografar as evidências lá dentro, então demoraria e deu a chave do carro pra ela.

— achei que ele fosse apegado com o carro. — exclamei, entrando no banco do passageiro — geralmente todos são.

— yeonjun é normalmente desapegado com quase tudo, o que é bom. — respondeu, dando partida no sentra cinza e seguindo o mustang do chefe. 

[•••]

yeonjun já tinha chegado com as fotos e estávamos analisando ainda, mas não conseguimos nada. 

— sem armas, uma digital do morto, sem pegadas. — taehyun bufou — é quase como se estivéssemos procurando uma agulha no escuro. já temos o laudo da autópsia, chefe?

— estou indo lá, querem ir comigo? 

— quer ir, sora-ya? — balancei a cabeça comcordando com ryujin, ela e yeji iriam.

a clínica de moonbin fazia parte da sede, mas precisamos do elevador pra chegar lá, é no subsolo daqui. chegamos lá e vimos o corpo já costurado.

— ia te chamar agora, acredita? — o legista sorriu, pegando uma pasta. nos aproximamos do corpo. — eu pude estimar a hora da morte entre 22h à meia noite. primeiramente pensei que a causa da morte fosse o fato de seu pescoço ter sido quebrado, — mostrou a foto do raio-x que mostrava dois ossos fraturados — mas foi esta marca de tiro, a bala estava alojada dentro do corpo, já mandei pra balística, terão que visitar jisoo mais tarde. — riu baixinho

— quebraram o pescoço só pra terem certeza que ele faleceria — eunwoo afirmou — quem que fez isso é profissional, não encontraram mais marcas de tiro, tem uma mira perfeita, foi o suficiente pra matar yoonsung. outra afirmações, moonbin?

— além do fato de que se não fosse assassinado, teria morrido de cirrose ou avc, nada — ri do humor ácido de moonbin. — visitem jisoo, ela já deve ter o laudo da balística e do sangue dele. 

— certo, obrigado doutor. — namjoon declamou saindo da sala direto pro elevador.

dessa vez, fomos pro último andar. o esconderijo de jisoo, a cientista forense da 5-0. eu bati na porta, ouvindo um 'entra' em seguida.

— oi, jisoo — ela olhou imediatamente pra namjoon e sorriu — viemos coletar os dados

— da balística e do sangue, já sei — namjoon revirou os olhos ao ser interrompido. — é calibre 22, eu diria um revólver. já o sangue obti um resultado bem inesperado, ou não. tem uma grande quantidade de dobutamina no sangue, como vocês podem ver aí na tela, mas me dei a liberdade de dar uma olhada em seu histórico médico, e ele não tem contratilidade miocárdica, o que não faz sentido. — me sentia confusa. — dobutamina é uma droga vasoativa. — explicou

— quais chances de ele estar aplicando em si mesmo? — ryu perguntou

— 50%. o restante é de ele estar sendo drogado — yeji sugeriu, com um tom afirmativo. — vamos checar a casa dele pra procurar essa droga. 

— tenham cuidado — namjoon pediu

yeji apontou com a cabeça e fomos pro térreo, onde pegamos o carro de yeonjun, dessa vez fiquei no banco de trás, cedendo o da frente pra ryujin.

entramos na casa, com as armas nas mãos

— vou procurar no banheiro, sora no quarto, ryu na cozinha — a mais velha deu o comando.

andei, ainda com a arma na altura do pescoço, pro quarto. lá procurei por frascos ou seringas. tinha um banheiro no quarto também, lá achei uma seringa em cima da pia, com certeza jisoo acharia algum resíduo nisso, então levaria. coloquei uma luva na mão direita, peguei um ziplock do bolso da calça e encaixei a seringa no saco. procurei mais e não achei, mas yeji havia achado dois frascos no outro banheiro. e eu achei uma arma embaixo da cama, ensaquei igual o outro.

levamos os objetos pra jisoo, que começou a examinar na mesma hora que recebeu-os.

e finalmente, voltamos pro nossa sala, no 1° andar. me joguei no pequeno sofá.

— sora-ya, eu vou embora amanhã de manhã e você não vai falar nada? — ouvi um sussurro no pé do meu ouvido. imediatamente levantei e enxerguei doyoung com um sorriso maroto no rosto, passei meus braços ao redor do pescoço dele, enterrando meu rosto ali. — também vou sentir saudades de você, sora-chan.

me sentia confortável ali nos braços de doyoung, o de cabelos vermelhos estava me abraçando forte o suficiente pra me confortar.

— larga minha amiga, dobby! — ri ao ouvir yuna, que me envolveu no meus braços depois do kim sair. — eu vou sentir falta de você, unnie.

— vocês não vão ficar um ano fora, é só um mês. — murmurei ainda sendo apertada. risos de todos os lugares

— vieram despedir? — namjoon perguntou, passando o braço pelos ombros de doyoung.

— vocês estão trabalhando em um caso, pode ser que amanhã não consigam ir lá. — doyoung respondeu sem ânimo — eu e yuna decidimos vir aqui, dar um tchauzinho.

— e também iria adorar saber do caso. — a menina na minha frente disse, se animando. — o que aconteceu?

— um sequestro, estamos investigando ele. a van que foi utilizado estava no nome do estudante que fez hueningkai cair, mas ele tinha vendido ela uma semana antes pra um cara chamado park yoonsung, fomos na casa dele esta manhã, e quando chegamos na garagem, ele estava morto, então voltamos pra estaca zero. — yeonjun explicou, gesticulando a cada palavra.

doyoung parecia estar pensativo, mas voltou pra cá quando yeonjun deu um tapa na cabeça dele, que ficou claramente ofendido.

doyoung parecia estar pensativo, mas voltou pra cá quando yeonjun deu um tapa na cabeça dele, que ficou claramente ofendido

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💜. legista moonbin e seu assistente eunwoo

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