kim sunoo.
meus olhos começaram a marejar ao ver doyoung e yuna perto de irem embora. assim que doyoung percebeu, começou a me chamar de chorão e falar que eu era fofo mesmo assim, e ficou o tempo todo abraçado comigo.
— se eu entrar naquele ônibus e você chorar, eu vou ser obrigado a voltar, sun — o mesmo sussurrou, me dando soquinhos
mas eu não aguentei, quando eles entraram no ônibus, eu chorei feito um bebê, eu parecia uma mãe desesperada ao ver seus filhos indo embora de casa, mesmo que minha experiência com isso não seja lá essas coisas. namjoon me envolveu num abraço e soobin entrou no meio dele também.
— ele vai voltar bem, tá legal? relaxa, sunoo — ouvi a voz calma de soobin. depois de me largarem, namjoon ficou com a mão na minha nuca, acariciando ali.
mesmo que ele não falasse nada, ele me fazia sentir confortável ali, como se só sua presença fosse o suficiente pra me acalmar, e eu tinha certeza que não era só comigo. lá no começo, quando eu via os outros puxando o saco ou falando tão bem de namjoon, eu achava que era maluquice, por que alguém em sã consciência defenderia tanto um chefe qualquer? mas o fato é: namjoon não é um chefe qualquer, ele é o chefe mais calmo e confortante que eu já encontrei. e eu o defenderia do que fosse, como qualquer outro da 5-0.
de volta na nossa sede, taehyun foi direto pro computador.
— mais tarde temos que conversar sobre algo, todos nós — namjoon mandou, e logo depois entrou no elevador, sumindo em segundos.
— devemos nos preocupar? — perguntei
— não acho, se fosse tão preocupante ele já teria nos contado — yeonjun respondeu, me dando tapinhas.
[•••]
já estava anoitecendo, nada muito emocionante tinha acontecido, além do fato de termos descobrido do relato de uns dos vizinhos que um cara sempre visitava o morto yoonsung, e ele fez uma descrição e conseguimos o retrato do cara e um rosto bateu, um grupo de 6 que não me incluia foram o buscar. agora, temos um cara na sala de interrogatório, mas yeonjun está cuidando dele. o mesmo saiu do lugar eufórico.
— temos que ir, agora. digo a localização no caminho, o garoto está em perigo.
e todos saímos em direção ao um prédio abandonado pelo governo, que tinha imigrantes clandestinos morando nele.
nos dividimos, um entravam pelo fundos, e os outros pela porta da frente. assim que ouvimos um tiro, nos apressamos e entramos, quando entramos vimos alguns adultos de pele negra que eram claramentes ilegais aqui, desde a surpresa ao nos ver. ignoramos todas aquelas pessoas e seguimos até o porão do prédio, nos encontrando com a equipe do chefe.
— vamos entrar com cuidado — o mesmo sussurrou, concordei. eu estava na frente do resto da meu grupo, infelizmente.
namjoon mandou com a cabeça e eu entrei silenciosamente, na reta da porta e me agachamento perto de algumas caixas. yeonjun ficou do meu lado, e assim que eu vi o menino, arregalei os olhos, seu rosto estava completamente ensaguentado. começamos a ouvir a conversa dos dois caras que estavam ali.
— ele vai morrer se não o levarmos pra um hospital a tempo.
— cale a boca, já temos o que queremos, não precisamos mais dele. — um cara que aparentava ser velho falou pro grandalhão, que provavelmente ficou nervoso. — relaxe, jung.
encarei namjoon, que fez a contagem de números com a mão, engoli em seco e assim que sua mão fez o três, eu me levantei e aparecemos na reta dos dois.
— coloquem a mão na cabeça! — namjoon gritou, e os dois sacaram suas armas, apontando pra nós, antes do "jung" mandar uma bala em mim, eu fiz primeiro, acertando seu tórax, o que o fez cair no chão, já o outro resolveu do jeito mais difícil, correr. namjoon fez questão de acertá-lo nas duas pernas, que o impediu de continuar. — eu disse mãos na cabeça, droga!
— vão pegar o menino — gritei, e os outros entraram, desamarrando o menino, soobin o pegou no colo e provavelmente seguiria pro hospital o mais rápido que conseguiria.
fui até o cara que acertei e o virei, prendendo suas duas mãos nas costas com um enforca-gato, o levantei começando a conduzi-lo até a porta de saída.
— você tem o direito de permanecer calado, tudo o que disser poderá e será usado contra você no tribunal. — murmurei pro mesmo, que riu.
— sabe baixinho, odeio essa fala.
— eu peço pra ficar calado, e você fala. conveniente, não? — ri amargamente — acabou de ofender um policial, cara.
o levei até uma viatura que tinha chegado no momento em que pisei pra fora do lugar.
— ele é todinho de vocês. — disse, me afastando dos policiais em seguida. várias outras viaturas chegaram depois dela, e namjoon saiu com o velho, também entregou aos tiras.
— está bem? primeira vez em uma ação de verdade, foi legal?
— cansativo, mas dá uma adrenalina incrível — namjoon riu e passou o braço pelo meu ombro.
— mais tarde, quando tiver seu distintivo, vai ser mais incrível ainda — sorri
depois, nós fomos pra 5-0 pra ter a conversa com namjoon.
— nossos números, quando falamos no rádio, irão mudar. — o chefe avisou — eu estive pensando, e são difíceis de se lembrar. pra ser menos complicado, usaremos números múltiplos de 5. 10, 15. coisa assim, é mais fácil pra mim lembrar. então, escolham seus números e me dêem os papéis amanhã.
concordamos e ele nos liberou, no caminho até a república, eu decidi qual seria meu número: 25, foi o primeiro número que pensei quando ele falou, é um número fácil, a raiz quadrada é 5, é um ótimo número pra mim, eu diria!
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Dᥲᥱgᥙ 5 0 |ƬXƬZY|
Fanfiction⚠️Inspirado em Hawaii 5 0. Tudo ficção. A maior idade coreana será 18⚠️ Daegu, uma cidade linda, porém muitos crimes acontecem por lá. Sendo assim, existe uma unidade policial, chamada 5 0 - Ou melhor, Daegu 5 O, como os habitantes a chamam - fundad...