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POV EXTRA - AYLIN MALLIS

Londres


O caos se instaurou no camarim bem mais rápido do que eu imaginava. O único calmo aqui é Gustav, que observa todo mundo andar de um lado para o outro enquanto toma sua garrafinha de água. Seus olhos encontram os meus do outro lado do espaço e sua feição denuncia que ele entende meu desespero.

Resumindo: Bill e Adrak brigaram e Adrak não quer ficar dentro do camarim junto do Bill. Tom está arrumando suas tranças há MEIA HORA e não deixa o Georg chegar perto do espelho, ou seja, eles estão se estapeando há dez minutos. Adrien está arrumando os pontos dos meninos e sincronizando com os microfones e a mesa de som junto com algumas pessoas da equipe. Outras pessoas que trabalham aqui no local estão terminando de colocar os amplificadores no lugar e arrumar os setores. E também tem o Apollo, que desapareceu.

Tirando isso, acho que tá tudo certo.

Gustav se aproximou da STAFF daqui e começou a ajudar a colocar as coisas no lugar, já eu fiquei com o cargo de não deixar o Tom e o Georg se matarem antes do show:

— Chega os dois! — Me coloquei no meio. — Tom, você tá aqui há meia hora, deixa o Georg usar agora.

— Não? Estou aqui há tempo insuficiente para terminar de ficar belo.

— Vai precisar nascer mais uma vez pra alcançar essa meta. — Georg riu.

Tom passou por cima do meu ombro quase chegando ao encontro de Georg, se não fosse pelo meu corpo no meio.

— Se eu te pego na rua...

— Bora, Tom!

Arrastei ele pelos ombros, puxando ele para um dos cantos da entrada de palco.

— Aqui está sua guitarra para Pain Of Love, não esquece de apoiar bem a guitarra preta pra não perder tempo na hora de voltar. — Apontei para o suporte que estava na boca da entrada dele. — Aquele relógio mostra sua hora exata. Adrien configurou para você e nem Georg perderem tempo. Os pontos estão sendo arrumados ali e daqui a pouco eles entregam para vocês.

— Certo General Mallis. — Ele se colocou em posição, como um soldado.

— Ótimo, agora preciso que você me ajude a achar o Apollo.

Ele me fitou, erguendo uma das sobrancelhas.

— Como assim "Achar o Apollo"? Ele não está perdido.

— E onde ele está?

— No camarim da outra ponta. — Respondeu ele, cruzando os braços.

No mesmo momento uma cena veio em minha cabeça. Fechei os olhos tentando afastá-la, mas foi tarde demais.

𝐌𝐎𝐎𝐍𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | Bill KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora