"É dia 25, eu queria que fosse dia primeiro" - Sabrina Carpenter, Is it new years yet?
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Shannon estava maravilhosa, era como se seu vestido fosse uma névoa branca branca e dourada, seu vestido de noiva tinha uma cauda bonita e ficava divino em seu corpo. Era bonito e tão elegante. Ela estava mais linda do que qualquer princesa da Disney.
Eu segurei a mão de Milo enquanto chorava e ele gentilmente beijou cada nó dos meus dedos pacientemente. Antes do padre dizer qualquer coisa sobre amor eu já estava perdida em lágrimas e em um sentimento profundo de amor por minha irmã.
O amor era isso. A gente tenta complicar, mas ele é um sentimento simples, ele está ali na maior parte dos dias, mas estamos ocupados demais para perceber, para sentir. Mas quando nos damos conta do quão forte ele é nos assustamos e nos viciamos, o amor é paciente, mas ele precisa espaço, ele precisa de liberdade, ele precisa de certeza e devoção. E ver minha irmã realizando um sonho me lembrou do quanto eu amo ela, mesmo quando ela me irrita, talvez eu a ame ainda mais quando ela me irrita. Vê-la tão feliz me deixou tão feliz que essa felicidade quase transbordava dos meus poros.
Quando tudo acabou eu estava uma bagunça sentimental, mas ter um namorado de mentira que era tão gentil e atencioso e nunca fazia piada de mim ou dos meus sentimentos independente se eles eram muito chamativos ou os mais silenciosos, facilitava a situação e Milo secou minhas lágrimas e me abraçou.
Milo e eu nos sentamos no meio entre meus pais e minha irmã Sarah e meu cunhado. Sarah e eu dividimos uma garrafa de champanhe e piadas sexuais ruins. Milo ria delas e me dizia mais algumas delas me fazendo rir muito alto. Depois do jantar, assistimos minha irmã dançar a valsa, nos juntamos a eles, Milo sumiu da minha vista em algum momento e corri para um abraço em grupo com minhas irmãs.
- Puta merda! Você se casou! - eu gritei para Shannon.
- Puta merda, eu me casei! - ela gritou de volta, um pouco bêbada. Todas nós estávamos um pouco bêbadas.
- Que loucura do caralho - eu disse a ela.
- É tão bom! - Sarah adicionou - ter alguém todos os dias para voltar para o seu próprio lar.
- Isso não quer dizer muito, eu volto todo dia para o meu gato - eu disse a ela e Sarah me mostrou a língua.
- Deus, você é uma pestinha do caralho.
- Eu sempre volto pro meu gato.
- E agora para o Milo -sarah adicionou.
- Tecnicamente, trabalhamos juntos, então eu passo um tempo considerável com ele durante todo o dia. Eu simplesmente não consigo me livrar do cara.
Minhas irmãs riram de mim - Do jeito que vocês estavam fazendo piadinhas sujas com terceiras intenções não me pareceu que você queria se livrar dele.
- Mas eu não estou tentando me livrar dele - eu ri e fechei os olhos - estamos namorando.
- Você está bêbada para caralho já, né?
- Por que? Eu tenho champanhe dos pés à cabeça.
- Você já namorava com ele.
- Mas agora é de verdade - eu digo a elas rindo.
- E antes não era real? Vocês decoraram a casa para o natal juntos.
- Além do cartão de natal com você sentada no colo dele - Shannon adiciona - sério, não vejo a hora do meu chegar, quero ver que piadinha suja eu vou pegar.
Eu reviro meus olhos -, na verdade, não estávamos namorando de verdade, as coisas só aconteceram, nos apaixonamos.
- É assim mesmo - Sarah pensa - às vezes o namoro não parece real até você estar completamente apaixonada. Eu te entendo.
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A Nonsense Christmas
FanfictionVocê sabe o que dizem sobre passar o natal sozinha? Algo sobre ser uma fracassada solitária, uma vez perdedora... sempre perdedora! Não exatamente sozinha, quero dizer, tenho família e amigos, mas passar o natal sem um namorado? Imperdoável! para mi...