Após se reencontrarem em frente a árvore enorme de Natal, após o primeiro beijo de Dazai e Chuuya, após implicâncias vindas de Albatross, após todos desejarem um feliz Natal, ainda tinham mais presentes por vir.
—Ei, Chuuya, temos um presente pra você. –Albatross disse, entregando uma caixa de embalagem vermelha cheia de flocos de neve desenhados, com um laço branco. O ruivo arqueou uma sobrancelha ao ser chamado pelo nome, talvez fosse a primeira vez que Albatross o chamou assim.
O Nakahara pegou a caixa com cuidado, abriu e tirou de dentro dela um chapéu preto com uma fita vermelha e até uma corrente na aba.
Piscou algumas vezes surpreso, colocando o chapéu na cabeça.
—Eu disse que ia ficar perfeito! E combinou com a gargantilha que o Dazai-kun deu. –Lippmann comemorou orgulhoso, ele quem tinha escolhido o chapéu.
—Temos um pra você também, Osamu-kun. –Margaret disse, pegando uma sacola de presente na cor azul-gelo, com vários bonecos de neve enfeitando a sacola.
—Não precisava, vocês já estão fazendo tanto por mim... –Dazai murmurou sem jeito, não esperava ganhar um presente também, nunca havia comemorado o Natal antes, mas queria agradecer pela ajuda que estava recebendo deles e de Chuuya, por isso decidiu dar o seu melhor nessa comemoração.
—Não seja bobo, presentes não são só para agradar, podem ser úteis no dia a dia ou podem ser especiais, terem valor sentimental. –Margaret explicou doce. —Abra o presente, por favor.
O moreno abriu a sacola lacrada e tirou de dentro dela um sobretudo comprido e bege, parecia quentinho.
Dazai encarou o sobretudo e deu um sorriso como agradecimento. Ele já usava esse tipo de roupa antes, significa que notaram seu gosto.
Chuuya se prontificou a ajudar Osamu a colocar o sobretudo, também foi uma surpresa para o ruivo.
—Bom, eu e o Dazai compramos presentes pra vocês também. –O Nakahara revelou, pegando uma caixinha de óculos que possuía um laço branco e entregou para Albatross. —Percebi que essa merda na sua cara tá meio velha, então compramos um novo pra você.
—Ah, por essa eu não esperava. Quer dizer que Nakahara Chuuya se importa o suficiente pra me dar um presente de Natal? –Albatross perguntou, soava como uma provocação, mas estava feliz por saber daquilo. —Somos besties então, né?
—Nunca vou te chamar assim, mas não vou... Negar nada também. –Chuuya respondeu, desviando o olhar.
—Olha, Lipp, somos besties dele mesmo! –O loiro comemorou, já colocando o novo óculos no rosto.
—Tem pra você também, príncipe metido a ator. –O ruivo disse, dando um suspiro, enquanto Dazai achava graça de sua dificuldade em demonstrar que se importa com seus amigos. —Abre isso logo, eu não sabia quais você tinha e o Alba não presta pra dar informações, então, se você já tiver esses, vende e aproveita o dinheiro.
—Muito obrigado, Chuu! Mesmo se eu tiver o que quer que seja, eu guardaria porque foi você quem deu e isso é um milagre! –O mais alto respondeu, abrindo o presente. —Um box de DVDs do "O Poderoso Chefão"?! Onde você achou? –Questionou, os olhos claros brilhando.
—Procurei por umas lojas aí, foi um pouco caro, então, acho melhor ser grato mesmo. –O ruivo resmungou, segurando a aba do chapéu e a abaixando, escondendo seu rosto e dando um leve sorriso, era bom ver seus amigos felizes, mas não mostraria isso.
—Eu já tive um box desse, mas meu pai simplesmente pegou os DVDs, vários das minhas coleções, e sumiu em uma madrugada. Acho que ele levou pra vender e conseguir se sustentar longe de mim e da minha mãe que tava muito doente. Eu consegui recuperar alguns DVDs depois, com a ajuda do Alba e da minha mãe, mas ainda não tinha comprado esse box. –Lippmann contou, um sorriso largo e muito sincero em seu rosto, chegava a encantar os pedestres que circulavam por ali. —Obrigado, de verdade, Chuuya, esse presente é importante pra mim, mesmo que sejam só filmes e não pareçam muito significativos.
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Garoto Misterioso-Soukoku
FanficChuuya acaba de perder seu pai, fugindo de sua mãe durante o enterro do ente querido, o pequeno Chuuya é consolado por um garoto que apareceu de repente. Mas o garoto se recusava a dizer o próprio nome. Alguns anos depois, esse momento foi perdido e...