Capítulo 1

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Eu sou @LidyTPWK. Todos os créditos vão para guccikings, pois ela foi a pessoa que escreveu este livro.

* * *

"Puta merda." Louis respira, ao perceber que não seria exatamente uma boa ideia acender um cigarro no edifício principal de uma estação ferroviária. Falando palavrões baixinho, ele enfia o cigarro de volta no maço já danificado e franze os lábios.

Aqui está ele, esperando que sua adorável irmã o busque. Ele ficaria emocionado em vê-la novamente se a situação fosse diferente.

Louis olha em volta, procurando a saída mais próxima. Talvez ele ainda possa escapar, chamar um táxi e esconder-se em algum lugar muito, muito longe daqui. Voltar para Londres, talvez. Haverá uma grande festa hoje à noite, ele se lembra. Um suspiro pesado escapa de sua boca. Ele coloca os dedos entre o lábio inferior, torcendo até doer. Ele poderia verificar os trens, ele poderia ligar para alguém, talvez. Nenhum de seus amigos possui carro, exceto seus pais—

Ele não tem a chance de terminar seus pensamentos, todo o seu corpo fica tenso ao ouvir uma voz familiar chamando por ele.

É um grito 'Ei!', alto demais para este lugar sem vida.

Um grupo de adolescentes que passa por ele se vira na direção do grito. Ele ignora isso porque ele ainda consegue e conta os batimentos cardíacos como areia fina escorrendo por uma ampulheta - os últimos segundos de sua liberdade.

Ele fecha os olhos, inspira profundamente pelas narinas e depois expira trêmulo. Solta seu lábio, sente-o inchar. Ele lambe para suavizar.

"Louis!" Sua irmã chama, desta vez um pouco irritada. "Lou!"

A areia penetra completamente, seu tempo acabou. Ele se força a virar.

Antes mesmo que ele possa abrir a boca para responder, sorrir ou correr, um corpo menor bate contra seu corpo. Braços finos envolvem sua cintura e um nariz pressiona seu cabelo. Ele pode sentir a respiração dela fazendo cócegas em sua orelha.

"Ei, Lottie." Ele murmura em seu ombro, retribuindo seu abraço. O cheiro familiar do perfume dela o faz relaxar.

A calma não dura muito, porque ela está chorando – claro, ela sempre chora quando eles se veem depois de um longo tempo separados.

E, meu Deus, já faz muito tempo.

"Oh, meu Deus, é -" Ela funga, espremendo-se ainda mais no espaço dele - se é que isso é verdadeiramente possível. "Faz tanto tempo."

Ela está correta – um ano para ser exato. Ele não consegue se lembrar do motivo pelo qual eles não se viam há tanto tempo, não me lembro por que não passaram o aniversário ou o Natal juntos.

Isso é mentira, ele sabe, mas já está inundado de emoções demais para poder lidar e Louis realmente não quer seguir esse caminho.

Mas, novamente, ele está aqui agora. Não importa o porquê ele está aqui, nem neste momento, nem quando ele a tem nos braços.

"Eu não posso acreditar que você está realmente aqui." Ela diz com um grande suspiro para fazê-la chorar calmamente. Eles se separam e os braços de Louis caem para os lados, sua mão apertando nervosamente nada.

"Nem eu." Ele responde lentamente, evitando cuidadosamente os grandes olhos azuis dela que tanto se assemelham aos seus próprios. Seu olhar se desvia da jaqueta brilhante que Lottie está usando para seu companheiro, olhando muito mais contido do que ela.

"Oi, Louis." Tommy, marido de Lottie, acena sem jeito quando seus olhos se encontram. "Como foi a viagem de trem?" Ele não parece particularmente interessado, apenas educado, mas Louis não poderia esperar muito mais.

Cocaine for Breakfast -Larry Stylinson- (Tradução PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora