Just One Proposal (KimChay)

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Tenham uma ótima leitura!!!✨✨✨

Porchay

- Como? – O questiono, começando ficar meio tonto com a pergunta anterior.

- É que... Droga! Como posso explicar... Estão me cobrando um casamento, sabe?

- Você fazer um casamento?

- Não. Antes fosse isso, mas é bem pior... Querem que eu me case.

Eu iria dar risada.

Mas Kim não parecia estar nem um pouco feliz com a ideia, está agindo completamente inquieto.

- Kim, qual é o problema você se casar? Ache uma garota, fique com ela e pronto. Ou pague ela...

- O motivo principal, é que meu pai quer um herdeiro. Chay, eu posso parecer ou até ser um idiota, mas tenho plena consciência da responsabilidade que é ter uma criança.

Ele senta na cama, cabisbaixo.

- Sim, você tem razão. E onde eu entro na história?

- Ah, sim. – Kim brilha novamente. – Chay, por favor, finja ser meu namorado. Se meu pai souber que estou namorando um garoto, ele não ficará no meu pé pra fazer filho.

- Quanta burrice... O motivo principal é você ter filho, não faria diferença eu estando no meio disso ou não.

- Claro que faz! – Kim levanta, se aproximando de kim. – Vou dizer que não farei filho nenhum, pois sou gay e eu sei que meu pai levará em conta meus sentimentos. Chay... Aceita, por favor?

Encaro kimhan, que se encontra quase colado em mim.

Isso não vai dar certo.

- E o que eu ganho em troca?

- Vou te tirar do emprego atual, você ganhará muito melhor atuando como meu namorado de mentirinha.

- Kim...

- Conto com você, meu querido Chay.

Kim sorri, e não era como um de seus sorrisos sarcásticos.

Era sincero.

Ele está me salvando da minha rotina pesada. E principalmente, me pagando muito mais...

- Tudo bem, eu aceito. Quando começamos?

- Eu preciso de uma semana, pelo menos. Mas já pode sair do seu emprego atual.

- Tem certeza?

- Sim, eu tenho. Estou te dando minha palavra.

- E eu infelizmente, estou confiando. Tem como destrancar porta? Ainda preciso servir as bebidas.

- Ah, claro.

Ele abre a porta e eu desço, retornando ao trabalho.

Essa seria a maior loucura da minha vida.

••••••••••

Na volta pra  casa, Kim fez questão de me dar carona novamente. Estou levemente me acostumando com esse ato do outro.

- Chay, valeu por ter aceitado e me desculpa pelo meu primo insuportável. – Ele diz, enquanto ainda estamos no carro.

- Eu gostei do Macau.

- O que? Você tem um péssimo gosto. – Sorrio pelo comentário.

- E sobre eu ter aceitado... espero de verdade que você me pague bem.

- Confie em mim.

- Preciso ir agora, Kim. Meu irmão deve estar extremamente preocupado, nos vemos...

- Daqui uma semana.

- Certo, então até. – Abro a porta do carro, me despedindo dele.

Chego em casa, vendo que Porsche não estava por aqui. Subo até meu quarto, para tomar um longo banho

Estou menos exausto hoje.

Deito na cama, sentindo meu celular vibrar.

Kim

Ei, Chay. Estou precisando de um substituto na balada. Poderia me recomendar alguém?

Penso, penso, penso...
Porsche.
Porsche trabalhou em um bar anos atrás.

        Kim, acho que meu irmão. Mas preciso confirmar com ele primeiro.

Tudo bem, tudo no seu tempo (contém ironia).

          Idiota. Eu vou confirmar hoje     mesmo, só estou esperando ele chegar em casa. Agora me deixe em paz.

Desligo o celular, indo tomar meu esperado banho.

Após alguns minutos, desço para ver se Porsche havia chegado. Eu precisava contar tudo que estava prestes a acontecer e fazer a proposta de emprego a ele.

- Você já está aí, irmãozinho. – Ele percebe minha presença, segurando as infinitas contas e dívidas.

- Porsche, preciso te contar algumas coisas. – Sento ao seu lado. - Eu consegui uma vaga de emprego pra você. É no mesmo lugar onde eu trabalhei.

- Sério? Isso é ótimo. Mas... Como assim  “trabalhei”.

- Eu pedi minhas contas, irmão. Aceitei algo que pode me render muito mais dinheiro.

- Porchay. Que história é essa? – Porsche está irritado. E com razão.

- Então... Meio que... eu vou fingir ser o namorado de Kimhan?

- O que? Isso só pode ser brincadeira. Aquele garoto é um babaca.

- Eu sei, eu sei. Mas pensa, isso vai ajudar tanto a gente...

- Tá, mas e depois? Até quando esse teatro vai durar?

- E-eu não sei, mas... eu vou fazer ele me dá outro emprego, quando tudo isso acabar.

Porsche caminha de um lado para o outro, respirando pesadamente.

- Então tá bom, eu vou deixar você participar disso. Mas se ele tentar passar a perna em você, eu quero que você me conte, ouviu? Eu não vou deixar ele sair impune dessa.

- Pode deixar, irmão.

Nos abraçamos fortemente, eu sentia falta desse contato. Porsche é a única família que tenho.

••••••••

Kim

Ei, Kim. Meu irmão aceitou.

Certo, obrigado gatinho.❤️