Apenas um capítulo onde Wednesday se sente culpada com algumas de suas brigas com Enid; Onde o passado de Wednesday a assombra constantemente.
Apenas escritas da autora; sem rumos e sem saber onde irá acabar.
WEDNESDAY POV;Escutei o barulho do vento ecoar, a partir de uma fresta de alguma janela aberta, me atrapalhando em um de meus sonhos mortais, impedindo-me de pegar ao sono novamente, graças as certas lembranças que me atingiram de umas das minhas recentes brigas com Amber. Levantei meu corpo, saindo de minha posição confortável, me sentando na cama, para ser exato em sua beirada. Encarando o outro lado do quarto vazio, não gostava daquele sentimento, onde parecia que unhas estavam sendo cravadas em meu peito, onde me impediam de respirar e pensar, era uma dor, mas não uma dor boa. Dessa vez, era uma dor dolorida que acertava onde nem sequer estava machucado.
Me permiti colocar um de meus pés cobertos por uma meia ao chão gelado, o qual foi possível ouvir um estralo, graças a madeira já antiga, senti o vento bater em minhas costas, trazendo comigo todas aquelas incertezas que antes, já se faziam presente, mas agora, faziam um peso em dobro em meus pensamentos, os quais que não paravam um segundo sequer. Levantando da cama, em passos pequenos e desconcertantes fui até a porta, onde coloquei meus punhos na maçaneta, fazendo uma certa força ao agarrar, virando-a e puxando para abrir, soltando um longo suspiro.
A casa trazia um ar de solidão e tristeza, onde meu corpo e mente pareciam se afetar cada vez mais, ao seguir naquele ambiente, naquele corredor, onde haviam fotos de Amber, ou fotos minhas... Na época que eu ainda estava com aquela pessoa. Essa era uma das piores partes de brigar com a garota de olhos castanhos, sempre que eu saia de nosso quarto, por morarmos juntas, tinha que enfrentar aquele corredor até chegar a cozinha, onde grande parte das vezes me sentia angustiada e com um nó em minha garganta.
Ao chegar no cômodo desejado, dei um longo suspiro, caminhando até a pia, pegando um copo de vidro em um dos armários, o copo refletia minha face; com olheiras além do normal, apática, mórbida e cansada. Era assim que se alguém de fora visse iria se referir a mim naquele momento, liguei a água que insistia ter uma grande pressão e cair no copo de forma agressiva, onde exalava um grande ruído do copo se enchendo, quando o copo se fez completo com o líquido transparente, levei-o para minha boca, afim de afogar toda aquela angústia e palavras que eu não disse e que me atormentavam, tentava lavar minha garganta com todo aquele líquido que insistia em doer a cada gole.
O passado é fixo, é que jamais irá mudar. Dizem que nós aprendemos com o erro do passado e que levamos como aprendizado, mas sendo bem sincero, a única coisa que eu ganhei do passado foi o trauma, e toda aquela culpa que senti, tentei me limpar inúmeras vezes, tentando apagar os resquícios do passado da minha alma, mas ele ainda estava lá, porém, eu pensava que era mais fácil seguir como se ele nunca tivesse acontecido, até que ele chegasse para me assombrar, parecia fácil, até eu perceber que quanto mais eu o escondia, mais eu sentiria, ele nunca vai mudar, você pode mudar o futuro, mas o passado sempre vai estar lá para cobrar a ti, e era disso que eu tinha medo.
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𝐈𝐦𝐩𝐫𝐮𝐝𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 - Wenclair OneShorts +18
Fiksi Penggemar𝖰𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝗆𝖺𝗂𝗈𝗋 𝗈 𝖼𝗈𝗇𝗌𝗎𝗆𝗈, 𝗆𝖺𝗂𝗈𝗋 𝗈 𝖽𝖾𝗌𝖾𝗃𝗈 𝖾 𝖺𝗆𝖻𝗂𝖼̧𝖺̃𝗈. 𝖴𝗆 𝖺𝗍𝗈 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗊𝗎𝖾𝗇𝗍𝖾, 𝖻𝖺𝗇𝖺𝗅, 𝖾𝗋𝗈́𝗍𝗂𝖼𝗈 𝖾 𝗂𝗆𝗉𝗋𝗎𝖽𝖾̂𝗇𝗍𝖾. '' 𝙄𝙢𝙥𝙧𝙪𝙙𝙚𝙣𝙩𝙚 ; 𝘲𝘶𝘦 𝘰𝘶 𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦́ 𝘱𝘳𝘶�...