Prólogo

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Hope e Elizabeth ficaram encarregadas de apresentar toda a escola para os novatos e depois de uma tuor bastante cansativa, as duas decidiram pedir o dia livre a Caroline, não que achassem que a loira iria concordar com aquilo, entretanto, não custava pedir, elas planejavam passar a tarde vendo filmes com Mg, eram nesses momentos em que Lizzie sentia uma falta absurda de sua irmã, porém precisava acostumar-se com a distância, além disso, ficava feliz em saber que Josette estava feliz na Bélgica, ela sempre quis independência, descobrir quem ela verdadeiramente era e aquela era a oportunidade perfeita, Lizzie sabia que não podia ser egoísta com Josie.

As duas caminharam e pararam em frente a porta da sala de Caroline.

Lizzie bateu, recebendo uma confirmação de que podiam entrar, quando o fizeram, encontraram professor Vardemus sentado na cadeira em frente a mesa da diretora.

Hope imediatamente lembrou de algo.

Josie.

Observei a chave perfeita e livre de rasuras, a única coisa que chamava a atenção, além do nome perfeitamente esculpido na chave, eram minhas digitais ali, duas marcas cobrindo todo o nome dela, do J até o e, como se eu tivesse marcado de propósito.

Com certeza essa não vai abrir a porta, ela não é o problema.

Hope lembrou exatamente daquele momento em particular, e aquela dúvida ficou em sua mente nesse momento. Lembra de ter pensando sobre, mas aquilo desapareceu da sua mente por todo esse tempo, até agora, quando viu Vardemus sentado na cadeira.

- Oh, meninas! O que fazem aqui, algum problema? - Caroline perguntou, docemente.

- Não, realmente. Hope e eu apenas desejamos a tarde de folga. - Lizzie pediu, sorrindo falsamente, esperando que aquilo fosse convencer sua mãe.

- Claro, querida. - Lizzie sorriu animada.

- Oi, meninas. Vejo que fizeram as pazes. Da última vez que as vi, queriam se matar. - Hope e Lizzie riram.

- Nós estamos trabalhando nisso. - Lizzie cutucou Hope, que sorriu, revirando os olhos.

- Quando nos vimos, você me prendeu no Chambre de Chasse. Tinham chaves com nomes das pessoas importantes para mim. - Hope iniciou o assunto, ainda em dúvida se perguntaria sobre o que a estava fazendo ficar confusa.

- É, claro. Suponho que tenha a feito pensar. - O professor comentou.

- Na verdade, deixou algumas dúvidas. - Foi capaz de revelar. Lizzie e Caroline prestavam atenção na conversa, curiosas.

- Sinta-se confortável para expor suas dúvidas. - Ele lhe lançou um sorriso doce.

- Não. Não deve ser nada demais. - Negou, mas a vontade absurda de perguntar a consumia.

- Se não é. Fale. - Insistiu. Todos percebiam que a tríbrida queria sanar suas dúvidas.

- Okay, hum... Em uma das chaves, tinham espécies, era como se eu tivesse marcado o nome da pessoa, cobrindo com minhas digitais, como sendo de propósito. - Vardemus arregalou os olhos. Existia um livro sobre o Chambre de Chasse, no capítulo sobre chaves, lembrava de ter visto sobre rasuras e deformações nas mesmas e seus significados.

Também há algo sobre aquilo.

- Não é uma coisa tão boa. - Foi tudo que limitou-se a dizer. - É claro, a depender da pessoa, você é uma boa pessoa Hope. O que transforma sentimentos em coisas ruins somos nós e nossas atitudes. Não se preocupe com isso. - Ele assegurou, querendo conforta-lá. Imaginava que Hope não era o tipo de pessoa que sentiria algo assim e agiria para prejudicar alguém.

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