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A mais nova das duas ruivas estranhou a atitude daquele de cabelos escuros com ela. As palavras que saíram da boca dele eram o que a deixava ainda mais confusa. Sua irmã, Clary, também ficou brava pela falta de desculpas daquele rapaz, deixando Alyssa e seus dois amigos pensando que era uma brincadeira das gêmeas, já que nenhum dos dois tinha visto algum rapaz por perto.

Alyssa se aproximou dos que estavam com ela, sem esconder por um segundo o quão estranha foi a conversa que teve no início com aquele rapaz. No entanto, algo mais parecia chamar sua atenção, eram aqueles olhos cor de avelã que a prenderam completamente.

— Vocês viram aquele idiota de cabelos escuros?

— Você quer dizer o cara imaginário com quem você estava conversando? — perguntou Simon.

— Não, o cara sexy que está correndo em direção ao Pandemônio.

— Alyssa, não tem ninguém lá.

— Eu não o chamaria de sexy. — Menciona minha irmã. — Ele é um idiota que não se desculpou.

— Viram? Clary o viu, então eu não estou ficando louca.

— Do que diabos vocês estão falando? Não tinha ninguém. — Afirma Morryn.

Trocar olhares entre eles e na direção para onde o rapaz correu me fazia sentir como uma louca. Talvez o bolo estivesse estragado ou estivesse à venda por muito tempo, fazendo eu alucinar, mas eu o comi tão gostoso que duvido muito que seja isso.

— Aly, o que tinha naquele bolo que você comeu?

As duas ruivas trocam um daqueles olhares que assustam quem as conhece, estavam planejando algo sem usar uma única palavra, apenas seus gestos refletidos sutilmente, mas evidentes para a outra; a mais velha tira o casaco verde e o deixa no carro ao mesmo tempo em que sua irmã abre o dela, revelando as blusas presenteadas por Dot.

— O que vocês vão fazer? - pergunta Morryn.

— Em busca de respostas, claramente.

— Vocês não podem. Sua identificação falsa é péssima.

Ignorando seu melhor amigo, as duas seguem decisivamente em direção ao clube. Na entrada, foram detidas pelo segurança, mas ele as deixou passar depois de examinar a pequena Alyssa com o olhar, superando aquele momento desconfortável e adentrando o clube, observando o local em busca daquele mesmo rapaz estranho com tatuagens visivelmente distintas.

— Vou falhar em conseguir umas bebidas para o seu aniversário.

— E eu vou falhar junto com você — ambos saem nos deixando, a mim e a Clary.

— Aposto que vão se entregar a todas essas pessoas.

— Por algo usaram a palavra "falhar".

Em um dos sofás com uma visão privilegiada para saber quem entra e sai do clube, o líder da facção dos bruxos conseguiu avistar uma das duas ruivas, especificamente a mais nova, notando uma certa semelhança com o homem cujo sangue demoníaco corre em suas veias.

As duas irmãs continuaram avançando ao notar o rapaz acompanhado por outro com tatuagens semelhantes, ignorando tudo ao redor.

— Você notou aquele movimento? — sussurra Clary no meu ouvido.

— Como se fosse um sinal ou um código. Em que diabos estamos metidas? Em algum filme idiota de espiões, Missão Impossível ou algo do tipo?

— Uau, fazem 18 anos e já ficam selvagens.

Percebo um cara indo naquela direção, então entrelaço meu braço com o dele. Ele olha sério para mim antes de mudar seu rosto para um sorriso grande refletindo um brilho roxo em seus olhos. Acho que é por causa das luzes do clube. De relance, vejo minha irmã fazendo o mesmo que eu.

Magic - 𝘼𝙡𝙚𝙘 𝙇𝙞𝙜𝙝𝙩𝙬𝙤𝙤𝙙Onde histórias criam vida. Descubra agora